domingo, 25 de maio de 2008

Porque Jesus Curava – Lucas 8.40-56 (A mulher com fluxo)

Jesus curava por amor, por compaixão e para mostrar a presença do Reino de Deus, isto é, mostrar que Ele era realmente o Messias pois estava cumprindo as profecias.

Jesus curou muitas pessoas durante o seu ministério. As Escrituras registram algumas curas, mas o número de pessoas curadas foi infinitamente maior do que o registrado.

Paulatinamente irei meditando com os irmãos e amigos as curas realizadas por Jesus, hoje falaremos sobre a mulher que tinha um fluxo de sangue.

Quando Jesus saiu do barco, vindo da cidade gentia de Gadara ou Gerasa, onde expulsou uma legião de demônios que atormentavam um homem, a multidão o recebeu com entusiasmo, pois fazia tempo que ela o esperava.

Dentre a multidão, surgiu um homem chamado Jairo que era chefe da Sinagoga, como tal era responsável por todos os detalhes relacionados ao preparo da mesma para os cultos e outras atribuições inerentes ao cargo.

Prostando-se aos pés de Jesus, Jairo implorou que Ele fosse a sua casa para ver a sua filha que estava prestes a morrer. Diante daquele apêlo dramático, Jesus encaminhou-se para lá seguido pelos discípulos e pela multidão que dificultava a sua locomoção.

De repente, uma mulher que tinha gasto todos os seus recuros com médicos e remédios na tentativa de ficar curada de uma enfermidade, caracaterizada por um constante fluxo de sangue, tocou na orla do vestido de Jesus e ficou boa na mesma hora. Ela já tinha ouvido falar sobre os milagres e curas de Jesus e não perdeu tempo, pois aquela talvez fosse a sua única oportunidade. A fé dela era tanta que ela pensara consigo mesma que um simples toque no vestido de Jesus seria suficiente.

Por que ela não se dirigiu a Jesus de maneira clara na frente de todos? Por que tanto acanhamento? Por que tamanha discrição? Porque de acordo com a Lei (Levítico 15.25) três tipos de doença separavam o homem do convívio com a sociedade: quem estivesse com lepra, quem tivesse tido contato com mortos e quem estivesse com hemorragia.

Ela nem poderia estar ali no meio da multidão, nem de fazer o que fizera. Jesus sabia que aquela mulher estava infringindo a Lei. Mas Jesus permitiu, porque ali estava alguém é era maior do que a Lei. Jesus é o Autor da Salvação. O contato com a mulher impura não o fez impuro, pelo contrário, ela foi purificada com o Seu poder.

A mulher, sentindo que tinha sido curada e temendo ser repreendida por Jesus por estar entre a multidão naquelas condições de impureza, esgueirou-se pelo meio do povo tentando se esconder e ir embora para casa.

Jesus sentiu que houve um milagre, quis saber quem O tocou, ou antes, fazer conhecido o milagre. Como identificar quem o tocou com tanta gente ao seu lado?

A mulher foi obrigada a se identificar, contar toda a verdade sobre a sua doença e testemunhar publicamente do milagre recebido. Jesus fez questão do testemunho dela para mostrar à multidão o poder da fé em Jesus Cristo.

Não devemos esconder as bênçãos derramadas sobre nós por Deus através de Jesus Cristo. O testemunho fortalece a fé das pessoas enfraquecidas espiritualmente. O maior testemunho que um filho de Deus pode dar é a sua transformação, a mudança de vida, o seu tratamento para com o próximo.

Jesus poderia e pode realizar milagres mesmo que não haja fé por parte de uma pessoa, porém fica meio sem sentido alguém receber uma graça sem crer em Deus, em Jesus Cristo e no Espírito Santo. “Sem fé é impossível agradar a Deus”. Mesmo assim, Jesus tem operado maravilhas, milagres nas vidas de muitas pessoas quando são apresentadas a Ele por um dos seus filhos e têm havido conversões.

Assim temos que interceder a Deus em favor das pessoas que sofrem, quer sejam filhos ou apenas criaturas de Deus. Além de doente, a mulher era rejeitada por ser uma mulher pecadora e isso impedia o seu relacionamento com Deus.

Porém a sua fé fez com que Jesus resolvesse ambos os problemas ao dizer:

“Filha, a tua fé te salvou, vai-te em paz”. Note que ele não falou, “Filha, a tua fé te curou.”
Essa mulher foi curada física e espiritualmente. Apesar de ter sua saúde restaurada, um dia ela morreu e foi enterrada, mas apenas fisicamente. Porque ao ser curada, "salva", viverá enternamente, porque Jesus nos diz: "Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá." Joa 11:25
Minha oração é que sua fé em Jesus cure você fisicamente e, principalmente, espiritualmente.
Deus os abençoe.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

A Mulher Pecadora que Ungiu os Pés de Jesus – Lucas 7.36-50 e Marcos 14.3-9

Muitos judeus tinham certeza que aquele homem chamado Jesus era de fato o Messias, porém a grande maioria não acreditava. Havia também aqueles que tinham lá as suas dúvidas. Dentre estes últimos estavam os fariseus, profundos conhecedores das Escrituras Sagradas. Eles não perdiam uma oportunidade para experimentar, provar e interrogar Jesus em busca da verdade ou em busca de um pretexto para acusá-lo e entregá-lo às autoridades eclesiásticas como blasfemo.
Sabendo que Jesus estava na casa do fariseu, uma mulher resolveu ir até lá se encontrar com Jesus. Naturalmente ela já conhecia Jesus por ocasião de Suas pregações. Podemos afirmar inclusive que ela era uma mulher convertida e queria dizer-Lhe que mudara de vida, era agora uma nova criatura.
Mas, ao chegar lá, a timidez a dominou, faltou-lhe a voz, sentiu-se excessivamente pecadora para olhar para Jesus face a face, sentiu-se envergonhada por ter levado uma vida tão desasjustada. Ela chorava.
Jesus Cristo se entregou a Si mesmo, morrendo em uma cruz para pagar uma dívida que Ele não contraiu. Morreu para que houvesse a religação (religião) entre Deus e os homens. Todos são pecadores e Jesus morreu por todos, No entanto, somente aqueles que reconhecem a sua situação pecaminosa, pecadores que entendem o sacrifício de Jesus e confessam os seus pecados com sinceridade, são salvos pelo sacrifício de Jesus. Com relação aos pecadores que se julgam puros, religiosos, auto´suficientes, blasfemos e escarnecedores; nada Jesus pode fazer por eles, porque eles rejeitam a salvação. E Jesus disse certa vez que o único pecado que não tem perdão é a blasfêmia contra o Espirito Santo. Isso significa que o pecado que não tem perdão é a rejeição à mão estendida de Jesus para os homens.
O fariseu quando viu aquela mulher ungindo os pés de Jesus deve ter pensado: “Ah, é assim que se descobre... Este que aqui está não é o Messias coisa nenhuma, pois se fosse saberia que esta mulher é pecadora, prostituta e não vale nada.”
Lendo Jesus o pensamento do fariseu, fez um paralelo, uma comparação enre os pecados da mulher e os de Simão.
Não podemos negar os pecados daquela mulher, porém ela estava em um plano superior com relação aquele fariseu, porque reconheceu os seus pecados e estava ali com um coração quebrantado e uma alma aflita, implorando misericórdia e perdão.
Aquela mulher deu o melhor do que dispunha. Ela deu tudo o que tinha. Jesus merece o melhor do que dispomos. Os discípulos acharam que era um desperdício derramar aquele alabastro sobre Jesus, mas Ele merecia tudo pois tirou aquela mulher das garras do diabo, através do Seu sangue.
Por causa do seu modo de vida, todos os presentes a conheciam e a condenavam. Foi muito difícil para ela enfrentar todos aqueles olhares, mas não se incomodou. Ela enfrentou tudo porque só pensava em Jesus, só pensava em retribuir o que Ele havia feito por ela. Todos a condenavam, mas nada fizeram para ajudá-la a sair daquela vida pecaminosa.
Sem que ela soubesse, estava ungindo o corpo de Jesus para a sepultura. Claro que demorou certo tempo para que acontecesse a Sua crucificação, era uma previsão simbólica.
Deus abençoe a todos em nome de Jesus. Muito obrigado por sua atenção e cooperação em indicar esse blog para outras pessoas. Sinto-me privilegiado de ser um cooperador de Deus nessa obra que não é minha, mas sim do Senhor Jesus.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Humildade e Simplicidade – Provérbios 22.4 e II Coríntios 11.3

Cada pessoa nasce com um ou mais dons (vocação, queda, jeito, tendência) dados pelo Espírito Santo, para que todas as necessidades humanas sejam suprimdas. Há pessoas premiadas com vários dons (pau para toda obra) e outras que têm apenas um para a sua sobrevivência.
Há os dons profissionais e os espirituais. Aqueles são usados nas atividades seculares e estes, nas eclesiásticas.
O Espírito Santo não leva em consideração o sexo, a cor, a nacionalidade, o grau intelectual, o poder aquisitivo ou outras quaisquer características para dar os dons às pessoas. Alguns dons exigem instrução, outros não. Até analfabetos podem desenvolver os seus dons tranqüilamente. Tendo instrução é bem melhor e mais útil à sociedade.
Eu acho que a inteligência é um dom. O povo brasileiro é inteligente, no entanto, devido a elite que não quer concorrência, poucos são aproveitados, porque é de interesse dela que a maioria continue na absoluta ignorância, pois são facilmente controlados. O governo até que tenta ajudar, mas o “sistema” trava.
Algumas piracemas conseguem transpôr a cachoeira e se graduar e até fazer a pós-graduação, no entanto não exatamente na profissão que gostariam; mesmo assim têm que pagar. Os que podem se preparar melhor, abocanham as vagas das faculdades federais e os que estudam em escolas públicas não passam. O governo exigem uma coisa que ele não ensinou. Os livros de ciências, geografia, história, matemática, língua estrangeira são bons, porém os de português são fracos. É por isso que tenho visto juízes rejeitando petições feitas por alguns advogados. O concurso para juiz se torna uma barreira para um sistema judicial mas eficiente, pois poucos conseguem passar, sobrecarregando os profissionais existentes, transformando o montante de processos inviáveis de serem todos lidos e resolvidos em tempo hábil. Quem pode falar melhor sobre isso é o professor Pasquale Cipro Neto e a professora Madame Natasha, que não tem contemplação nem com ministro.
Eu acho que as pessoas no Brasil são indicadas para determinadas funções que contrariam os seus dons profissionais. Pode um economista ser ministro da saúde: Pode um médico ser ministro dos transportes? Pode um arquiteto ser ministro da educação? Eu acho que o presidente da república deveria colocar cada macaco no seu galho.
Tenho várias profissões: lavrador, tropeiro, vaqueiro, açougueiro, datilógrafo, telegrafista, motorista, militar, eletrônico, eletricista, teólogo e professor; porém não sou o que eu gostaria de ser por causa da pobreza franciscana. Gosto do ensino e da teologia e gostaria de ser jornalista e escritor. Sabendo Deus que eu gosto de escrever, me tocou em dezembro de 1999 para que escrevesse mensagens evangelísticas, cooperando com o Espírito Santo na obra de tirar as pessoas da garras de satanás. São palavras simples que podem tocar nos corações sedentos de amor, compreensão, cooperação, paz e salvação. A simplicidade é uma das características de Jesus. Conta-se a história de um homem que estava presente em todos os cultos no templo, porém não se convertia e o pastor já se sentia preocupado por não ter tocado no coração daquele homem com os seus sermões bem preparados, eruditos, boas ilustrações, boa argumentação. Mais uma vez lá se vai o pastor com o sermão na ponta da língua. Ao chegar ao púlpito ouviu um sussurro: “Leia a minha genealogia.” O pastor não perdeu tempo, pois entendeu que se tratava de uma ordem do Espírito Santo. Quando terminou a leitura, o homem se levantou, ergueu os braços como sinal de aceitação e disse: “Era isso que eu queria ouvir”. Que lição de vida para aquele pastor e que felicidade para aquela igreja.
Como tenho aprendido muitas lições nos bancos escolares, nos bancos das praças e nos bancos do templos evangélicos, gostaria de COMPARTILHAR essas experiências com humildade e simplicidade que são minhas características, modéstia à parte.Deus a todos abençoe.