sábado, 22 de março de 2008

Li e Gostei

"Quando eu era criança, o material escolar não era essa maravilha de variedade e cores que existe hoje, para tornar o processo de aprendizagem mais agradável. Outro dia, estava numa loja e observava as borrachas. Lindas! Cheirosas! Coloridas! Apetitosas! Isso mesmo, dá vontade de comer. Ah, como eu gostaria de estar na escola agora, para usar esse fascinante mundo do material escolar. Há quarenta anos atrás, tudo era muito diferente. Eu me lembro de uma borracha formada de duas cores: vermelha, para apagar escrita à lápis; azul, para apagar escrita à caneta. Mas, essas eram usadas só pelos alunos de séries avançadas. Havia também as borrachas brancas. Quando você esquecia sua borracha, dependia da boa vontade de algum colega emprestar a você, ou utlizar as que ficavam na caixa de achados e perdidos que a professora deixava usar. Eu tinha um sério problema com borrachas... ou melhor, com erros... Quando eu errava, queria que a borracha fizesse um excelente trabalho, apagasse por completo o escrito, pois eu não queria que a professora visse que eu havia escrito coisa tão estúpida anteriormente. Se eu usasse a borracha errada, mesmo que eu apagasse e apagasse e apagasse... lá estavam as marcas do meu erro e aquilo me enstristecia e me irritava. E eu usava mais e mais força, ferindo o papel com a borracha, o que resultava num buraco horrivel. Muitas vezes, eu chorava, porque agora, não só a professora veria o erro, mas todo mundo podia vê-lo, e também colocar o dedo na cratera.
Mas, havia uma borracha especial. Ela era branquinha, macia... Esse era o segredo, a maciez. Outras também eram brancas, mas isso não fazia delas boas borrachas. Só aquela que era branca e macia conseguia apagar os erros completamente, limpando a folha sem deixar as marcas feias do passado obscurecerem a nova escrita.

Por mais estranho que possa parecer, essa recordação me trouxe à mente a pessoa de Jesus. Nossa vida está cheia de erros e muitas vezes temos tentado apagá-los, usando borrachas coloridas, borrachas caras, ou mesmo uma borracha branca, porém elas não estão resolvendo o problema... Borrachas erradas! Por mais que nos esforcemos, lá estão os velhos sinais acusadores. E se usarmos da força e da violência, resultará num buraco profundo cheio de aflição. Impossível de se esconder.
Mas quando deixamos Jesus limpar esses erros, Ele atua de tal maneira que limpa completamente. Mesmo os mais profundos e horrorosos erros são eliminados da nossa folha de papel para sempre. E sabem por que? Porque Jesus é macio, sim ele diz: “sou manso”. Ele é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
“Diz o Senhor: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.” Is. 1:18.
“Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro. Isa 43:25
Que maravilha! Brancos com a lã! Erros apagados, nem sombra das acusações. Nada! Mas... como pode ser isso? Quando eu usava a borracha branca e macia, podia ver depois do papel limpinho, que a sujeira do meu erro havia passado para a borracha... Assim ocorre também com Jesus: “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.” 1Pe 2:24. “O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.” I Jo 1:7
Sou grata a Deus por ter enviado Jesus, pois eu já experimentei do seu amor salvador e tive meu pecado apagado. Nada me acusa mais diante de Deus. Não há voz interior nem exterior para expor os meus erros nem tão pouco colocar o dedo na ferida, porque não há mais ferimento. Está sarado pelo sangue que nos dá a vida.
Aleluia! Louvado seja Deus e Jesus Cristo nosso Salvador.
Que o Senhor a todos abençoe. Amém!"

(Silvana Rego - o galho nunca cai muito longe da árvore)

RAUL SOARES-MG cidade adotiva


Os primeiros habitantes desta terra foram os índios Boachás, que povoavam as ricas montanhas do córrego que hoje herdou esse nome. Os Primeiros posseiros foram Domingos de Lana e Cassimiro de Lana, que aqui chegaram em 20 de janeiro de 1837, vindos de Mariana (MG). Depois que expulsaram os índios de suas terras, tomaram posse das ricas montanhas do Córrego do Boachá deixando aqui seus colonos para manter a posse das mesmas. Em 1841 venderam essas terras a Francisco Alves do Vale, que ali se fixou com sua família. Os Filhos deste, José, Jacó, Francisco e Manoel Alves do Vale, depois da morte do pai, doaram parte de suas terras ao patrimônio da capela de São Sebastião (Minas Gerais em 1925). A primitiva capela foi fundada pelo Pe. Francisco Antônio de Carvalho, que era vigário de São Pedro dos Ferros e passou a residir junto à capela que criara. Por escritura de 29 de Outubro de 1873 João Pinto de Oliveira aumentou o patrimônio, doando cinco alqueires de terras. O povoado que ali se formou, chamou-se São Sebastião do Entre Rios, pelo fato de localizar-se entre os rios Matipó e Santana. O povoado foi crescendo lentamente e, em 1902, a Câmara Municipal de Ponte Nova, criou o distrito de Rio Casca, e só em 1923 que tornou-se município recebendo o nome de Vila Matipó.
Em 1924 passou a cidade e recebeu o nome de Raul Soares, em homenagem ao então Governador do Estado, o advogado, escritor, jurista, político e professor Dr. Raul Soares de Moura, empossado em 7 de Setembro de 1922 e falecido antes do término de seu mandato devido a problemas cardíacos.
A criação do município de Raul Soares foi autorizada pela Lei Estadual nº 843 de 7 de Setembro de 1923. Já a consolidação (de município) haveria, primeiramente, de se constituir o conjunto de indivíduos para compor os poderes executivo e legislativo. Em outras palavras, constituir a Prefeitura e a Câmara de Vereadores formando, com o povo, a municipalidade desejada e criada.
Então, o novo município de Matipó foi instalado solenemente em 20 de janeiro de 1924 com a posse dos primeiros vereadores eleitos ou instalação da primeira câmara municipal, com mandato de 20 de janeiro de 1924 a 16 de maio de 1927: Joaquim Milagres Sobrinho (que presidiu a sessão inaugural, como o vereador mais votado), João Domingos da Silva, Raymundo Raphael Coelho, José Maria de Souza, Francisco Costa Abrantes, Joaquim José da Silveira e Carlos Gomes Brandão. Assumiu o governo do novo município, o vereador Raymundo Raphael Coelho, eleito presidente da câmara municipal. Naquela época não havia prefeito, cabendo ao presidente da câmara a dupla função.
Portanto, dia 20 de janeiro é o dia da independência, dia do aniversário de emancipação política e administrativa do município que em 19 de Setembro de 1924 mudou a denominação de Matipó para Raul Soares. É, também, o dia do padroeiro São Sebastião.
A cidade é sede da Industrial São Sebastião SA, fabricante das famosas ferramentas Tarza, consideradas as melhores do gênero no Brasil e exportadas para várias partes do mundo, como para os países do Mercosul, Reino Unido e Estados Unidos; também possui expressiva produção de café, que é exportado para vários países - ou seja, Raul Soares é uma cidade exportadora, em que considerável parte de sua produção industrial e agrícola é enviada, geralmente, para todo o mundo. A cidade possui um recanto natural onde vivem centenas de garças, o Paraíso das Garças, lugar de extrema beleza, um dos lugares mais belos desta cidade que honrosamente tem o nome de um dos maiores mineiros de todos os tempos - Raul Soares. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Raul_Soares)

POJUCA-BA - Minha cidade natal



"Pojuca está localizada na região do Recôncavo, a 67 km de Salvador. Possui aproximadamente 30 mil habitantes e tem como rodovias de acesso a BA-93,BA-504, BA-507. Os municípios limites de Pojuca são: Catu, Alagoinhas e Araçás ao Norte; Mata de São João, ao Sul; Itanagra ao Leste e São Sebastião do Passe ao Oeste.
Com uma área de 295 Km², o município de Pojuca tem dois distritos, o da sede e o do Miranga. O município é pouco acidentado, apresentando pequenas elevações ao oeste. Os principais acidentes geográficos são os rios Pojuca, Catu e Quiricó. A cidade tem um clima temperado, com a temperatura média de 25.7ºC,
O petróleo e o gás natural são as riquezas de maior evidência. Por conta disso, a cidade já recebeu o título de Rainha do Petróleo. A Petrobrás instalou em 1962, no povoado de Santiago, a unidade de Absorção de Planta de Gasolina Natural.
A agricultura, pecuária, comércio, extração de petróleo e gás natural, indústrias, principalmente de minérios, comércio e serviços, são as atividades econômicas do município de Pojuca.
De acordo com os dados da Sefaz - Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia, as atividades que mais geram ICMS (Imposto de Circulação de Mercadoria) em Pojuca, são: extração e tratamento de minerais, indústrias de minerais não metálicos, metalurgia, indústrias de espumas, colchões e estofados, mecânica, agricultura e criação de animais, serviços de transportes, serviços comerciais, comércio atacadista e varejista." (http://www.pojuca.ba.gov.br/cidade/perfil.asp)