Diz a História que a esposa do imperador romano Constantino se converteu ao Cristianismo sem que o marido soubesse. Certo dia, quando ele saía para mais uma batalha, ela ficou em casa orando por sua vida. No caminho ele ouviu uma voz que dizia: “com este signo vencerás” e aparecia uma cruz no firmamento. O imperador Constantino fez um pacto consigo mesmo, se vencesse a guerra se tornaria cristão. Venceu a guerra e ao voltar assinou o Edito de Milão (juntamente com o imperador Licínio) que restabelecia a liberdade cristã em todo o Império Romano, desde Roma até o oriente. Isso ocorreu em 313 d.C.
Sendo assim, somente depois de trezentos e treze anos de perseguição, o Estado Romano concedeu liberdade religiosa aos seguidores de Jesus Cristo, até então, conhecidos apenas como cristãos. É muito importante notar que até aqui não havia nenhuma igreja instuída como organização ou nomenclatura. Jesus não deixou uma igreja com placa na porta. Ele instituiu uma mudança de vida, através da qual, seus seguidores se transformam em igrejas vivas, que testemunham da verdade vivida e pregada por Ele.
Após a conversão do imperador Constantino, muitos se achegaram ao Cristianismo, porque agora era a religião do imperador e ninguém queria ser contra o imperador romano. No entanto, não tiveram nenhum encontro com o Salvador Jesus e, portanto, não tiveram nenhuma experiência de conversão e nem tão pouco mudança de vida. Muitos se tornaram cristãos nominais, o que infelizmente perdura até o dia de hoje.
Com a conversão do imperador a religião cristã foi imposta e associada ao Estado. Para assegurar adeptos, os bebês eram batizados assim que nasciam, tornando-se assim cristãos e também controlados pelo Estado Romano.
Constantino era um excelente administrador e político. Ele sabia que sendo cristão angariaria muitos inimigos dentre os judeus e pagãos, o que não seria nada bom para ele e seu império, já desgastado por tantos problemas. Sendo assim, Constantino promoveu uma miscigenação, um tipo de ecumenismo, uma mistura aceitável aos olhos dele e dos companheiros políticos, entre o cristianismo, judaísmo e paganismo.
“Os deuses pagãos com suas imagens perderam o valor para os cristãos, mas e se fizéssemos imagens, estátuas dos mártires cristãos?” Assim pensou Constantino e seus legisladores, porque os pagãos, sem experiência de conversão genuína com Jesus, precisavam se fiar, se segurar, beijar, adorar alguma coisa, um deus de mármore, como estavam acostumados há séculos. E foi assim que surgiram as imagens dos santos para serem adoradas e carregadas nos ombros, contrariando em 100% as ordens de Deus Pai na Sua Palavra, e contrariando a vontade dos próprios mártires, que enquanto estavam vivos, se revoltaram e suplicaram que não se fizessem estátuas deles.
Mas o imperador mandou e assim foram feitas as imagens de Pedro, Paulo, Mateus, e tantos outros ,para serem adoradas, contrariando e entristecendo o Espírito Santo de Deus.
Essas mudanças e concessões começaram a desagradar os cristãos que procuravam ser genuínos e fiéis ao que tinham aprendido e aos ensinos dos apóstolos.
Infelizmente, até hoje, os cristãos nominais, que são batizados ao nascer e não passam por uma experiência verdadeira de conversão através de um encontro com Jesus Cristo, demonstrando isso na mudança de vida, estão iludidos, pensando que estão agradando a maioria, a religião do estado romano.
Andam perdidos frequentando a igreja no domingo e nos outros dias da semana, lá estão consultando espíritos, praticando wicka, bruxaria e outras práticas que em nada estão relacionadas aos ensinos de Jesus Cristo. Mas que se forem perguntados sobre sua religião, respondem que são cristãos. Continuam enganando-se apenas a si mesmos, porque o Imperador Constantino já morreu e o Império Romano já se esfacelou há muitos séculos.