quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Jesus Aparece ao apóstolo João na Ilha de Patmos – Ap 1.9-20

Por ordem do Imperador Domiciano, João estava preso, exilado na escabrosa Ilha de Patmos ao sul da Ilha de Samos, por causa da sua fidelidade à Palavra de Deus, por seu testemunho acerca de Jesus Cristo e por não cultuar o Imperador como divino.


A ilha de Patmos distava 23 quilômetros da cidade de Mileto, tinha 16 quilômetros de comprimento e dez de largura. Era usada para prender foras da lei. Quando o Imperador Nerva assumiu o poder, mandou soltar a João.


Todos os cristãos são participantes do Reino de Deus através da perseverança. Mesmo nas aflições, atribulações e perseguições. Jesus Cristo alcançou o Reino de Deus pela cruz e nós temos que seguir as Suas pegadas.


João foi inspirado pelo Espírito Santo em um domingo (os cristãos deixaram o sábado judaico pelo domingo da ressurreição de Cristo, passando a ser chamado de Dia do Senhor). A trombeta simboliza vitória, então “voz de trombeta” significa voz vitoriosa.


As igrejas são identificadas pelas cidades-chave da província romana da Ásia Menor.


Os candeeiros ou castiçais são símbolos celestiais das Sete Igrejas.


Filho do homem se refere a Jesus (Daniel 7.13) vestido com a Sua roupa real ou sacerdotal, mostrando pureza e realeza e cingido com o cinto de ouro como sinal de dignidade (Daniel 10.5). Andando no meio das Sete Igrejas, unindo o celestial ao terreno, segurando-as em Sua mão, mostrando a sua soberania bem como a segurança delas.

Sabemos que Jesus não é assim com se apresentou a João. Porém Ele achou conveniente se apresentar daquele modo simbólico, para transmitir mensagens através de cada detalhe:


Os cabelos brancos simbolizam santidade e eternidade (Daniel 7.9).


Os olhos vermelhos simbolizam o conhecimento que Jesus tem do íntimo do homem e de tudo que há no universo (João 2.25 e Daniel 10.6).


Os pés reluzentes simbolizam força, fortaleza e resistência (pois o cobre resiste à ferrugem) (Daniel 10.6 e Ezequiel 1.7)


A voz de muitas águas simbolizam autoridade sobre todos os povos (Daniel 10.6).


As Sete Estrelas que Jesus segura com a Sua mão direita simbolizam os pastores das Sete Igrejas (só Jesus tem poder sobre as Igrejas).


A espada simboliza o poder da Palavra de Deus e o julgamento esmerado e penetrante dos feitos dos homens (Isaías 11.4 – Hebreus 4.12 e Efésios 6.17).


O brilho da face simboliza luz, majestade e glória de Deus e de Cristo (Mateus 17.2).


A reação de João foi idêntica a de Isaías (Isaías 6.1-8); a de Daniel (Daniel 10.9); a de Ezequiel (Ezequiel 1.28); a de Pedro, Tiago e João (Mateus 17.6) e a de Paulo (Atos 26.14).


Jesus procurou tranquilizar a João ao dizer que era o Senhor de tudo, ressuscitou dos mortos e tinha o controle de todas as coisas, inclusive da morte e do túmulo. Disse mais que o hades dará conta de todos os corpos por ocasião da ressurreição final, vencendo assim os dois maiores inimigos do homem (a morte e o túmulo).


Jesus mandou que João escrevesse os fatos ocorridos em um presente recente, no presente e no futuro. O Cristo Redentor, Santo, Majestoso, Onisciente, Onipotente, Onipresente está de pé no meio das Igrejas e tem a sorte delas na Sua mão e diz: “Não temas, eu morri, porém estou vivo para sempre. Tenho a chave da morte e do túmulo para fazer com que eles (a morte e a sepultura) libertem todos no Grande Dia da Ressurreição Geral. Não temeis ir para o lugar do qual Eu tenho a chave. Podereis ser perseguidos até a morte, mas Eu sou o vosso Rei e o vosso Libertador.”


Os sete anjos são os Pastores das Igrejas.