sábado, 3 de janeiro de 2009

ABENÇOADO ANO NOVO


Ao examinar o calendário essa manhã, vi que já estamos no dia 31 de dezembro de 2008. Último dia desse ano. Ao mesmo tempo que pensamentos de lástima por desperdíco de tempo precioso nos 366 dias do ano que se finda, sei que pensamentos de expectativa brotam com relação ao ano que se inicia.

“O que será que vem pela frente? Vou conseguir aquele emprego? Vou vender a casa? Vou comprar mais uma casa? Vou comprar meu primeiro carro? Vou comprar um terceiro carro? Vou casar? Vou ter filhos? Vou conseguir me formar?”

Esses são apenas alguns pensamentos que sei passam pela cabeça de muitas pessoas nessa noite de transição do velho para um novo ano.

Mas, como eu estou fazendo economia de minhas preocupações, porque não levam a lugar algum a não ser ao hospital com dores por todos os lados, comecei a filtrar o que realmente TENHO que me preocupar no ano novo...

Fui repensando uma a uma e descartando-as sem pena e sem piedade. Apenas uma deixei. Vou mantê-la e fazer tudo que precisar para alcançar esse objetivo: Compartilhar o caminho da salvação em Jesus Cristo com aqueles que ainda não O conhecem como Senhor de suas vidas.

E se for esse ano? E se for em 2009 a volta do Senhor? Quantos da minha família vão ficar de fora? Quantos dos meus amigos não vão participar das bodas do Cordeiro?


Quantos daqueles com quem eu trabalho todos os dias da semana não serão arrebatados?


Isso sim me preocupa. Mas, preocupação não é bom. Jesus disse para não nos preocuparmos com dia de amanhã e eu quero obedecer a Ele.

O que fazer, então? Claro! Vou tirar essas 3 letrinhas P - R – E.

Vou deixar apenas OCUPAÇÃO.

Sim, uma ocupação de todos os filhos de Deus que já experimentaram a alegria que não vai mais sair de dentro dos nossos corações: compartilhar essa alegria no ano de 2009, para que se o nosso Senhor chegar, nos achar fazendo assim. “Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.” Lucas 12.43

Esse é o meu desejo para todos os meus irmãos em Cristo, que o compartilhar de sua fé em Jesus seja sua OCUPAÇÃO em 2009.

Para todos um abençoado Ano Novo!

“Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará.”

Salmos 37.5

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O Verdadeiro Sentido do Natal


César Augusto governou o Império Romano de 27 a.C a 14 d.C. Como sabemos, a sede do Império era Roma e de lá emanavam todas as ordens a serem cumpridas pelos povos subjugados, inclusive os judeus. Entre os anos de 6 e 4 a.C. o imperador ordenou um recenseamento, e todos deveriam ir a cidade de sua família, para darem seus nomes. Sendo José da família de Davi, teve que viajar até Belém com sua esposa Maria que estava grávida.


De acordo com o Profeta Miquéias, Belém seria a cidade de onde viria o Messias: “E tu Belém entre milhares de Judá, de ti sairá O que será Senhor em Israel...” Miquéias 5.2.


Cumprindo o tempo determinado, Jesus nasceu em um quarto de uma estalagem como está escrito em Gálatas 4.4: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou o Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei”.


Como o quarto estava cheio (o quarto era um tipo de ambiente com muitas camas para os hóspedes), o dono da estalagem ofereceu um espaço no estábulo, onde José e Maria poderiam ficar. José aceitou, pois Maria estava prestes a dar à Luz. No lugar não havia cama, rede ou berço.


Sendo assim, José colocou o bebê Jesus em um cocho, onde os animais comiam.


Nos campos da Comarca de Belém, os pastores vigiavam o seu rebanho contra o ataque das feras. Quando, de repente, apareceu um anjo do Senhor através de uma nuvem luminosa causando grande temor. Porém, as primeiras palavras dele trouxeram confiança; ele era o porta-voz de Deus trazendo “Novas de Grande Alegria” para todo o povo de Deus.


O coro celestial era composto por servos celestiais de Deus (Daniel 7.10). Glória a Deus que levara a efeito esse maravilhoso acontecimento e a Paz que Jesus Cristo estava trazendo pertence ao homem de boa vontade. Essa Paz significa a reconcialiação entre Jesus e o homem, e entre o homem e o seu próximo. Ela só é possível aos homens de boa vontade, mesmo em situação adversa como ódio, dificuldades, tensão e atribulação.


Os pastores partiram para Belém e lá encontraram José, Maria e Jesus. Narraram as palavras ouvidas na vigília da noite. Além de José e sua família, outras pessoas estavam presente. Maria se mantinha calada e pensativa na grandiosidade do acontecimento. Só trinta anos depois ela passou a compreender melhor: milagres, curas, perseguições, rejeição, prisão, condenação, crucificação e finalmente a ressurreição do seu filho Jesus.


A celebração do Natal é a comemoração pela Salvação que Cristo nos dá. As honras pertencem a Jesus Cristo e não a papai noel ou a qualquer outro ser. A humanidade come, bebe, troca presentes, se embriaga e diz que está comemorando o Natal. Mas, não sabe o que significa o seu verdadeiro sentido.


A mesa do cristão verdadeiro deve ser assim no dia do Natal: a justiça temperada com o sal do nosso testemunho; o amor regado com a ação e não apenas com palavras; o respeito à dignidade humana adoçado com atitudes concretas; o temor e a fidelidade a Deus temperados com a adoração e a proclamação do Seu nome.
O Natal é alegria no Espírito Santo: “Porque o Reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na Paz e na alegria no Espírito Santo.” Romanos 14.17.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Jesus Aparece ao apóstolo João na Ilha de Patmos – Ap 1.9-20

Por ordem do Imperador Domiciano, João estava preso, exilado na escabrosa Ilha de Patmos ao sul da Ilha de Samos, por causa da sua fidelidade à Palavra de Deus, por seu testemunho acerca de Jesus Cristo e por não cultuar o Imperador como divino.


A ilha de Patmos distava 23 quilômetros da cidade de Mileto, tinha 16 quilômetros de comprimento e dez de largura. Era usada para prender foras da lei. Quando o Imperador Nerva assumiu o poder, mandou soltar a João.


Todos os cristãos são participantes do Reino de Deus através da perseverança. Mesmo nas aflições, atribulações e perseguições. Jesus Cristo alcançou o Reino de Deus pela cruz e nós temos que seguir as Suas pegadas.


João foi inspirado pelo Espírito Santo em um domingo (os cristãos deixaram o sábado judaico pelo domingo da ressurreição de Cristo, passando a ser chamado de Dia do Senhor). A trombeta simboliza vitória, então “voz de trombeta” significa voz vitoriosa.


As igrejas são identificadas pelas cidades-chave da província romana da Ásia Menor.


Os candeeiros ou castiçais são símbolos celestiais das Sete Igrejas.


Filho do homem se refere a Jesus (Daniel 7.13) vestido com a Sua roupa real ou sacerdotal, mostrando pureza e realeza e cingido com o cinto de ouro como sinal de dignidade (Daniel 10.5). Andando no meio das Sete Igrejas, unindo o celestial ao terreno, segurando-as em Sua mão, mostrando a sua soberania bem como a segurança delas.

Sabemos que Jesus não é assim com se apresentou a João. Porém Ele achou conveniente se apresentar daquele modo simbólico, para transmitir mensagens através de cada detalhe:


Os cabelos brancos simbolizam santidade e eternidade (Daniel 7.9).


Os olhos vermelhos simbolizam o conhecimento que Jesus tem do íntimo do homem e de tudo que há no universo (João 2.25 e Daniel 10.6).


Os pés reluzentes simbolizam força, fortaleza e resistência (pois o cobre resiste à ferrugem) (Daniel 10.6 e Ezequiel 1.7)


A voz de muitas águas simbolizam autoridade sobre todos os povos (Daniel 10.6).


As Sete Estrelas que Jesus segura com a Sua mão direita simbolizam os pastores das Sete Igrejas (só Jesus tem poder sobre as Igrejas).


A espada simboliza o poder da Palavra de Deus e o julgamento esmerado e penetrante dos feitos dos homens (Isaías 11.4 – Hebreus 4.12 e Efésios 6.17).


O brilho da face simboliza luz, majestade e glória de Deus e de Cristo (Mateus 17.2).


A reação de João foi idêntica a de Isaías (Isaías 6.1-8); a de Daniel (Daniel 10.9); a de Ezequiel (Ezequiel 1.28); a de Pedro, Tiago e João (Mateus 17.6) e a de Paulo (Atos 26.14).


Jesus procurou tranquilizar a João ao dizer que era o Senhor de tudo, ressuscitou dos mortos e tinha o controle de todas as coisas, inclusive da morte e do túmulo. Disse mais que o hades dará conta de todos os corpos por ocasião da ressurreição final, vencendo assim os dois maiores inimigos do homem (a morte e o túmulo).


Jesus mandou que João escrevesse os fatos ocorridos em um presente recente, no presente e no futuro. O Cristo Redentor, Santo, Majestoso, Onisciente, Onipotente, Onipresente está de pé no meio das Igrejas e tem a sorte delas na Sua mão e diz: “Não temas, eu morri, porém estou vivo para sempre. Tenho a chave da morte e do túmulo para fazer com que eles (a morte e a sepultura) libertem todos no Grande Dia da Ressurreição Geral. Não temeis ir para o lugar do qual Eu tenho a chave. Podereis ser perseguidos até a morte, mas Eu sou o vosso Rei e o vosso Libertador.”


Os sete anjos são os Pastores das Igrejas.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Revelação de Jesus – Ap 1:1-8

Os cristãos estavam sofrendo muito com as perseguições impostas pelo Império Romano e pelos judeus infiéis. Tais perseguições começaram desde os tempos de Jesus, tanto é que O crucificaram covardemente sem que Ele tivesse a oportunidade de se defender. Sempre houve perseguições locais como a de Nero em Roma em 64 d.C. (Nero reinou de 54 a 68 d. C.), mas foi Domiciano que decretou uma perseguição geral, abrangendo todas as províncias em 95-96 d. C. (Domiciano reinou de 81 d.C. a 96 d.C.). Diante da situação deseseperadora – cristãos trucidados, inclusive os apóstolos – Deus, então, mandou uma mensagem para o Seu povo salientando a lealdade, a fé e a vitória final sobre o mal. Foram palavras confortadoras e encorajadoras da parte de Deus através de Jesus Cristo.

Versículos 1 e 2 – Revelação é o desvendamento de algo que estivera oculto, mas que deve acontecer brevemente e os servos do Senhor têm que tomar conhecimento. Esse algo oculto era a Queda do Império Romano. Portanto, Deus exigia a fidelidade a Cristo até a morte.

O Apocalipse é uma carta, um drama, uma profecia, uma revelação (Sugiro a leitura do livro de Daniel, para ajudar a compreender melhor o livro de Apocalipse.)

O apóstolo João escreveu o livro em 95 d.C. quando estava preso na Ilha de Patmos em consequência da perseguição de Domiciano. João era testemunha ocular, porque desde jovem fora escolhido por Jesus para ser Seu apóstolo e por isso seu testemunho era irrefutável.

Versículo 3 – Deus manda uma bênção tanto para o Pastor com para as ovelhas que ouvem e obedecem ou guarda em seus corações a Palavra para fazer uso dela na vida prática, pois o tempo está próximo, isto é, o fim dos tempos ou o tempo do cumprimento das profecias deste livro.

VV 4 a 6 – Mais adiante veremos que a revelação foi endereçada às Sete Igrejas localizadas na Ásia Menor. Cada uma delas recebeu uma carta específica, de acordo com o comportamento de cada uma. João está saudando-as em nome de Jesus Cristo. Não somente as Sete referidas, mas também, todas as Igrejas em todo o tempo.

Graça é aquele favor de Deus imerecido (nós não merecemos, mas Deus é misericordioso) através de Jesus Cristo.

Paz é a confiança interior que capacita o crente a andar corajosamente através da tempestade e do tumulto. Paz não é isenção de luta, de guerra, de perseguição, de sofrimento, de dor. Paz é confiança em Deus em qualquer circuntância bem diferente da paz do mundo que se caracteriza pela riqueza, boa aposentadoria, casa própria, carro do ano, boa saúde, filhos formados, muitas fazendas, muitos amantes, poupança etc.

A Graça e a Paz são enviadas por Deus, Espírito Santo e por Jesus Cristo.

Primogênito dos mortos significa o primeiro a ressuscitar dos mortos.

Príncipe dos reis da Terra é uma declaração de louvor que através da morte obteve o Seu poder sobre todos os reis e tornou-se soberano absoluto. João procura mostrar o contraste entre os reis de Roma (fracos e transitórios) e Jesus com o Seu reinado forte, poderoso e permanente.

O cristão não deve procurar a morte, porém deve estar pronto para morrer em defesa do Evangelho, com aconteceu com Jesus.

Jesus nos fez reis e sacerdotes, isto é, todos nós somos sacerdotes (apóstolos, embaixadores) de Cristo e mediadores entre Ele e aqueles que não O conhecem. O sacerdócio não é privilégio de uns poucos e sim de todos os cristãos.

VV 7 e 8 – Todo o olho o verá significa que Jesus julgará toda a humanidade, ninguém ficará de fora, não escapará um sequer. A vinda de Cristo será um acontecimento terrível para todos aqueles que participaram direta ou indiretamente da Sua morte; bem como para todos os que não querem ouvir a Palavra, que não dão ouvidos aos Seus sacerdotes que pregam todo o tempo e fora de tempo a respeito do Seu amor pelos homens perdidos.

As tribos chorarão por não terem aceitado a Cristo com Único e Suficiente Salvador.

Sim, Amém. Significa: “Que assim seja!”

Alfa e Ômega são a primeira e última letras do alfabeto grego, significando que Deus é o Princípio e o Fim ou o Primeiro e o Último (Cristo é o Começo e o Fim de tudo que existe no universo).

Deus abençoe a todos em o nome de Jesus. Amém.

sábado, 8 de novembro de 2008

O Livro do Apocalipse

Vamos dar início a algumas considerações sobre o livro do Apocalipse. Para o entendimento desse livro, é de vital importância que entendamos a simbologia dos números, dos algarismos presentes no texto escrito pelo apóstolo João quando prisioneiro na Ilha de Patmos.

O número “1” – Simboliza Unidade, a Existência Independente, Único, Só.

O número “2” – Simboliza a Fortaleza, Confirmação, Coragem, Poder Confirmado, Energia Redobrada.

O número “3” – Simboliza a Perfeição Divina (Pai, Filho e Espírito Santo). Simboliza também o amor paternal, maternal e filial.

O número “4” – Simboliza o Mundo Perfeito (o homem primitivo pensava que a Terra era uma superfície plana com os respectivos pontos cardeais – Norte, Sul, Leste e Oeste – dos quais provinham quatro ventos sob o poder dos quatro anjos).

O número “5” – Simboliza a Perfeição Humana (após meditar sobre o Pai, Filho e Espírito Santo e também sobre o pai, mãe e filho, o homem voltou-se para si mesmo e considerou perfeitos os homens que tinham cinco dedos, em comparação com aqueles que tinham mutilações decorrentes de guerras.

O número “6” – Simboliza a fatalidade, a queda, a falha; porque ele nunca alcança o 7 que é a perfeição. Tem condições para ser grande por estar próximo ao “7” mas falha nas medidas. Tem significado sinistro para os hebreus como o “13” tem para nós (por causa das 13 pessoas que estavam à mesa por ocasião da Ceia e uma delas traiu Jesus Cristo).

O número “7” – Simboliza a Terra coroada pelo Céu por ser a combinação de 3 + 4 = 7 (Perfeição Divina + Mundo Perfeito). É o número mais sagrado para os hebreus.

O número “3,5” – Simboliza algo incompleto ou imperfeito, pois mostra que o “7” foi cortado em dois, isto é, anseios e aspirações não realizados. Vamos ver no Apocalipse que o “3,5” representa o mundo à espera de algo que ainda não apareceu; por isso os homens estão em desespero e confusão buscando paz e luz.

O “3,5” toma várias formas: um tempo, de tempos, metade de um tempo, 42 meses, 1260 dias, sempre simbolizando algo incompleto ou imperfeito.

O número “12” – Simboliza a Religião Organizada – 12 tribos de Israel, 12 apóstolos de Jesus, 12 portas da Cidade Santa. O número “12” foi reduplicado para 144.000 (cento e quarenta e quatro mil) quando João desejou mostrar no Apocalipse o número perfeito dos que foram selados para a vida eterna junto ao Pai. Os 144 simbolizam relatividade e não absolutividade como pensam os Testemunhas de Jeová. Isto é, 144 mil simbolizam bilhões de pessoas e não apenas 144 mil pessoas apenas.

Obs. Alguns múltiplos de 5 são considerados números perfeitos:

O número “10” – É o resultado de 5 x 2 – Temos os Dez Mandamentos que englobam todos os deveres do hmem tanto para com Deus como para com o próximo.

O número “70” – É o resultado de 5 x 14 ou de 10 x 7 – É um número muito sagrado ou perfeito. É o símbolo da perfeição. O sinédrio era composto por 70 anciãos (Sinédrio era a Suprema Corte judaica).

O número "70 x 7"– Simboliza o perdão. Setenta vezes sete não é 490 vezes e sim quantas vezes sejam necessárias, conforme Jesus ensinou.

O número "1000" – Simboliza a Perfeição elevada à potência máxima. É o complemento de tudo.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

A Sabedoria de Salomão - 1 Reis 3:5-14

Deus procurou investigar os verdadeiros interesses e intenções de Salomão. Veja que ele antes de pedir a Deus o que desejava, agradeceu tudo o que o Senhor fizera pelo seu pai Davi e por ele próprio ao colocá-lo no trono. O cristão tem que agradecer as bênçãos recebidas das mães de Deus. Deus quer participar tanto das angústias quanto das vitórias dos seus filhos. Ele enxuga as lágrimas e quer sorrir conosco também.Salomão era novo, mas não era um menino. Ele quis mostrar a sua limitação e incapacidade diante de Deus e que a responsabilidade era muito grande.

Que diferença entre Salomão e os mandatários gentios, os quais são autoritários, ingratos, mal agradecidos, vingativos, imponentes, convencidos, irreverentes e auto-suficientes. Se auto-intitulam salvadores da Pátria, mas não passam de enganadores do povo, mentirosos, parciais, impatriotas, incapazes, corruptos, limitados e hipócritas. Muitos se dizem cristãos, porém nunca os vi agradecendo a Deus pela vitória. Seus agradecimentos são direcionados aos eleitores, seus deuses, seus amigos, suas família, seus patrocinadores, a imprensa, as coligações e a televisão.


Salomão era culto, intelectual, estudado, no entanto não era suficiente o seu saber. Por isso, ele pediu a sabedoria do alto.
Salomão estava preocupado com o bem estar do seu povo. Os mandatários gentios, falsos cristãos, não estão nem aí. Viram as costas para o povo que os elegeu, se preocupam unicamente com os seus familiares, são políticos profissionais e mercenários.As palavras de Salomão agradaram a Deus. Agradar a Deus deve ser o objetivo de todos os homens através de suas vidas, dos seus atos, das suas ações e do seu testemunho cristão; procurando fazer sempre a vontade de Deus e fazendo bem ao próximo. Deus congratulou-se com o jovem rei por seus juízos de valor e peo seu altruísmo.
Além do que Salomão pediu, Deus deu-lhe o que não pedira: riqueza e glória. A riquezafoi adquiria por causa da sabedoria que Deus lhe deu, isto é, tudo que ele fazia dava certo. Deus é assim. Ele gosta de sinceridade, humildade, pureza de coração, obediência a Ele e dependência total a Ele, sempre em o nome de Jesus.
Os filhos de Deus devem orar a Deus e pedir orientação na escolha dos bons candidatos para que possam governar e legislar com imparcialidade, decência, competência, probidade, humildade. Que encarem de frente os problemas que têm atormentado o nosso povo.
Mas, como crentes fiéis a um Deus que não muda nunca, não podemos confiar em homens, porque eles falham sempre: "
Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!" Jeremias 17.5.

Apesar de o resultado das eleições no nosso país e no mundo, temos que manter em nosso coração que na verdade, não importa quem ganhe as eleições, porque sabemos quem está verdadeiramente no controle e guardamos no coração a certeza que:

  • A Bíblia ainda terá todas as respostas.
  • Oração funciona.
  • O Espírito Santo ainda está conosco.
  • Deus ainda está presente nos louvores do seu povo.
  • Deus ainda está ensinando e curando.
  • Ainda haverá hinos de louvor a Deus sendo cantado.
  • Deus ainda abençoa seu povo.
  • Ainda há tempo para a mensagem salvadora de Cristo na cruz.
  • Jesus ainda nos ama.
  • Jesus ainda salva os perdidos.
  • Sendo assim, é ou não é maravilhoso conhecer e confiar num Deus Poderoso que, independente dos governantes humanos, SEMPRE ESTÁ NO CONTROLE DE TUDO!!!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Alegria nas Tribulações – Tiago 1:1-18

Tiago é a forma aportuguesada do hebraico Jacó. Ele era proeminente na Igreja de Jerusalém. Servo era uma palavra degradante, porém em se tratatando do relacionamento do homem para com Deus e Jesus Cristo, ela assume uma conotação de respeito, obediência e dependência total.


A carta de Tiago é endereçada às Doze Tribos da Dispersão, naturalmente fazendo alusão à Diáspora, isto é, a dispersão dos judeus em 70d.C, quando os romanos destruíram Jerusalém, forçando os judeus a se espalhar pelo mundo.

Sendo assim, Tiago estava se dirigindo aos judeus que residiam entre os gentios fora da Palestina (I Pedro 1.1)


Tiago diz que o cristão deve se regozijar nas provações e tentações (aflições, perturbações, dificuldades) porque elas podem ser o caminho para ele mostrar perseverança e a bênção de se tornar perfeito e completo.


As provações são uma oportunidade para o desenvolvimento da perseverança, e esta é uma das marcas da autêntica vida cristã, segundo Tiago.


Perseverança é a confiança em Deus, constância ou persistência na fé nEle. A vida cristã amadurece à medida que a pessoa persevera, confiando obstinadamente em Deus quando das dificuldades, tragédias e problemas da vida. Esta confiança perseverante é o contexto para o progresso do crente em se tornar perfeito e completo (maduro e adequado).


Tiago diz: “Visto que vocês têm falta de sabedoria”, isto é, não sabem como se portar, como proceder, como agir. A sabedoria é demonstrada pelas obras do bom procedimento. A sabedoria está relacionada com a oração ou diálogo do cristão para com Deus.


Deus dá sabedoria naturalmente, com sinceridade e sem hesitação. Ele não repreende nem lembra as dádivas que deu anteriormente a essa pessoa.


O cristão deve se dirigir a Deus com fé, convicção e não duvidar ou vaciliar, achando que Deus não vai atender por ele não ser merecedor. Porque na verdade, ninguém é merecedor das dádivas de Deus. Ele sim que é misericordioso.


O cristão tem que saber que Deus é doador e benevolente, que deseja ajudar o homem, mas o homem tem que ser dedicado a Deus e disposto a apropriar-se dos dons que Deus dá.


(Seria ir muito longe na interpretação desta passagem, dizer-se que todas as orações não respondidas indicam uma vida insincera).

Rico aqui significa o ímpio ou injusto e pobre significa a pessoa piedosa ou cristã que é oprimida mas é rica espiritualmente por causa da sua fé e espera exaltação.


O termo rico se refere aos exploradores (5.2-4), que perseguem os cristãos (2.6,7) e que enfrentam terrível julgamento (1.10,11 e 5.1-5). Ele que se glorie no seu abatimento, se puder.


Tiago procura encorajar os oprimidos, lembrando-lhes o seu destino final. Ele não está se dirigindo aos ricos, mas aos pobres; embora ele tivesse compaixão dos ricos porque todos os vivos estão pendentes de julgamento.

Primeiramente, Tiago fala que a provação deve ser suportada e a tentação deve ser resistida. Há uma ligação entre provação e tentação, pois em cada tentação introduz-se uma provação. O que suporta a provação é aprovado, e a persistência é a marca dos que amam a Deus.


Deus não é fonte de tentações para pecar com pensam alguns. Tão pouco é culpado pelo fracasso dos que caem. O processo que leva ao pecado começa com a paixão ou inclinação de nosso próprio coração. (Mateus 15.19).


Tiago descreve o poder da cobiça com palavra que se referem a peixe, ou caça, que é atraído ou engodado, enganado por uma isca para ser capturado.


Se o desejo mau não for resistido, levará o homem ao pecado e depois à morte espiritual, isto é, a persistência leva à vida, porém ceder a tentação leva à morte.


Não se engane. Deus não manda tentação e sim boas dádivas. Ele não muda a sua maneira de dar, isto é, não aumenta nem diminui. Não há variação ou mudança. Deus é Pai Criador das luzes ou corpos celestiais e Ele não muda como elas. Os dons de Deus são sempre bons.


Deus regenerou o homem através do Evangelho que passou a ser as primícias das criaturas (Apoc 14.4).

Meditação: “Pode uma mulher esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que não se compadeça do filho de seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, Eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Isaías 49.15).

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

História da Igreja Cristã - Parte III

Diz a História que a esposa do imperador romano Constantino se converteu ao Cristianismo sem que o marido soubesse. Certo dia, quando ele saía para mais uma batalha, ela ficou em casa orando por sua vida. No caminho ele ouviu uma voz que dizia: “com este signo vencerás” e aparecia uma cruz no firmamento. O imperador Constantino fez um pacto consigo mesmo, se vencesse a guerra se tornaria cristão. Venceu a guerra e ao voltar assinou o Edito de Milão (juntamente com o imperador Licínio) que restabelecia a liberdade cristã em todo o Império Romano, desde Roma até o oriente. Isso ocorreu em 313 d.C.

Sendo assim, somente depois de trezentos e treze anos de perseguição, o Estado Romano concedeu liberdade religiosa aos seguidores de Jesus Cristo, até então, conhecidos apenas como cristãos. É muito importante notar que até aqui não havia nenhuma igreja instuída como organização ou nomenclatura. Jesus não deixou uma igreja com placa na porta. Ele instituiu uma mudança de vida, através da qual, seus seguidores se transformam em igrejas vivas, que testemunham da verdade vivida e pregada por Ele.

Após a conversão do imperador Constantino, muitos se achegaram ao Cristianismo, porque agora era a religião do imperador e ninguém queria ser contra o imperador romano. No entanto, não tiveram nenhum encontro com o Salvador Jesus e, portanto, não tiveram nenhuma experiência de conversão e nem tão pouco mudança de vida. Muitos se tornaram cristãos nominais, o que infelizmente perdura até o dia de hoje.

Com a conversão do imperador a religião cristã foi imposta e associada ao Estado. Para assegurar adeptos, os bebês eram batizados assim que nasciam, tornando-se assim cristãos e também controlados pelo Estado Romano.

Constantino era um excelente administrador e político. Ele sabia que sendo cristão angariaria muitos inimigos dentre os judeus e pagãos, o que não seria nada bom para ele e seu império, já desgastado por tantos problemas. Sendo assim, Constantino promoveu uma miscigenação, um tipo de ecumenismo, uma mistura aceitável aos olhos dele e dos companheiros políticos, entre o cristianismo, judaísmo e paganismo.

“Os deuses pagãos com suas imagens perderam o valor para os cristãos, mas e se fizéssemos imagens, estátuas dos mártires cristãos?” Assim pensou Constantino e seus legisladores, porque os pagãos, sem experiência de conversão genuína com Jesus, precisavam se fiar, se segurar, beijar, adorar alguma coisa, um deus de mármore, como estavam acostumados há séculos. E foi assim que surgiram as imagens dos santos para serem adoradas e carregadas nos ombros, contrariando em 100% as ordens de Deus Pai na Sua Palavra, e contrariando a vontade dos próprios mártires, que enquanto estavam vivos, se revoltaram e suplicaram que não se fizessem estátuas deles.

Mas o imperador mandou e assim foram feitas as imagens de Pedro, Paulo, Mateus, e tantos outros ,para serem adoradas, contrariando e entristecendo o Espírito Santo de Deus.

Essas mudanças e concessões começaram a desagradar os cristãos que procuravam ser genuínos e fiéis ao que tinham aprendido e aos ensinos dos apóstolos.

Infelizmente, até hoje, os cristãos nominais, que são batizados ao nascer e não passam por uma experiência verdadeira de conversão através de um encontro com Jesus Cristo, demonstrando isso na mudança de vida, estão iludidos, pensando que estão agradando a maioria, a religião do estado romano.

Andam perdidos frequentando a igreja no domingo e nos outros dias da semana, lá estão consultando espíritos, praticando wicka, bruxaria e outras práticas que em nada estão relacionadas aos ensinos de Jesus Cristo. Mas que se forem perguntados sobre sua religião, respondem que são cristãos. Continuam enganando-se apenas a si mesmos, porque o Imperador Constantino já morreu e o Império Romano já se esfacelou há muitos séculos.

Por isso que escrevo, ou seja, com intuito de evangelizar, esclarecer as pessoas sobre a mensagem verdadeira de Jesus Cristo: “ Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” Efésios 4.14.

História da Igreja Cristã - Parte II

Textos sagrados foram queimados, milhões de cristãos foram presos e muitos martirizados.

Dentre os mártires do Cristianismo citaremos alguns para que todos aqueles que tiverem a oportunidade de ler esta mensagem saibam o que os romanos fizeram com os seguidores de Jesus Cristo, coadjuvados pelos judeus infiéis e brutos.

Inácio – era bispo de Antioquia e foi jogado às feras na arena em Roma.

Policarpo – era bispo de Esmirna (futuramente nós falaremos sobre a cidade de Esmirna).

Foi discípulo do apóstolo João. Aos 86 anos de idade foi preso e o governador romano disse que só o libertaria se ele renegasse o nome de Cristo. A resposta de Policarpo entrou para a História: “Oitenta e seis anos eu O tenho servido e Ele nunca me fez mal; como posso agora negar o meu Salvador e Rei? Eu sou cristão.” Por causa destas palavras, Policarpo foi queimado vivo.

É assim que procede, é assim que fala e é assim que testemunha o verdadeiro cristão. Mesmo que perca a vida, não pode se acovardar e se atemorizar.

Justino – Chamado “O Mártir” foi um dos apologistas cristãos (com a perseguição impostas pelo Império Romano contra os cristãos, surgiram na Igreja os defensores do Cristianismo. Esses homens ficaram conhecidos como apologistas do Cristianismo, isto é, defensores.) Foi martirizado por escrever livros e cartas (como eu faço agora) defendendo a fé cristã contra as acusações dos romanos e judeus.

Tertuliano - Outro apologistas que defendeu o Cristianismo desde a sua conversão até a morte com muita coragem e convicção através dos seus escritos no primeiro século da era cristã. Nasceu e viveu em Catargo na África e escreveu muitas obras. Foi também martirizado pelos romanos e judeus.

Pedro – Também chamado Simão Pedro foi crucificado pelos romanos. Eles agora dizem que São Pedro foi o primeiro papa. Na época do papado Pedro estava debaixo do chão há muito tempo. Onde já se viu defunto ser papa? E mais, defunto que eles mesmo fizeram, matando-o crucificado.

Simão – O zelote, outro apóstolo de Jesus, foi crucificado pelos romanos e judeus.

Mateus – Apóstolo de Jesus. Foi transpassado por uma espada pelos romanos e judeus.

Tadeu – Apóstolo de Jesus. Foi morto à flexadas pelos romanos e judeus infiéis.

Tomé - Apóstolo de Jesus Cristo. Foi transpassado por uma lança por romanos e judeus.

Tiago – Apóstolo de Jesus Cristo. Foi decapitado pelos romanos e judeus infiéis.

Filipe – Apóstolo de Jesus Cristo. Foi enforcado pelos romanos e judeus infiéis e brutos.

Bartolomeu – Apóstolo de Jesus Cristo. Foi enforcado vivo pelos romanos e judeus infiéis.

André – Apóstolo de Jesus Cristo e irmão de Simão Pedro. Foi amarrado a uma cruz até a morte pelos romanos e judeus infiéis.

Matias – Apóstolo de Jesus Cristo que substitui Judas Iscariotes. Foi apedrejado pelos romanos e judeus infiéis.

Estêvão – Discípulo de Jesus. Era diácono. Foi apedrejado pelos romanos e judeus infiéis (Paulo contribuiu e estava presente ao apedrejamento antes de se converter).

domingo, 5 de outubro de 2008

História da Igreja Cristã - Parte I

Nos três primeiros séculos de vida, a Igreja Cristã sofreu muitas perseguições nem só do Judaísmo mas também do Império Romano. Os judeus perseguiam os cristãos porque estes diziam e pregavam que Jesus era o Messias e permitiam que os gentios convertidos participassem das atividades da Igreja sem serem circuncidados. Quem se convertia ao Judaísmo tinha que ser circuncidado, porém quem se convertesse ao Cristianismo não precisava, pois a circuncisão se operava espiritualmente. E assim é até os dias de hoje.


A perseguição aos cristãos pelo Império Romano começou com o Imperador Nero que os acusava de anti-sociais, desleais ao imperador e ateus. A acusação de anti-sociais se baseava no fato de os cristãos não cumprimentarem os vizinhos. Eles agiam assim porque um simples “bom dia” incluia palavras de exaltação ao Imperador que era considerado divino, além de ter que invocar o nome do deus Júpiter. Os cristãos recusavam convites sociais para não participarem de festas pagãs, caracterizadas por verdadeiras orgias.


Eram os cristãos também acusados de desleais ao imperador, porque não o consideravam divino, pois só Deus é divino juntamente com Jesus Cristo e a pessoa do Espírito Santo. Os cristãos eram acusados de ateus, porque ao se converterem ao Cristianismo destruiam os antigos ídolos pagãos feitos pela mão do homem, imagens de escultura vendidas nas lojas apropriadas. Como podemos ser considerados ateus, se adoramos o verdadeiro Deus? Diz a História que o próprio Nero incendiou a cidade de Roma e acusou os cristãos. Com isso, o povo se revoltou e a perseguição se tornou mais violenta.


Até o ano de 250 d.C. as perseguições não eram organizadas; eram perseguições locais porque surgiam aqui e ali. Porém em 250 o Imperador Décio decretou pela primeira vez uma perseguição geral ou universal aos cristãos que atingiu todo o Império Romano. Havia cristãos espalhados por todos os países dominados pelos romanos.


Em 303 d. C. outra perseguição geral foi decretada pelo Imperador Deocleciano, pois ele achava que tudo de ruim que acontecia ao império era por culpa dos cristãos. As Escrituras Sagradas foram queimadas, milhões de cristãos foram presos e muitos martirizados.