segunda-feira, 25 de agosto de 2008

A Cruz - Cristãos - Juízo Final – Mateus 16.24-28

Desde o início do Seu ministério que Jesus vem falando sobre a Sua morte na cruz para que pudesse nos dar a vida, pois não há vida sem a cruz de Cristo. A cruz em si não tem valor algum. Ela simboliza o sacrifício de Jesus para nos salvar.


Negar-se a si mesmo é dizer NÃO para si e SIM para Deus em todas e quaisquer circunstâncias. O pecado centraliza-se no amor próprio, na confiança própria e na auto-afirmação.


Temos que renunciar aos nossos desejos e procurar fazer sempre a vontade de Deus. A cruz significa confiança em Deus, amor a Deus e entrega total a Ele.


A pessoa tem sua vida salva somente quando a perde para Cristo e perde quando tenta salvá-la através dos seus próprios meios, achando que é justo aos seus próprios olhos.


De que adianta o homem possuir muitos bens como: fazenda, sítios, apartamentos, carros, dinheiro e... perder a Salvação?


O homem espiritual abre mão de todos os bens materiais (se for preciso) para viver na presença de Deus e ter a vida eterna ao lado dEle. Se um natural, que morreu sem salvação, pudesse voltar à vida física novamente, daria tudo para seguir a Jesus e se salvar, conforme vemos em Lucas 16 na parábola contada por Jesus sobre O Rico e O Mendigo Lazáro como um aviso de profunda significação.


Não podemos fugir do Juízo Final, embora muita gente pense que a morte física é o fim. Outros dizem que a morte física é descanso. O homem é formado de espírito e matéria. Quando Deus chama, a matéria vai para o cemitério e o espírito vai para um local (ainda não no Céu) aguardar o Juízo Final ou Segunda Vinda de Jesus.


Por que sabemos que a pessoa ao morrer ainda não vai para o Céu e sim vai aguardar o Juízo Final? Porque Jesus disse: “Ninguém subiu ao Céu a não ser Aquele que desceu do Céu”. Os que irão para o Céu são levados pelos anjos de Deus para o local de descanso e tranquilidade espiritual. Os que irão para o Inferno são levados pelos anjos do demônio para o local determinado para aqueles que rejeitaram o Senhor Jesus, onde há choro e ranger de dentes.


No dia do Juízo, todos os mortos recuperarão os seus corpos originais com aspectos espirituais e seguirão os caminhos que escolheram em vida. Os ainda vivos serão transformados em corpos espirituais e separados por Jesus Cristo. Os salvos ficarão a Sua direita e os condenados à Sua esquerda como diz a Bíblia.


Jesus não enganou ao homem quando Ele esteve aqui na Terra. Ele foi claro e taxativo ao dizer que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida e que ninguém vem ao Pai se não for por Ele. E acrescentou que iria, mas mandaria o Consolador para convencer o homem do Pecado, da Justiça e do Juízo. Quem segue a Jesus não teme o Dia do Juízo Final porque tem Jesus como advogado junto ao Pai.


“Alguns não provarão a morte...” Jesus estava se referindo a Sua morte e ressurreição. Quando Ele falava, muitas pessoas estavam ouvindo-O e muitas delas iam morrer antes da crucificação d’Ele. Jesus estava dizendo: “Quem pensa que a morte é o fim de tudo está enganado.” Jesus representa o Reino de Deus, com a Sua morte, o Reino de Deus desapareceu por três dias aqui na Terra, aparentemente. Com a ressurreição,que representava outra vinda de Jesus, reapareceu o Reino de Deus e com ele o Juízo do qual ninguém vai escapar.


Pense nisso, e faça sua decisão ao lado de Jesus, enquanto é tempo!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

O Princípio de Dores – Mateus 24.1-14

O Templo no tempo de Jesus era o terceiro levantado no Monte Moriá em Jerusalém. O primeiro fora construído pelo rei Salomão (I Reis 6) e destruído em 587 a. C. pelos caldeus quando levaram os judeus para a Babilônia como escravos.

O segundo fora construído por Zorobabel (Esdras 2) quando os judeus começaram a voltar da Babilônia e este do texto de Mateus 24, cuja construção fora iniciada por Herodes, o Grande, em 20 a. C. em substituição ao anterior, que era menor.

A magnificência do complexo de edifícios que constituem o Templo extasiou os discípulos. Eram construídos de mármore branco e decorados com ouro, pedras preciosas e ricas tapeçarias. O Templo era uma das Maravilhas do Mundo.

Jesus predisse a destruição do Templo, efetuada pelos soldados do imperador romano Tito, quando Jerusalém foi conquistada e destruída em 70 a. C.

Parte dos alicerces do grande muro exterior, conhecimendo atualmente como o Muro das Lamentações, permanece até hoje.

Os discípulos, olhando para o Templo, quando estavam no Monte das Oliveiras, fizeram muitas perguntas a Jesus. As respostas estavam ligadas em um feixe: a destruição do Templo, a vinda de Jesus e a consumação do século.

Jesus quebrou o feixe e indicou que pelo menos a destruição do Templo e o Fim eram distintos, embora muito relacionados. A catástrofe da destruição do Templo iria prefigurar o Juízo no Fim do Mundo, mas não coincidir com ele.

Entre a destruição do Templo e a vonta de Jesus há um período de duração infinita para a nossa contagem de tempo. Entre um evento e outro a Igreja tem que se manter firme para não ser desviada, se preparar para a volta de Cristo, ter paciência na perseguição e pregar o Evangelho no tempo e fora de tempo (“acautelai-vos, esperai, vede, perserverai e trabalhai).

Durante o primeiro e segundo século, apareceram muitas pessoas que disseram ser o Cristo com o os zelotes, cujo alvo era libertar a nação judaica do jugo romano.

Houve muitos levantes locais, induzindo a duas guerras judaico-romano (66 a 70 e de 132 a 135 d.C). Na segunda guerra, Bar Cocheba foi aclamado “Messias” por Akiba, principal rabi da época.

As guerras e rumores de guerras contra as quais Jesus advertiu eram guerras “messiânicas” e não as guerras costumeiras que têm lugar no mundo (as judaico-romanas citadas acima não era guerras messiânicas).

Este texto tem sido mal interpretado, no sentido das pessoas resignarem-se com o fato de uma guerra internacional como inevitável porque é um cumprimento das palavras de Jesus. No entanto, Jesus não estava falando que nada pode ou deve ser feito para impedir as guerras. O seu interesse particular era advertir os seus seguidores contra o perigo de serem arrastados a “guerras santas” que fossem chamadas de messiânicas. Guerras e rumores de guerras não devem assustar-nos, levando-nos a pensar que o Fim dos Séculos chegou.

O povo de Cristo não só viverá em um mundo onde há guerras e desastres naturais, como fomes e terremotos, mas também sofrerá a perseguição. Todos os apóstolos e muitos discípulos de Jesus foram entregues e mortos pelos judeus infièis e pelos romanos brutos, idólatras, pagãos, ateus, invadore e exploradores.

Logo em 64 a. C. os cristãos foram perseguidos pelo imperador Nero, de Roma, que os acusou falsamente de incendiários, isto é, de terem colocado fogo em Roma. Porém, a História Geral conta que o Nero era louco e ele próprio tocou fogo na cidade e acusou os cristãos.

Uma outra acusação foi lançada: os cristãos foram taxados de ateus por não reconhecerem os deuses pagãos do Império Romano. Dizem que eles (os romanos) aderiram (não se converteram) ao cristianismo em 313 a. C. , mas as raízes do paganismo ainda persistem no comportamento evidente ao respeito e tratamento de deuses ou santos a imagens, sejam de mármore, pedra, barro ou madeira, contrariando o que a Bíblia diz em Êxodo 20. 1-5 e Isaías 45.20.

O fato de eles se traírem e se odiarem mutuamente parece refletri um período quando os seguidores de Jesus eram ainda uma congregação judaico-cristã, ainda não separada do judaísmo (Marcos 13.9).

Os falsos profetas podem ser proclamadores judaicos ou falsos cristãos ou ainda cristãos nominais, que procuravam fazer com que os seus condiscípulos se voltem para falsas esperanças, particularmente com respeito ao Fim.

As advertências são dirigidas aos que desertam ou traem a Igreja por causa das perseguições. Muitos hão de falhar no teste e escandalizar ou tropeçar.

Alguns se tornarão informantes e irão trair-se uns aos outros diante das autoridades da Sinagoga ou do governo romano.

Só serão salvos os que perseverarem até o fim (isto deixa entrever claramente que nem todos os dicípulos serão salvos (os apenas nominais nem salvos estão). Concluir que uma pessoa pode ou não perder a salvação, uma vez que a tenha ganho (se é que realmente foi salvo), é ir além de qualquer coisa explicíta no versículo 13. A maioria dos intérpretes entendem que aqui se fala de uma apostasia propriamente dita, mas isto não está explicíto.

O que está explicíto é que o teste da salvação é perseverar até o fim, seja o fim do período de perseguição, ou da vida da pessoa.)

O que é principalmente condenado é a deserção ou traição a Igreja em seus tempos de perseguição. O teste da Salvação não é uma profissão verbal, mas a obediência fiel à vontade de Deus (Mateus 7.21-23).

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Pecado e Santificação – Romanos 6.1-23


Quando uma pessoa se converte, arrepedendo-se dos seus pecados, ela entendeu que estava afastada de Deus por causa dos pecados, porque Deus é Santo e, mesmo amando o pecador, Ele aborrece o pecado.

Sendo assim, o crente não pode continuar praticando o pecar deliberadamente. O pecado que cometer daí em diante é acidental e traz muita tristeza ao coração do crente, pois sabe que entristeceu o Espírito Santo de Deus que habita em seu coração. Não tem como conciliar uma vida com a presença do Espírito Santo e prática de pecado: agiotagem, roubo, mentira, seqüestro, prostituição, uso de drogas, adultério, sonegação, intriga e todo comportamente que não se encaixa no plano de Deus para a vida de ninguém.

Uma vez salvo da escravidão do pecado, o crente está vivo para praticar as boas obras, pregar o Evangelho, procurar a santificação ardentemente, fazer a vontade de Deus.
O batismo é um ritual de passagem do velho domínio do pecado para o novo domínio da justiça. Por essa razão, o batismo só deve ser aplicado a uma pessoa que confesse seus pecados e afirme publicamente sua fé em Jesus Cristo, aceitando como o único e suficiente Salvador.. O que as crianças em tenra idade não tem condições de fazê-lo, mesmo porque não tem consciência de pecado ainda, muito menos de arrependimento.

A morte, sepultamento e ressurreição de Cristo é o fundamento para a exortação que Paulo faz nos versos 3 e 4. A expressão chave é BATISMO DA MORTE, isto é, MORREMOS PARA O PECADO , para o EU. E não pode haver abuso da nova liberdade cristã. A novidade de vida é A NOVA VIDA DO ESPÍRITO e não uma licença para a libertinagem.

Morrer com Cristo significa ressuscitar com Cristo. O batismo em Cristo identifica a pessoa com Cristo na morte, sepultamento, ressurreição e a capacidade para viver a nova vida em Cristo (II Coríntios 5.17).
O glória do Pai ou o poder de Deus é o agente da ressurreição de Cristo e de todos os mortos para uma novidade de vida.

A morte de Cristo foi um evento decisivo, que não precisará ser repetido, de forma que a vida que Ele agora vive não é sujeita à morte, mas a Deus.

O pecado reina no domínio da morte, no entanto, não se pode permitir-lhe reinar, nem mesmo no corpo morto de um crente. O próprio corpo mortal está sujeito à vida, que vem por ocasião da ressurreição.

A vida debaixo da graça é a novidade de vida transmitida pelo Espírito aos que morrem para o pecado e ressureeição para viver para Deus. (v. 4)

O lei do pecado e da morte, incentivada pela Lei de Moisés, perdeu o poder de se assenhorear dos que foram libertos em Cristo, de forma que o pecado não tem lugar, por direito, na nova vida, no novo domínio.

Escravidão é o quinhão do homem, isto é, ou ele é escravo do pecado ou de Deus. Não há um terceiro senhor ou possibilidade. O homem tem sempre um senhor. Os filhos de Deus O têm como Senhor e os filhos do pecado têm como senhor o Diabo:

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” – Mateus 6.2

“Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.” – João 8.34

A velha obediência no velho domínio era à tirania do pecado, e o resultado daquele reinado era ter a morte como destino. Mas a nova obediência leva a uma nova justiça nesta vida e na porvir.

Os escravos do pecado labutavam para produzir impureza e iniquidade, mas os que experimentaram a nova vida em Cristo agora têm vergonha do passado e querem produzir frutos de justiça, frutos da verdadeira liberdade em Cristo, que vêm de uma vida de santificação.

A vida eterna é uma dádiva de Deus. Recusar essa dádiva faz com que a pessoa permaneça no velho estado de escravidão, com a sua falsa liberdade que levará a um futuro de morte final.

Que contraste com o destino de vida eterna!!!

A morte eterna é o salário do trabalho feito em pecado.

A dádiva da vida eterna, em constrate, não pode ser conseguida por esforço humano, mas somente através de Jesus Cristo. E para consegui-la, basta aceitar Jesus como Único e Suficiente Salvador, reconhecendo que o pecado, entristece o Espírito Santo e nos afasta de Deus. E através de um arrependimento genuíno, tomando a decisão de não gostar mais do pecado, não desejar mais pecar, e se pecar, sofrer por ter trazido tristeza ao coração do Deus Santo e pedir ajuda a Ele para se levantar novamente, prosseguindo na busca da santificação diariamente até o fim.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

O Bom Pastor – João 10.1-18

No capítulo 9 de João vemos Jesus curando um cego de nascença, o qual foi expulso da sinagoga porque testemunhava e enaltecia o nome do Senhor. A forma como os judeus trataram aquele homem levou Jesus a sentir que o povo de Deus estava sendo mal conduzido e sendo atormentado pelos líderes religiosos comparados a ladrões e salteadores em oposição ao Bom Pastor que apresenta propósitos francos, sinceros, autênticos e entendidos por todos pois são ensinamentos claros.

A relação do Bom Pastor com as ovelhas é de reconhecimento recíproco. Ele as chama cada uma delas pelo nome e elas O seguem. O que não acontece com os falsos pastores, as ovelhas fogem deles esbaforidas e temerosas.

Como os Seus ouvintes não estavam entendendo, Jesus voltou a usar cenas de campo para facilitar a compreensão.

Da função de Pastor, Jesus passou a ser a porta e o seu guarda. Cristo sozinho controla o ministério e os membros da Igreja. Os sacerdotes e reis de Israel eram admitidos pela herança e ordenados pelos homens (rabinos), os líderes do novo Israel (Cristianismo) são admitidos ao serviço apenas por Cristo. Outrossim, para ser admitido no Judaísmo (prosélito) tinha que ser circuncidado e ser fiel à Lei de Moisés, porém para fazer parte do novo Israel (Cristianismo) basta se converter a Jesus: “entrará e sairá e encontrará pastagem de vida, que Ele providenciará de modo abundante.” (vv 7-10), isto é, Jesus diz que Ele é o único Caminho. Não precisa de circuncisão, herança sacerdotal, holocaustos, sacrifícios. Não há necessidade dos rituais judaicos, pois Ele dá dinamicamente uma vida livre e saudável.

Jesus passou de Porta para Pastor. Os pastores dormiam à porta do curral para impedir a entrada de ladrões e salteadores. Na ilustração Jesus é a Porta e O Pastor. Para alguém tirar uma ovelha teria que matar primeiramente o Pastor. O mercenário aqui é um empregado que está ai ganhando dinheiro e diante do perigo de ser morto pelas feras e salteadores, foge porque é melhor perder o salário do que a vida.

Fazendo um paralelo, concluimos que Jesus colocava a Sua vida à disposição, enquanto o religioso profissional demonstrava pouca preocupação para com o homem comum, já assolado pelas devoradoras forças do mal.

O pastorado de Jesus não se limitava unicamente às ovelhas de Israel, mas sim, a todas as ovelhas espalhadas no seio de todos os povos. Já que esta unificação futura aconteceria como decorrência de Sua morte, obviamente Seus seguidores deveriam (devem) levá-la a efeito pela Terra.

Embora um pastor terreno pudesse acidentalmente ser atacado e morto, Jesus decidiu dar Sua vida deliberadamente, e tinha o poder de retomá-la, como foi feito através da ressurreição.

Os homens, pastores terrenos, podem decepcionar, porque são humanos, falhos e imperfeitos. Mas lembre-se disso: Jesus, o Bom Pastor, nunca vai decepcionar você. Entregue-se a Ele, colocando a vida nas suas mãos. Pois nEle a gente pode e deve confiar.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

A Crucificação de Jesus – Mateus 27.32-66 e Marcos 15.21-41

Após a sua prisão, Jesus sofreu muitas humilhações impostas pelos romanos e também pelos judeus. Foi julgado e condenado à morte pela Corte Suprema Judaica (Sinédrio) composta por 72 juízes judeus que não O reconheceram como o Messias.

Do Sinédrio, Jesus foi levado ao governador romano (Pôncio Pilatos) que administrava a Palestina. Embora não tenha encontrado crime algum cometido por Jesus, assinou a crucificação. Como pôde Pilatos assinar a crucificação de Jesus, se ele não encontrou crime algum praticado por Jesus?

Como Pilatos não entendia bem a religião dos judeus, muitos judeus influentes insuflaram o povo e Pilatos ficou em uma situação muito difícil. Como era um homem sem personalidade e querendo ser simpático aos judeus, entregou Jesus para ser crucificado por mãos pecadoras.

Era costume o condenado carregar o braço da cruz até o local da crucificação, porém com Jesus o obrigaram a carregar a parte mais pesada, a viga vertical. A caminhada foi dura e humilhante, passando por ruas apertadas e cheias de gente que riam e escarneciam dEle.

O local escolhido para a crucificação foi uma colina com formato de uma caveira ou cabeça humana conhecida como Gólgota (palavra aramaica que significa caveria ou cabeça). Muita gente chama o Gólgota de Calvário porque Calvário é a tradução latina de Caveira.

O local ficava perto de uma das portas da cidade por onde passavam muitas pessoas, para que pudessem presenciar aquela execução pública e assim temessem cada vez mais os seus romanos que governavam o mundo na época.

Era costume dar à pessoa que ia ser crucificada um narcótico para aliviar a dor. Jesus recusou a mistura de vinho e fel. Preferiu conservar a consciência até o fim e sofrer toda a dor da crucificação por amor ao homem pecador. A bebdida foi provavelmente oferecida por amigos e simpatizantes ou pelas mulheres de Jerusalém, que costumavam fazer esse obséquio aos condenados.

Por costume, as roupas das vítimas ficavam com os executores. No caso de Jesus, todavai, lançaram sortes para saber com quem ficariam os despojos e assim se cumpriu a profecia do Salmo 22.18. (Salmo escrito 1000 anos antes de Jesus, portanto um Salmo profético e messiânico escrito por Davi.)
A prisão, julgamento e crucificação aconteceram de uma maneira muito rápida. Eram ainda nove horas da manhã e eles estavam ansiosos para O crucificarem, temendo uma contra-ordem ou uma reviravolta. O motivo da execução de um criminoso era posto bem à vista, para que todos pudessem tomar conhecimento. Então, Pilatos mandou colocar a epígrafe INRI (Jesus Nazareno Rei dos Judeus) para mostrar o crime praticado por Jesus, bem como para provocar os judeus, pois eles não O queriam por Rei. Sem querer, Pilatos escreveu uma das maiores verdades, pois Jesus era, é e será o Rei não só dos judeus, mas também de todos os povos, espiritualmente falando.

Em sendo crucificado entre dois salteadores, cumpriu-se o que está escrito no livro do profeta Isaías, capítulo 53, verso 12. “Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.”

Os passantes, com desdém, zombavam de Jesus grosseira e ignorantemente, meneando a cabeça. Não levando em consideração os sinais que fez para provar ao seu povo que Ele era realmente o Messias tão esperado.

A blasfêmia, o escárnio, a ironia e o abandono foram as respostas dadas pelos judeus para o sacrifício que Jesus estava fazendo por eles. Jesus salvou a muitos, continua salvando até a sua volta, quando levará para Si todos aqueles que creram, confessaram os pecados e reconheceram o sacrifício expiatório de Jesus, aceitando-O como Senhor e único Salvador. Os Seus discípulos estão pregando o Evangelho da Salvação por todos os países do mundo, pessoalmente e através dos meios de comunicação. Os que crerem estarão salvos e os que não, já estão condenados à morte espiritual.

Qual deve ser a resposta do homem para a cruz de Cristo? O que o homem tem que fazer? Ele deve se arrepender de tudo que fez de errado contra Deus e contra o seu próximo, confessar a Deus todos os seus pecados e passar a viver conforme Deus quer e não de acordo com sua maneira de viver, de acordo com os padrões do mundo sem Cristo. Tudo isso tem que ser feito em nome de Jesus Cristo.

Os soldados O guardavam para impedir que os Seus amigos O resgatassem da cruz, pensavam assim as autoridades. Jesus foi crucificado às noves horas e ao meio dia houve trevas em toda a terra até às 15 horas. Foi um acontecimento sobrenatural da parte de Deus, para mostrar que Aquele não era uma pessoa comum e sim o Seu Filho Amado. Aquele acontecimento jamais saiu da lembrança das pessoas que foram assistir a morte de um “transgressor”.

Os inimigos de Jesus dizem que foi um eclipse, mas não poderia haver eclípse durante a celebração da Páscoa.
Espero que aquele fenômeno sobrenatural tenha servido para fazer com que as mesmas pessoas que zombaram e escarneceram de Jesus tenha se arrependido e se prostado aos Seus pés pedindo perdão para os seus atos.

As únicas palavras de Jesus na cruz são as do Salmo 22.1: “Deus me, Deus meu, por que me desamparaste?” Para provar que Ele não perdeu a fé nem tão pouco a confiança em Deus, pois ninguém cita as Escrituras quando perde a fé em Deus.

Temos que entender que a experiência da cruz estava sendo muito forte. A Sua identificação com o homem estava sendo desenvolvida de uma maneira muito penosa. (Ele estava percorrendo um caminho pelo qual todos homens vão ter que passar , eis aí a identificação). Ele estava sentindo que Deus deliberadamente O abandonara no Seu Cálice, isto é, não havai outro meio de libertar o homem do pecado.

O vinagre ou vinho azedo deve ter sido levado pelos soldados para o seu uso natural e dado a Jesus para dar seqüência à série de zombarias feitas anteriormente.

Jesus entregou o Seu Espírito e disse: “Está consumado”. Nessas palavras de Jesus, entendemos que estava terminado o Seu ministério aqui na Terra. Ele estava agradecido a Deus por ter concluido a missão, vencendo a morte a morte espiritual, e abrindo ao homem, que Deus tanto amou, as portas da Salvação, pois o preço foi pago.

Realmente, o homem está livre para escolher a Deus ou ao diabo. Jesus fez a Sua parte com muito sacrifício. O homem tem livre arbítrio para escolher o Céu ou o Inferno.

Desde o tempo do Sinai que o Templo era dividido em dois compartimentos divididos por um véu. A parte da frente era destinada a todos os fiéis, porém a parte mais íntima só era permitida a entrada do sacerdote, mesmo assim de ano em ano para falar com Deus no Dia da Expiação, quando sacrifícios eram oferecidos para remover a culpa do povo. Ali, naquele local chamado Santo dos Santos, considerava-se que Deus residia.

O véu rasgou-se de alto abaixo, Deus dizendo com isso que o acesso a Ele agora era livre. Não há mais necessidade de intermediário. Você pode falar com Deus a qualquer hora e em qualquer lugar, porque Jesus abriu o caminho, tirou todos os empecilhos, tirou todas as tranqueiras. O caminho entre a Terra e o Céu está desobstruído para qualquer pessoa que queria fazer as pazes com Deus. Há todavia ainda uma condição: tudo que se falar com Deus tem que ser em nome de Jesus. O homem não tem como usar seu próprio nome para se achegar a Deus. O homem pode confessar seus pecados, pedi perdão pelas suas faltas, fazer as suas petições e não ter vergonha de falar com Ele todas as suas fraquezas, suas aspirações, seus segredos por mais íntimos que sejam.
Não conte seus problemas a ninguém. Além da pessoa não fazer nada por você, ainda conta para outras pessoas. Deus não faz isso. Ele ouve e resolve tudo e ninguém fica sabendo de nada. Caso você queira contar a bênção recebida das mãos do Senhor, é bom. É bom porque aumenta a convicção dos fiéis e enaltece o nome de Deus. E também para provar aos descrentes como o nosso Deus nos ama e resolve nossos problemas.
No momento da morte de Jesus, as catatumbas se abriram e muitos corpos de santos ressuscitaram, isto é, pessoas que dormiram no Senhor. Dormir no Senhor significa os que já haviam morrido e que eram crentes no Senhor.

Aqueles santos ressuscitados foi um meio de Deus dizer que Jesus seria também ressuscitado. Nem só Ele mas nós também no Último Dia quando Jesus voltar para separar o joio do trigo.

Depois da escuridão total durante as três horas e da ressurreição dos santos, o centurião sentiu que aquele homem crucificado era de fato o Filho de Deus, o Messias.

Maria Madalena (da cidade de Magdala) e as outras mulheres sempre estavam ao lado de Jesus e dos apóstolos na Galiléia, servindo-O nos serviços domésticos. Eram mulheres convertidas ao Cristianismo e que foram muito úteis ao Senhor enquanto aqui na Terra e por isso mesmo foram salvas por Ele e vão viver eternamente ao Seu lado quando Ele voltar para levar a Sua Igreja. Amém.

Medite nessas palavras: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo Homem.” - I Timóteo 2.5

sexta-feira, 20 de junho de 2008

A Redenção do Homem – Salmos 130.7 e Hebreus 9.12

Redenção é o pagamento de um resgate ou de uma dívida para se obter libertação. Se você deve a alguém, você tem que pagar para que você se sinta livre para ir e vir sem passar por constrangimentos, para que você possa andar de cabeça erguida e com a consciência limpa.

Por causa de Adão e Eva, todos nós nascemos pecadores e consqüentemente separados de Deus (“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” Romanos 3.23) , espiritualmente mortos e condenados a irmos para o Inferno porque o salário do pecado é a morte (“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 6.23).

Deus entregou a Lei a Moisés para o Seu povo segui-la. Quem a cumprisse, não seria condenado à morte espiritual. Mas isso era impossível ao homem diante da austeridade da Lei.

Jesus se prontificou a cumprir a Lei no lugar do homem. Deus, com misericórdia do homem que criara, aceitou o pagamento oferecido por Jesus “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3.16; "Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado" I Pedro 1.18,19.

Para Jesus conseguir a redenção do homem, Ele teve que se humilhar e fazer-se homem, sendo Deus. Viveu debaixo da Lei como servo até a morte. A morte foi o último estágio da humilhação sofrida por Jesus na carne (Isaías 53.3 – Mateus 8.20 e João 1.11).

A morte porém não prevaleceu. Ela não teve poder para manter Jesus humilhado para sempre, pois Ele ressuscitou! Subiu ao Céu e está sentado à direita do Pai e voltará na sua glória. Aleluia!

Ressurreição, ascensão, posição e vinda são os quatro estágios que mostram a exaltação de Jesus.

A ressurreição de Jesus simboliza a nossa justificação, regeneração e ressurreição final (Romanos 4.25 e 6.4,5,9)

A ascensão é um complemento da ressurreição. Ao chegar ao Céu Jesus iniciou sua obra intercessória junto ao Trono de Deus em favor do homem (Atos 1.11-13 – João 17.24 – Romanos 8.34 – Efésios 2.6 – Hebreus 4.14, 6.20 e 9.24).

A posição que Jesus ocupa no Céu é o terceiro estágio de sua exaltação. É um grande privilégio estar à direita do Pai, governando o mundo e intercedendo por seu povo redimido pelo seu sangue (Efésios 1.20 e Hebreus 10.12).

A vinda de Cristo é o ponto máximo de sua exaltação, porque Ele mostrará todo o seu poder ao separar o joio do trigo por ocasião do Juízo Final. Naquele Grande Dia os mortos ressuscitarão e os vivos serão transformados em corpos espirituais e todos serão separados por Jesus, inclusive aqueles que O crucificaram.

O que será dos céticos que teimam ainda em dizer que aquele homem não era o Cristo, que Ele não ressuscitou e que Ele não voltaria? (Atos 10.42 e Apocalipse 1.7).

Com a sua morte na cruz, Jesus conseguiu maravilhosas coisas para o homem:

Justificação - tendo fé em Jesus o homem se torna justo diante de Deus, isto é, está justificado, está perdoado (Romanos 3.28);

Reconciliação - o homem fez a pazes com Deus por intermédio de Jesus. Desde que Adão desobedeceu a Deus, ele e seus descendentes se tornaram inimigos de Deus. Deus se comunicava com o seu povo através dos profetas. Agora o seu povo pode falar diretamente com Ele, em o Nome de Jesus (I Timóteo 2.5 – Romanos 11.5 e II Coríntios 5.19);

Regeneração - com a morte expiatória de Jesus, o homem pode se regenerar através do novo nascimento. Aquele que nasce de novo nunca mais morrerá porque é uma ação do Espírito Santo de Deus (João 5.24 – 3.3-5 – Efésios 2.1 – I Pedro 1.2-4 e I João 3.14);

Santificação - a palavra santo significa separado do mundo para servir a Deus. Quando o homem se converte ao cristianismo, ele se torna santo. Ele não vira santo após a morte. Ele sai santificado daqui e vai para um local aguardar a vinda de Jesus. A santificação é um processo que dura a vida toda do crente. É um processo de crescimento, desenvolvimento e edificação espirituais – I Coríntios 1.2a e 6.11 e Hebreus 12.14).

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Conversão a Jesus

Conversão a Jesus – É mudança de vida. Mudança de comportamento, de ações. Mudança moral para melhor, é um pacto ou um compromisso entre o homem e Deus através de Jesus Cristo. Conversão é uma transformação.
A conversão é o passo mais importante que o ser humano dá na vida, porque é através da conversão que ele obtém a salvação. Não se pode separar o trinômio: conversão-cristão-salvação. Não há salvação sem cristão e não há cristão sem conversão. O homem tem que se converter ao Cristianismo para se salvar. Ninguém nasce cristão e não ha outro meio do homem se tornar cristão, senão, pela conversão.

O povo do mundo costuma dizer: “Fulano de tal se entregou pra Jesus, mas eu cá não vou pra lei dos crentes, morro na religião que nasci, a religião dos meus pais.”

O homem tem que procurar sempre melhorar em todos os aspectos, inclusive no aspecto religioso, pois conversão é mudança para melhor.

Quando a minha esposa se converteu, minha sogra disse: “Perdi minha filha”. Quem dera que todas as mães perdessem todos os seus filhos para Jesus.

Mesmo que todos os membros de sua família sejam cristãos, você precisa ter um encontro com Jesus. Você precisa se converter, pois ninguém nasce cristão. Você nasce como criatura de Deus, com a conversão você se torna filho de Deus por adoção.

Jesus veio trazer a paz e a reconciliação entre os homens e entre os homens e Deus, porém, por causa de Jesus tem havido atritos familiares. Não devemos esquecer porém que o parentesco básico é uma questão de fé em Jesus e não parentesco de carne. Não podemos fazer a vontade dos nossos familiares ou parentes (pais, marido, esposa, irmãos, filhos, noivos, etc) e irmos para o inferno juntamente com eles.

Quando adolescente na cidade de Mata de São João-BA, eu cantarolava notas musicais (estive estudando música) sem conhecê-las e sem saber de onde vinham.
Passados alguns meses apareceu por lá um pastor pregando a Palavra de Deus. Isso foi em 1948 aproximadamente. Foi um reboliço muito grande naquele bairro humilde chamado Caboré.

O pastor passou a realizar os cultos na residência do senhor Portela, meu vizinho. Ao ouvir os cânticos do Hino A Última Hora, reconheci aquela música que nunca havia escutado antes. Não me contive, saí escondido e fui lá. Assisti o culto e me lembrei que eu mesmo cantarolava aquelas notas alguns meses antes.

Houve muitas conversões: Dodó, Judite, Camelita (filhas do senhor Portela), sua esposa e muitas outras pessoas. Senti no coração o desejo de seguir a Jesus, mas fui impedido pelo meu pai que não tinha religião alguma. Mamãe ainda tentou me ajudar, mas não houve jeito do velho ceder. Parece até que algumas das minhas irmãs demonstraram o desejo de seguir o Mestre, mas fomos proibidos, apesar das súplicas do pastor Samuel.

Ao completar 20 anos, fui para o Rio de Janeiro, onde sofri, padeci, pequei. Casei-me com uma moça temente a Deus e que demonstrou várias vezes o desejo de seguir a Jesus Cristo, mas eu sempre rejeitei a Jesus, obcecado que estava pela bebida, pelo trauma familiar, pelo complexo, pela dor, pelo remorso, pela miséria e pela desgraça como complemento.

E agora, José? O senhor que não me deixou seguir a Jesus, chorava ou me condenava?

Naturalmente sofria, porque ele me amava bastante e eu não o condenava, porque eu o amava bastante também.

Porém, Deus sempre teve um plano para a minha vida. Assim, em um momento de profunda tristeza, depressão e abandono, ouvi uma voz dizer nos meus ouvidos: “Só Jesus te salva”. Naquele mesmo dia, escrevi um poema com o título: “Só Jesus me salva” a caminho do trabalho na Ilha do Governador.

Poucos dias depois, passando em frente a um Templo da Igreja Batista, fui “empurrado” pelo Espírito Santo para dentro do Templo onde confesse todos os meus pecados a Deus em nome de Jesus, seguindo a orientação do pastor, pois eu não sabia como falar com Deus. Além disso, me sentia tão pecador, tão culpado, tão mau, tão infeliz que tinha vergonha de falar com o Senhor. Eu me sentia indigno e inferior. Não tinha palavras para me dirigir a Deus, mesmo sendo conhecedor das letras, eu não sabia como me dirigir ao Todo Poderoso.
Aos poucos, fui me sentindo útil, justificado, perdoado, aceito, amado e fui me santificando progressivamente. Hoje falo com o meu Pai sem reservas. Conto tudo para Ele. Não escondo nada dEle.

Ao sair do Templo naquele dia, vi uma faixa que dizia: “SEMANA DA RECONCILIAÇÃO”. Foi assim que eu me reconciliei com meu Criador, meu Deus e me Pai. E após minha conversão minha vida foi completamente transformada por Jesus. Quem me conhecia antes pelo meu mau comportamento, custava a acreditar que se tratava da mesma pessoa. E não se tratava mesmo. Jesus Cristo mudou meu viver.

Papai e mamãe também se converteram. E também minha sogra que aceitou a Jesus com seu Salvador já aos 90 anos. Morreram salvos. Graças a Deus! Espero que os meus irmãos seja sensíveis ao apêlo do Espírito Santo e aceitem a Jesus como o Único e Suficiente Salvador, para que possamos todos juntos nos encontrar com os nossos pais e vivermos como irmãos junto ao Pai.

domingo, 25 de maio de 2008

Porque Jesus Curava – Lucas 8.40-56 (A mulher com fluxo)

Jesus curava por amor, por compaixão e para mostrar a presença do Reino de Deus, isto é, mostrar que Ele era realmente o Messias pois estava cumprindo as profecias.

Jesus curou muitas pessoas durante o seu ministério. As Escrituras registram algumas curas, mas o número de pessoas curadas foi infinitamente maior do que o registrado.

Paulatinamente irei meditando com os irmãos e amigos as curas realizadas por Jesus, hoje falaremos sobre a mulher que tinha um fluxo de sangue.

Quando Jesus saiu do barco, vindo da cidade gentia de Gadara ou Gerasa, onde expulsou uma legião de demônios que atormentavam um homem, a multidão o recebeu com entusiasmo, pois fazia tempo que ela o esperava.

Dentre a multidão, surgiu um homem chamado Jairo que era chefe da Sinagoga, como tal era responsável por todos os detalhes relacionados ao preparo da mesma para os cultos e outras atribuições inerentes ao cargo.

Prostando-se aos pés de Jesus, Jairo implorou que Ele fosse a sua casa para ver a sua filha que estava prestes a morrer. Diante daquele apêlo dramático, Jesus encaminhou-se para lá seguido pelos discípulos e pela multidão que dificultava a sua locomoção.

De repente, uma mulher que tinha gasto todos os seus recuros com médicos e remédios na tentativa de ficar curada de uma enfermidade, caracaterizada por um constante fluxo de sangue, tocou na orla do vestido de Jesus e ficou boa na mesma hora. Ela já tinha ouvido falar sobre os milagres e curas de Jesus e não perdeu tempo, pois aquela talvez fosse a sua única oportunidade. A fé dela era tanta que ela pensara consigo mesma que um simples toque no vestido de Jesus seria suficiente.

Por que ela não se dirigiu a Jesus de maneira clara na frente de todos? Por que tanto acanhamento? Por que tamanha discrição? Porque de acordo com a Lei (Levítico 15.25) três tipos de doença separavam o homem do convívio com a sociedade: quem estivesse com lepra, quem tivesse tido contato com mortos e quem estivesse com hemorragia.

Ela nem poderia estar ali no meio da multidão, nem de fazer o que fizera. Jesus sabia que aquela mulher estava infringindo a Lei. Mas Jesus permitiu, porque ali estava alguém é era maior do que a Lei. Jesus é o Autor da Salvação. O contato com a mulher impura não o fez impuro, pelo contrário, ela foi purificada com o Seu poder.

A mulher, sentindo que tinha sido curada e temendo ser repreendida por Jesus por estar entre a multidão naquelas condições de impureza, esgueirou-se pelo meio do povo tentando se esconder e ir embora para casa.

Jesus sentiu que houve um milagre, quis saber quem O tocou, ou antes, fazer conhecido o milagre. Como identificar quem o tocou com tanta gente ao seu lado?

A mulher foi obrigada a se identificar, contar toda a verdade sobre a sua doença e testemunhar publicamente do milagre recebido. Jesus fez questão do testemunho dela para mostrar à multidão o poder da fé em Jesus Cristo.

Não devemos esconder as bênçãos derramadas sobre nós por Deus através de Jesus Cristo. O testemunho fortalece a fé das pessoas enfraquecidas espiritualmente. O maior testemunho que um filho de Deus pode dar é a sua transformação, a mudança de vida, o seu tratamento para com o próximo.

Jesus poderia e pode realizar milagres mesmo que não haja fé por parte de uma pessoa, porém fica meio sem sentido alguém receber uma graça sem crer em Deus, em Jesus Cristo e no Espírito Santo. “Sem fé é impossível agradar a Deus”. Mesmo assim, Jesus tem operado maravilhas, milagres nas vidas de muitas pessoas quando são apresentadas a Ele por um dos seus filhos e têm havido conversões.

Assim temos que interceder a Deus em favor das pessoas que sofrem, quer sejam filhos ou apenas criaturas de Deus. Além de doente, a mulher era rejeitada por ser uma mulher pecadora e isso impedia o seu relacionamento com Deus.

Porém a sua fé fez com que Jesus resolvesse ambos os problemas ao dizer:

“Filha, a tua fé te salvou, vai-te em paz”. Note que ele não falou, “Filha, a tua fé te curou.”
Essa mulher foi curada física e espiritualmente. Apesar de ter sua saúde restaurada, um dia ela morreu e foi enterrada, mas apenas fisicamente. Porque ao ser curada, "salva", viverá enternamente, porque Jesus nos diz: "Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá." Joa 11:25
Minha oração é que sua fé em Jesus cure você fisicamente e, principalmente, espiritualmente.
Deus os abençoe.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

A Mulher Pecadora que Ungiu os Pés de Jesus – Lucas 7.36-50 e Marcos 14.3-9

Muitos judeus tinham certeza que aquele homem chamado Jesus era de fato o Messias, porém a grande maioria não acreditava. Havia também aqueles que tinham lá as suas dúvidas. Dentre estes últimos estavam os fariseus, profundos conhecedores das Escrituras Sagradas. Eles não perdiam uma oportunidade para experimentar, provar e interrogar Jesus em busca da verdade ou em busca de um pretexto para acusá-lo e entregá-lo às autoridades eclesiásticas como blasfemo.
Sabendo que Jesus estava na casa do fariseu, uma mulher resolveu ir até lá se encontrar com Jesus. Naturalmente ela já conhecia Jesus por ocasião de Suas pregações. Podemos afirmar inclusive que ela era uma mulher convertida e queria dizer-Lhe que mudara de vida, era agora uma nova criatura.
Mas, ao chegar lá, a timidez a dominou, faltou-lhe a voz, sentiu-se excessivamente pecadora para olhar para Jesus face a face, sentiu-se envergonhada por ter levado uma vida tão desasjustada. Ela chorava.
Jesus Cristo se entregou a Si mesmo, morrendo em uma cruz para pagar uma dívida que Ele não contraiu. Morreu para que houvesse a religação (religião) entre Deus e os homens. Todos são pecadores e Jesus morreu por todos, No entanto, somente aqueles que reconhecem a sua situação pecaminosa, pecadores que entendem o sacrifício de Jesus e confessam os seus pecados com sinceridade, são salvos pelo sacrifício de Jesus. Com relação aos pecadores que se julgam puros, religiosos, auto´suficientes, blasfemos e escarnecedores; nada Jesus pode fazer por eles, porque eles rejeitam a salvação. E Jesus disse certa vez que o único pecado que não tem perdão é a blasfêmia contra o Espirito Santo. Isso significa que o pecado que não tem perdão é a rejeição à mão estendida de Jesus para os homens.
O fariseu quando viu aquela mulher ungindo os pés de Jesus deve ter pensado: “Ah, é assim que se descobre... Este que aqui está não é o Messias coisa nenhuma, pois se fosse saberia que esta mulher é pecadora, prostituta e não vale nada.”
Lendo Jesus o pensamento do fariseu, fez um paralelo, uma comparação enre os pecados da mulher e os de Simão.
Não podemos negar os pecados daquela mulher, porém ela estava em um plano superior com relação aquele fariseu, porque reconheceu os seus pecados e estava ali com um coração quebrantado e uma alma aflita, implorando misericórdia e perdão.
Aquela mulher deu o melhor do que dispunha. Ela deu tudo o que tinha. Jesus merece o melhor do que dispomos. Os discípulos acharam que era um desperdício derramar aquele alabastro sobre Jesus, mas Ele merecia tudo pois tirou aquela mulher das garras do diabo, através do Seu sangue.
Por causa do seu modo de vida, todos os presentes a conheciam e a condenavam. Foi muito difícil para ela enfrentar todos aqueles olhares, mas não se incomodou. Ela enfrentou tudo porque só pensava em Jesus, só pensava em retribuir o que Ele havia feito por ela. Todos a condenavam, mas nada fizeram para ajudá-la a sair daquela vida pecaminosa.
Sem que ela soubesse, estava ungindo o corpo de Jesus para a sepultura. Claro que demorou certo tempo para que acontecesse a Sua crucificação, era uma previsão simbólica.
Deus abençoe a todos em nome de Jesus. Muito obrigado por sua atenção e cooperação em indicar esse blog para outras pessoas. Sinto-me privilegiado de ser um cooperador de Deus nessa obra que não é minha, mas sim do Senhor Jesus.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Humildade e Simplicidade – Provérbios 22.4 e II Coríntios 11.3

Cada pessoa nasce com um ou mais dons (vocação, queda, jeito, tendência) dados pelo Espírito Santo, para que todas as necessidades humanas sejam suprimdas. Há pessoas premiadas com vários dons (pau para toda obra) e outras que têm apenas um para a sua sobrevivência.
Há os dons profissionais e os espirituais. Aqueles são usados nas atividades seculares e estes, nas eclesiásticas.
O Espírito Santo não leva em consideração o sexo, a cor, a nacionalidade, o grau intelectual, o poder aquisitivo ou outras quaisquer características para dar os dons às pessoas. Alguns dons exigem instrução, outros não. Até analfabetos podem desenvolver os seus dons tranqüilamente. Tendo instrução é bem melhor e mais útil à sociedade.
Eu acho que a inteligência é um dom. O povo brasileiro é inteligente, no entanto, devido a elite que não quer concorrência, poucos são aproveitados, porque é de interesse dela que a maioria continue na absoluta ignorância, pois são facilmente controlados. O governo até que tenta ajudar, mas o “sistema” trava.
Algumas piracemas conseguem transpôr a cachoeira e se graduar e até fazer a pós-graduação, no entanto não exatamente na profissão que gostariam; mesmo assim têm que pagar. Os que podem se preparar melhor, abocanham as vagas das faculdades federais e os que estudam em escolas públicas não passam. O governo exigem uma coisa que ele não ensinou. Os livros de ciências, geografia, história, matemática, língua estrangeira são bons, porém os de português são fracos. É por isso que tenho visto juízes rejeitando petições feitas por alguns advogados. O concurso para juiz se torna uma barreira para um sistema judicial mas eficiente, pois poucos conseguem passar, sobrecarregando os profissionais existentes, transformando o montante de processos inviáveis de serem todos lidos e resolvidos em tempo hábil. Quem pode falar melhor sobre isso é o professor Pasquale Cipro Neto e a professora Madame Natasha, que não tem contemplação nem com ministro.
Eu acho que as pessoas no Brasil são indicadas para determinadas funções que contrariam os seus dons profissionais. Pode um economista ser ministro da saúde: Pode um médico ser ministro dos transportes? Pode um arquiteto ser ministro da educação? Eu acho que o presidente da república deveria colocar cada macaco no seu galho.
Tenho várias profissões: lavrador, tropeiro, vaqueiro, açougueiro, datilógrafo, telegrafista, motorista, militar, eletrônico, eletricista, teólogo e professor; porém não sou o que eu gostaria de ser por causa da pobreza franciscana. Gosto do ensino e da teologia e gostaria de ser jornalista e escritor. Sabendo Deus que eu gosto de escrever, me tocou em dezembro de 1999 para que escrevesse mensagens evangelísticas, cooperando com o Espírito Santo na obra de tirar as pessoas da garras de satanás. São palavras simples que podem tocar nos corações sedentos de amor, compreensão, cooperação, paz e salvação. A simplicidade é uma das características de Jesus. Conta-se a história de um homem que estava presente em todos os cultos no templo, porém não se convertia e o pastor já se sentia preocupado por não ter tocado no coração daquele homem com os seus sermões bem preparados, eruditos, boas ilustrações, boa argumentação. Mais uma vez lá se vai o pastor com o sermão na ponta da língua. Ao chegar ao púlpito ouviu um sussurro: “Leia a minha genealogia.” O pastor não perdeu tempo, pois entendeu que se tratava de uma ordem do Espírito Santo. Quando terminou a leitura, o homem se levantou, ergueu os braços como sinal de aceitação e disse: “Era isso que eu queria ouvir”. Que lição de vida para aquele pastor e que felicidade para aquela igreja.
Como tenho aprendido muitas lições nos bancos escolares, nos bancos das praças e nos bancos do templos evangélicos, gostaria de COMPARTILHAR essas experiências com humildade e simplicidade que são minhas características, modéstia à parte.Deus a todos abençoe.