quarta-feira, 8 de julho de 2009

Apocalipse 14.1-5 - O Cordeiro e Seus Remidos no Monte Sião


O Cordeiro está de pé majestosamente sobre o Monte Sião, provavelmente a Jerusalém Celestial (Hebreus 12.22 e Gálatas 4.26). Alguns intérpretes consideram como a Jerusalém terrena, e a sede do governo durante o reinado milenar. Os 144 mil são os remidos pelo sangue do Cordeiro.
O poder do Criador Onipotente estava apoiando o Cordeiro: voz de muitas águas (Apocalispe 1:15) - voz de um grande trovão (Apocalipse 4.5) e o som das harpas; indicando poder e majestade. Os nomes de Cristo e de Deus escritos nas frontes dos remidos indicam a íntima conexão entre este exército e o poder de Deus. O cântico novo é um sinal de gratidão e só pode ser entoado pelos remidos. Quem ainda não se converteu não sente no coração o desejo de louvar ao Senhor através de hinos e outras expressões musicais como sinônimo de agradecimento.
João descreve o exército do Cordeiro como composto de homens (e mulheres) castos, fiéis, remidos, dedicados, verdadeiros e imaculados.
Alguém defende a tese de que o exército do Cordeiro é composto de homens celibatários, porém não é isso que João quer dizer. Não podemos interpretar uma literatura apocalíptica ao pé da letra.
João quis dizer que o exército do Cordeiro (os 144 mil) estão livres de qualquer nódoa de idolatria (Deuteronômio 31.16 - Juízes 2.17 - Oséias 9.1 - Êxodo 34.16).
João se refere a um contexto militar (Deuterônomio 20) e a relação sexual resultava em impureza cerimonial (Levítico 15.16). Davi conservou os seus soldados longe de mulheres antes das batalhas (I Samuel 21.5).
João está retratando a Igreja preparada para a batalha e ele emprega uma figura militar para descrever a Igreja em prontidão para a batalha.
Os 144 mil (que simbolizam a Igreja) foram comprados pelo sangue de Jesus Cristo e foram dedicados (dados, oferecidos) a Deus e ao Cordeiro como primícias (Romanos 16.5 - I Coríntios 16.15).
Não se acha engano na boca da Igreja verdadeira e irrepreensível (I Pedro 1.19 - Efésios 1.4 e 5.27 - Colossenses 1.22 e Filipenses 2.15).

terça-feira, 30 de junho de 2009

Apocalipse 13.11-18 - A Besta que subiu da Terra


A Besta anterior simboliza o poderio do Império Romano e esta simboliza a Organização Romana. Veio da Terra, é portanto nativa, religiosa e enganosa. A sua aparência é comparada com Cristo mas é blásfema pois fala como o Dragão que deu poder à Besta do mar e esta delegou poder e autoridade à da Terra. O seu poder era grande, coercivo (através da coação), enganoso, mágico e econômico. A Besta da Terra opera como um agente da Besta do mar e domina a Terra toda e seus habitantes com a sua magia e versatilidade.

Muitas religiões antigas, e até modernas, empregavam mágica e milagres a fim de escravizar o povo. Muitos falsos profetas imitaram Moisés mediante fraude (Êxodo 7.10 e ss) Jesus falou sobre eles (Marcos 13.22) e Paulo nos avisou também (II Tessalonincenses 2.9 e 10).

Através da mágica, a Besta enganava com os seus truques. Operou grandes milagres chamando fogo do céu para a Terra simulando o grande milagre de Elias (II Reis 1.10) e deu fôlego à imagem da Besta.

Depois de erigir a sua estátua, os sacerdotes conseguiram iludir dizendo que ela tornara animada (com vida) e até falava mandando matar todos os que não a adorassem.

Cristãos acusados de não adorarem a imagem foram condenados à morte por ela através de ventriloquismo e outros artifícios (ventriloquismo é a atividade desempenhada pelo ventríloquo, indivíduo que sabe falar sem mover os lábios, de maneira que a voz parace sair do venter). Simão, o mago, segundo se dizia, realizara o sinal relatado aqui. Ele fizeram uma estátua viver (Atos 13.6-12, 16.16 e 19.13 e ss).

A Besta da Terra tinha poder econômico universal para coagir as pessoas a adorarem a Besta do mar. Os que adorassem ao Imperador eram marcados (tatuados) como sinônimo de licença não poderiam comprar nem vender. O poder de Roma e da religião romana faziam deste costume um sinal de identificação com ela. A marca da Besta se coloca em constraste com a marca de Cristo em seus seguidores (Ap. 7.3).

Em hebraico e grego as letras do alfabeto eram usadas para algarismos. Os números correspondentes às letras seriam somados para se conseguir o número do nome (Esta ciência é chamada de Gematria).

Muita gente tem sido identificada (de acordo com o número de letras do nome) como o número 666: Martinho Lutero, o Papa, Napoleão Bonaparte, Hitler, Stalin etc. Mas a pessoa mais aceita é Nero. Porque Nero - Neron Kaisar na língua grega - quando transliterado para o hebraico, suas letras dão o total de 666 (Transliterar = reduzir um sistema de escrita para outro sistema, letra por letra).

O Papa é citado porque naquele chapéu comprido que ele usa está escrito em latim: VICARIUS FILII DEI que significa: vicário Filho de Deus. A soma dos valores das letras é 666.

Cremos que o número 666 se refere a Nero. Expliquei porque muitos pensam se tratar do Papa, para que os irmãos e amigos tomem conhecimento.

É quase certo que João pretendia mostrar Nero como um tipo de besta. O fato de ele recorrer à sabedoria significa que quando esse personagem maligno aparecer, os cristãos devem reconhecê-lo. Usando o nome em código (666) para identificação desse que é um tipo de Nero.

"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 2Ti 2:15"

terça-feira, 23 de junho de 2009

Apocalipse 13:1-10 - A Besta que subiu do Mar



A Besta subiu do mar como as bestas ou os animais de Daniel 7.2-7. Esta Besta simboliza o poderio do Império Romano, pois ele chegou à Ásia Menor através do mar.
João criou uma besta composta ou uma reunião dos quatro animais de Daniel que simbolizavam quatro reinos: Babilônia, Média, Pérsia e Grécia.
Os 10 chifres simbolizavam 10 reis do último reino (grego). O chifre pequeno era Antíoco Epifânio IV que era odiado pelos judeus, principalmente porque ele (ou seu ancestral) havia profanado o Templo de Jerusalém.
Das 4 bestas de Daniel foi feita uma simbolizando Roma com a disposição de leopardo (vigilante e feroz) , pés de urso (com poder para esmagar), boca de leão (cujo rugido era tão temido pelos pastores da Palestina). As 7 cabeças simbolizavam governantes romanos (conforme veremos em Ap. 17.10). Uma das cabeças feridas simbolizava Nero (conforme veremos em Ap. 17.10).


Os nomes de blasfêmia escritos nos diademas são títulos, sugerindo divindade, usados pelos imperadores romanos: Divus, Dominus, Kurios e até Theos. Os cristãos usavam estes títulos somente para Deus e para Cristo.
Interessante, um dos motivos alegados para crucificarem a Jesus foi a blasfêmia, porque Ele se dizia ser o próprio Deus. Todavia, os imperadores romanos se intitulavam divinos e todos apoiavam, inclusive os judeus infiéis.

Quem usa os títulos divinos, querendo tomar o lugar de Deus, querendo ocupar o lugar de Deus diante dos homens para se mostrar santificado, é blasfemo e vai ter que se explicar diante do Pai naquele grande Dia do Senhor.

Quem usa o nome de cristão indevidamente também é blasfemo, porque contraria o Terceiro Mandamento de Deus.


A Besta tinha poder e autoridade demoníacos e cósmicos, delegados pelo Dragão, que lhe propiciaria um trono de onde reinasse. O Império Romano, com todo o seu poder, era o correspondente terreno do reino satânico do mal.
A Besta parecia exercer poder universal, porque toda a terra a seguia. Blasfemava contra Deus (usando títulos divinos para sim, indevidamente). Blasfemava contra no nome de Deus e contra o Seu Tabernáculo. E saía-se bem porque era poderosa para fazer guerra contra os santos e vencê-los. A Besta tinha um poder mágico ou feiticeiro (pseudodivino - falso divino) pois toda a terra a seguia maravilhada. João estava convicto do poder persuasivo e demoníaco do Estado (Roma) totalitário, que seduzia os seus súditos, levando-os à idolatria (até os judeus se deixaram levar, se deixaram contaminar).

O homem moderno ainda cai, mas as Testemunhas fiéis têm que batalhar contra a Besta. Precisam provar que só Deus é onipotente e que a Besta tem as suas limitações pois: 1 - a sua obra é apenas destrutiva 2 - os seus dias estão contados e 3 - nunca será adoraca pela congregação relacionada no Registro Celestial.


A Besta usa a boca, que lhe foi dada, apenas para blasfemar porque ela é blasfema, soberba, destruidora, perversa e má. Ela não pode criar nada. Os 42 meses simbolizam um período limitado de tempo, ela não reinará absoluta para sempre (Ap. 11.3).


Os que habitam sobre a Terra são os incrédulos que adorarão a Besta (os crentes são aqueles cujos nomes estão inscritos no Livro da vida do Cordeiro (Ap. 3.5).

A expressão "desde a fundação do mundo" no verso 8 pode significar ou se referir tanto à escrita dos nomes como pode ser referir à morte de Jesus (pode também se referir a fundação do mundo propriamente dita, pois para Deus tudo é presente. Para Deus tudo está no tempo presente do indicativo: "Eu Sou".


Vamos analisar as palavras: cativeiro, espada, perseverança e fé contidas no versículo 10. O poder da Besta (Roma) é tão grande que ela vencerá os fiéis (a prisão de João na Ilha de Patmos é um exemplo) porém os fiéis não podem recorrer ao uso da espada para se defender. A vitória está baseada na fidelidade a Cristo. Os cristãos não devem resistir ao tirano com a espada, fazê-lo seria uma negação de Cristo, e mereceria castigo.

Há outra interpretação para se explicar o emprego das palavras cativeiro e espada. Embora a interpretação acima esteja correta, vou apresentar a outra, para que os irmãos tomem conhecimento e não se apeguem a uma única forma de interpretação.


Os cristãos observam as reivindicações de divindade feitas pela Besta (Divus, Dominus, Kurios, Theos = Divino, Senhor, Corte Suprema e Deus; respectivamente). Mas eles sabem que o nome dela não está escrito no Livro da vida, de forma que ela está condenada. Eles sabem que ela será levada cativa (como veremos em Ap. 19.19 e ss). Seus agentes agora prendendo os cristãos, serão mortos pela espada da boca do Messias (Ap. 19. 21). Desta forma, os cristão suportam esta última perseguição severa, porque sabem o resultado final.

A conclamação para que os cristãos tenham perseverança e fé é um encorajamento especial para um período difícil. Perseverança não é resignação, mas uma aceitação corajosa do pior que a vida pode oferecer, e a sua transformação em glória. A perseverança cristã e não a espada, é o caminho para a vitória final. E fé não é crer que tudo vai terminar bem. Fé é aquela entrega a Jesus Cristo que resulta da convicção de que, visto que Ele venceu através da cruz, podemos segui-lO, através de provação e morte, até a vitória final.

A fé é uma coisa muito elevada, sublime e de difícil compreensão. Mas é possível e vencedores são os que alcançam essa certeza: da fé em Jesus Cristo ressurreto!

João indicou que o Império Romano era a personificação do mal. Reivindica as prerrogativas de Deus e tenta tornar-se um substituto do verdadeiro Deus.
A vitória final pertence a Cristo. A vitória se torna a experiência dos cristãos através de sofrimentos que se assemelham à cruz, e não pelo uso da espada.

É costume dos intérpretes considerar a primeira Besta como o anticrito, uma encarnação do diabo, que participa de características tão religiosas ao ponto de enganar a muitos, levando-os a pensar que ele é genuíno. Ao ler Ezequiel 38 e 39 sobre Gogue e Magogue, chega-se à ideia de uma personificação do mal como pensavam os antigos judeus. Esta pessoa maligna seria o anticristo que tem sido representado por pessoas físicas, espirituais e até fictícias ou imaginárias como:

Antíoco Epifânio
Beliar ou Belial
Falsos Cristos
Falsos Profetas
Iníquos
Homem do Pecado
Filho da Perdição
Um Governante Romano, segundo a opinião de Irineu
O Papado, segundo a opinião dos reformadores: Wyclif, Lutero, Calvino, Zuinglio, Knox
Hitler - o ditador nazista que não se enquadra como anticristo, porque seu ponto de vista se adequava com o problema político-etnológico e não espiritual. O Holocausto foi contra os judeus e não contra os cristãos.


Alguns crentes, hoje em dia, falam sobre um personagem maligno que se espera que venha antes do Fim. Outros acham que o anticristo é uma realidade espiritual maligna, e capaz de se encarnar em qualquer época, porém são cautelosos em identificar ou relacionar qualquer personagem histórica ou particular como o anticristo.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Apocalipse 12.1-18 - A Mulher e o Dragão



Um sinal é uma aparição incomum, que chama a atenção e aponta para uma aparição surpreendente. A mulher tem o sol com xale e a lua como escabelo (banco pequeno para descansar os pés) e as estrelas com coroa (as estrelas simbolizam as 12 tribos de Israel). O filho da mulher deve ser identificado como Cristo e o Seu arrebatamento para Deus é uma referência à Sua ressurreição.

A mulher grávida simboliza o povo de Deus, que, como Israel do Velho Testamento produziu o Messias, e como a Igreja e o novo Israel agora, é "os demais filhos dela", que são perseguidos mas esperam o Salvador.

A fuga dela para o deserto simboliza o estado dos cristãos perseguidos, perturbados e caçados porém protegidos por Deus, tendo sido selados por Deus para o período limitado de sofrimento. O deserto é o lugar de refúgio, segurança, como aconteceu com o povo de Deus ao sair do cativeiro egípcio.

No Novo Testamento, o dragão tornou-se personificado no Diabo ou Satanás. O número sete indica o seu grande poder, o número dez parece estar relacionado com a quarta besta ou animal de Daniel 7.24 e os diademas simbolizam o seu poder e soberania. O tamanho do dragão é enfatizado através do que ele faz com sua cauda. (Daniel 8.10).

João acreditava que o trono de Satanás estava em um dos ceús inferiores e isso pode ser confirmado em Efésios 2.2 e Lucas 10.18.

João acreditava também que outrora Satanás tivera acesso ao Trono de Deus e andava na Corte de Deus quase sempre como acusador dos homens (Jó 1.6 ss - Zacarias 3.1 ss).

Também no Novo Testamento vemos Paulo advertindo para não se cair na condenação do Diabo (I Timóteo 3.6) e também em Judas versículo 9 vemos Miguel disputando com o Diabo o corpo de Moisés (supomos que seja no Céu no caso de Moisés ter sido transladado como foram Enoque e Elias pois não temos informações sobre a seupultura de Moisés embora a Bíblia diga que ele foi enterrado em Moabe. Se ele não foi transladado, como poderia ele ter aparecido quando Jesus transfigurou-se? (Deuteronômio 34.6 e Mateus 17.3).

Miguel era um príncipe celestial ou arcanjo. Esperava-se que ele se levantasse e guiasse Israel em sua última batalha contra o mal (Daniel 10.13-21 e 12.1).

A guerra foi verbal e Miguel foi o vitorioso. O dragão e seus anjos foram lançados para fora e aterrisaram na Terra.

Há provas de que Satanás tinha acesso ao trono de Deus em Jó 1 e 2 quando ele aparece como advogado de acusação ou promotor público, acusando Jó diante de Deus. Em Zacarias 3.1-3 ele acusou Josué, o sumo sacerdote, diante do anjo do Senhor e em I Crônicas 21.1 vemos-lo incitando a Davi a fazer o recenseamento.

A literatura do Novo Testamento retrata Satanás como um ser sobre-humano, que reina sobre um reino do mal. Ao ser lançado na Terra, ele se voltou contra a criação de Deus que é o Homem, tentando arruiná-lo. No entanto, devemos deixar claro que quando o ser humano peca, ainda que incitado por Satanás, a culpa é do pecador. Muitos tentam jogar a culpa de seus erros em Satanás, na tentativa de fugir da responsabilidade.

A vitória de Miguel foi ganha sem armas quando se ouviu a expressão "agora é chegada a salvação...", isto é, a obra completa de Deus foi conseguida, a autoridade do Seu Cristo agora é manifestada publicamente.

Do mesmo modo que Miguel venceu a Satanás pela Palavra nós temos também a obrigação de vencê-lo também. Mas para isso temos que estar preparados, primeiramente em comunhão com Deus e Sua Palavra e também com a Igreja. Temos que conhecer nosso Deus, para conhecermos a Sua vontade e nos armamos com a espada (a Palavra de Deus) para sabermos responder aos ataques de Satanás, como Jesus fez.

A vitória está relacionada com o sangue do Cordeiro e a palavra do Seu Testemunho. A vitória de Cristo e dos crentes fiéis na Terra é a base de Miguel no Céu; não amaram as suas vidas até a morte (verso 11).

Vimos no verso 6 que Satanás não conseguiu destruir Cristo, foi derrotado e lançado à Terra e sofre novo fracasso. A única presa que lhe resta são os demais filhos dela, os crentes. A libertação de Deus é simbolizada por uma águia-mãe, quando ela agarra, quando ela agarra o seu filhote no ar para que não se fira (Deuteronômio 32.11 e ss - Êxodo 19.4 e Isaías 40.31). O tempo, e tempos, e metade de um tempo é uma repetição dos 1260 dias.

A Terra ajudou na salvação da mulher engolindo a inundação, simbolizando a proteção de Deus ao Seu povo contra todas e quaisquer tentativas do Diabo em destrui-lo.

Os demais filhos da mulher são os crentes atuais e fiéis, que estão obedecendo aos mandamentos de Deus e dando o seu fiel testemunho de Jesus (v. 11).

Termina o capítulo 12 com o Dragão frustado e irado, parado na areia do mar e pronto para conclamar as suas reservas (os dois terríveis mostros do próximo capítulo).

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Apocalipse 11.15-19 - A Sétima Trombeta

No capítulo anterior, os cristãos foram confortados com a certeza da justa retribuição de Deus sobre aqueles que os estavam perseguindo.

O povo de Deus aguardava ansiosamente a afirmação
de Deus acerca de Seu reinado sobre o mundo (todo o universo foi criado por Deus e Ele sempre dominou o mundo). Acontece que Lúcifer era um anjo, ao qual Deus delegou muito poder e, em determinada época, ele quis ser igual ou maior do que Deus. Se rebelou contra Deus e foi expulso da presença de Deus, porém continuou com certos poderes, embora limitados, obviamente.

Desde que foi expulso do Céu, continua tentando dificultar as ações de Deus e conseguiu fazer Adão e Eva pecarem ou desobedecerem a Deus. Jesus então veio reconciliar o homem com Deus. No entanto, Satanás estava usando os romanos pagãos para impedir a expansão do Evangelho, com a boa nova de Salvação em Jesus Cristo. Neste momento da história da humanidade, concretiza-se a vitória total de Deus e de Jesus sobre o diabo e seus anjos.



V V 15 As vozes dos querubins anunciam que o reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do Seu Cristo (Salmos 2 - Daniel 7.14 - I Coríntios 15.24-28).

V V 16 Os anciãos se prostam diante de Deus em adoração e louvor como em ocasiões anteriores (Apocalipse 4.11 e 5.9,10).

A visão do Templo no Céu é figurada, pois na Cidade Celestial não há Templo (Ap. 21.22)

Abro um parênteses aqui para dar um recado às igrejas e principalmente aos líderes das mesmas. Tenho visto e ouvido de igrejas que gastam todo os dízimos e ofertas no afã de construir templos suntuosos pensando agradar a Deus ou marcar a passagem do pastor por determinadas igrejas. Reconheço que a igreja tem que ter o seu templo compatível com o número de membros e as condições financeiras dela. Porém ela não deve se endividar na construção ou ampliação do templo em detrimento da Missão que lhe foi confiada que é a pregação da Palavra e expansão da obra missionária, pois quando Jesus voltar, tudo será destruído, tudo ficará para trás. O que conta é o número de almas redimidas apresentadas ao Senhor pela Igreja).


VV 19 - O obejtivo aqui é retratar a Arca do Pacto feito entre Deus e o Homem. No Templo de Salomão, a Arca ficava no Santo dos Santos (recinto localizado no Tabernáculo) como um símbolo da presença de Deus e recordação da Aliança.

Ela era tão sagrada que somente o Sacerdote podia vê-la, e mesmo assim de ano em ano.

Ela fora destruída (ou desapareceu) pelos babilônios em 586 a. C. quando o Reino de Judá fora levado para o cativeiro.

Há uma tradição judaica que diz que ela foi escondida e que algum dia ela reapareceria. Assim, alguns acham que com esta visão se cumpriu aquilo que os judeus afirmavam. Porém, esse não é o objetivo de João. O que ele pretende é mostrar que Deus permanece o mesmo de ontem, de hoje e eternamente.

A Arca funciona como uma visão consoladora (simbolizando a presença de Deus), visto que a Igreja entrará em uma luta brava com o mundo pagão.
As perseguições satânicas rugirão, mas o Pacto que Deus fez com o Seu povo continua de pé e firme.

No conflito dos cristãos com o mundo (iniciado no capítulo 12), virão dias ainda mais escuros; mas o resultado final é a vitória de Cristo. E, para confortar o Seu povo (antes do conflito começar), Deus mostra a Arca no Templo Celestial (figurativamente) para dizer que Ele não esquecer do Seu povo nem do Seu Pacto com ele.


Os relâmpagos, vozes e trovões, terremotos e grande saraivada são a espetacular resposta da Terra aos grandes anúncios feitos no Céu. (Ap. 8.5 e 16.18).

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Apocalipse 11.1-14 - As Duas Testemunhas


A medição do Templo é uma introdução Às Duas Testemunhas. Ela tem o mesmo significado da selagem dos servos de Deus, isto é, ela funciona como uma proteção.

A cana era um caniço usado para medições lineares (metro). João não é mais um observador, ele faz a medição do Templo.

Ele recebe ordem para medir apenas o santuário e os que nele adoram e excluir o átrio que está fora do santuário (o pátio).

O átrio que não foi medido significa os gentios desprotegidos do poder de Deus pela sua única e exclusiva vontade.

O homem sem a proteção divina (sem o selo protetor) é uma presa fácil tanto para os homens maus quanto para o diabo. Facilmente mata, rouba, assalta, sequestra, se embriga, se droga, aborta, faz abortos, corrompe, adultera, se prostitui...

Que não era judeu, era gentio. Quando a gente se refere a gentio opressor, é Roma com todo o seu poder material e efêmero. O período de dominação gentílica é de 3 anos e meio, simbolizando um número de anos indefinido, incerteza quanto ao tempo.

Sei que há muitas interpretações a respeito destas Duas Testemuhas e por isso mesmo vamos citá-las para que tomem conhecimento. Dizem os estudiosos (cada um defendendo a sua opinião) que as Duas Testemunhas podem ser:
Moisés e Elias - Lei e os Profetas - Pedro e Paulo - os Dois Candeeiros (Esmirna e Filadélfia) - a Igreja e o Pregador.

Com qual delas concordar? Bem, nós temos autoridade para discordar deles ou de alguns, porém temos que tomar um caminho lógico e plausível para que os irmãos entendam o que Deus está querendo dizer. Não se deve forçar interpretações, por mais eruditas e simpáticas que elas sejam.

Que significado teria para os cristãos dos dias de João esta mensagem? João estava escrevendo em um momento de suprema e urgente necessidade. A mensagem seria no sentido de atender aquela necessidade de esperança imediata. Então as Duas Testemunhas (o número "2" dá a idéia de fortaleza) simbolizam um testemunho de grande poder. Parece que Deus está a dizer: "Estai certos de que, embora o mundo esteja dominado por homens maus, vós sereis protegidos e o Evangelho será pregado; o testemunho cristão será mantido firme".

A tarefa da Igreja é a publicação universal do Evangelho; isto será levado avante, ainda que os adversários não queiram. Então as Duas Testemunhas representam o espírito militante dos cristãos verdadeiros e o testemunho deles.

As Duas Testemunhas são os Profetas (Pregadores do Evangelho) e o Testemunho (Firmeza, Certeza, Convicção, Fé, Perseverança). Eles profetizam 1260 dias (número simbólico) imunes a atos que os possa impedir.

As Duas Testemunhas são comparadas com as Duas Oliveiras de Zacarias (Zc. 4.1-14). Lá vemos apenas um candeeiro, mas aqui são necessários dois para estabelecer uma causa nas Cortes Judaicas (Deuteronômio 19.15, 17.6 e Números 35.30).

As Duas Testemunhas são protegidas por Deus durante o tempo (1260 dias) em que profetizam e seus atacantes são destruídos (aparentemente aludindo a Elias em II Reis 1.9-16).

As Duas Testemunhas têm poder para fechar o Céu (I Reis 17.1) e converter as águas em sangue (Êxodo 7.20), porém a sua imunidade termina após os 1260 dias pois a besta as matará.

A Cidade Santa do versículo 2 se refere a Jerusalém e a Grande Cidade do versículo 8 descrita espiritualmente como Sodoma e Egito também se refere a Jerusalém (Isaías 1.10). Isaías chama Jerusalém de Sodoma porque ele já sabia que Jerusalém iria rejeitar a Jesus.

Sodoma simboliza qualquer cidade que rejeita a Jesus como Salvador. Sodoma simboliza a rejeição cega e obstinada a Deus. Cafarnaum foi considerada mais culpada do que Sodoma por ter rejeitado a Jesus (Lucas 10.12 e Mateus 11.24). Muitas cidades na atualidade podem ser chamadas de Sodoma e Gomorra por rejeitarem a Jesus e continuarem seguindo os seus ídolos mudos e cegos que nada podem fazer por elas (Isaías 45.20).

O Egito simboliza o lugar de opressão do povo de Deus. João, inspirado pelo Espírito Santo, usava artifícios topônimos para despistar os romanos pagãos e ignorantes com relação ao Cristianismo.

Após o período de 1260 dias, o período do Testemunho, a besta guerreia contra os Profetas de Deus, representados pelas Duas Testemunhas. Ela os vence, a vitória dela é completa. Os ímpios festejam mandando presentes uns aos outros numa demonstração de alegria para com a vitória da besta.

Mas depois de três dias e meio (tempo simbólico) o espírito de vida entrou novamente nos corpos (Ezequiel 37.10 e Mateus 28.-10). João mostra a vitória completa das Testemunhas ante os próprios olhos dos perseguidores. Foram transladadas para o Céu igualmente a Enoque e Elias (Gênesis 5.18-24 e II Reis 2.1-11).

Através do terremoto a Terra reconhece a vitória das Testemunhas e a soberania de Deus, isto é, os que presenciaram esse fato.

Fazendo uma recapitulação, observamos que esta visão se divide em Três partes, nas quais está refletido o notável progresso do Evangelho durante a era apostólica.

Primeira Parte: é o período em que se pregou o Evangelho com admirável sucesso vv 4-6 (não houve perseguição porque os romanos e judeus infiéis não levaram o Cristianismo muito a sério, porque tinha crucificado Jesus e não acreditavam na Sua ressurreição).
Segunda Parte: é o tempo em que aparece um poder que tenta destruir o testemunho do Evangelho. Consegue êxito temporário. É nessa época que o Apocalipse foi escrito. O Evangelho passava por um momento de crise. Parece que o Império Romanos estava prestes a esmagar o Cristianismo com as suas perseguições sistemáticas. Regozija-se sobre os seus destroços.

A Besta (Roma) guerreou contra as Testemunhas e fez estacar ou estancar o seu notável Trabalho. Foram mortas e seus corpos insepultos a fim de que todo o povo pudesse contemplá-los boquiaberto.

O mundo, contra quem as Duas Testemunhas haviam pregado, fez grandes festas, houve grande regozijo e congratulações de parte a parte. Porque se haviam tirado da frente de seus passos as Duas Testemunhas que não molestariam mais os homens do mundo. Roma pensava que o Cristianismo estava de fato esmagado, para nunca mais se levantar vv. 7-10.

Terceira parte: é o período da vitória do Evangelho e provando a Roma que ela estava muito enganada ao fazer pouco caso do poderio de Deus.
O poder divino levou Roma à derrota e possibilitou a mensagem redentora do Evangelho viver e sobreviver triunfante.

Esse período já estava bem próximo dos cristãos do tempo de João. O simbolismo mostra a restauração da vida das Duas Testemunhas.

Segue-se um indefinido período de perturbação e desordem, fazendo com que os próprios inimigos de Deus reconhecessem o poder divino e chegassem até a dar "glórias a Deus". Isso aconteceu durante o reinado de Domiciano em que o Cristianismo saiu vitorioso em meio as perseguições e sangrentas provações, e muitos foram levados a abraçar o Cristianismo (só as pessoas que se convertem dão "glórias a Deus" verdadeiramente de coração).

Esse capítulo 11 é de difícil interpretação, mas em oração Deus nos ilumina e nos dá o conhecimento e discernimento através da ação do Espírito Santo. O que aprendemos é que, independente das provações e perseguições sabemos que tantos os crentes de outrora como os de hoje podem ter plena confiança e certeza que a Igreja de Jesus é triunfante porque é fiel o que prometeu a vitória.

"E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições" II Timoteo 3.12.

"Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso
Senhor Jesus Cristo." I Co 15:57

terça-feira, 19 de maio de 2009

Apocalipse 10.1-11 - João Come o Livrinho


A posição de João mudou do Céu para a Terra. Este anjo não é nenhum dos mencionados até aqui. A nuvem simboliza glória (manto do anjo), o arco-íris funciona como um diadema, o rosto de sol simboliza luz e poder e a posição das pernas indica que a mensagem é endereçada a todo o mundo.

As nuvens são veículos de seres celestiais quando descem à Terra (Daniel 7.13 e Salmos 104.3).

O anjo brada com voz forte para atrair a atenção de todos para o que vai dizer. Ele não é um mensageiro comum, pois tem um livro na mão e faz com que os sete trovões falem.

Os trovões não são identificados, porém sugerem que é a voz de Deus (João 12.27 e ss).

João foi proibido de escrever porque a mensagem deveria ser selada para conservá-la secreta até o momento propício (Daniel 12.4).

Em Ap. 6.10 os mártires perguntaram a Deus "até quando?" e Deus disse que esperassem um pouco mais. O homem gosta de inquirir a Deus: "Por que nascem crianças doentes e aleijadas? Por que tanta pobreza no mundo? Por que Deus levou meu único filho? Por que eu sofro tanto? Por que tanta fome?" Uma série de porquês que parecem querer culpar a Deus por tudo que há de ruim no mundo.

Apenas um esclarecimento que o Senhor já me deu e quero compartilhar com os leitores. Deus tem TODAS AS RESPOSTAS. Ele sabe de tudo. E nessa sabedoria infinitamente perfeita, Deus nos poupa de ouvir e conhecer as respostas, porque ainda não é o momento. Não temos estrutura para estarmos cientes de tudo. Não aguentaríamos. Nosso corpo mortal (por causa do pecado) é fraco. Não suportamos muitas pressões ao mesmo tempo. Alguns sucumbem ao peso de dívidas financeiras. Duas ou três contas de luz vencidas é motivo para desespero, depressões, desentendimentos familiares. E o que falar de decepções amorosas? Quantos se tornam um verdadeiro lixo humano, por terem perdido o que pensaram ser o "amor da vida deles" para uma outra pessoa. Vendo por esse lado, entendemos porque Deus nos oculta muitas coisas, por serem grandiosas demais para nossa atual estrutura. No tempo certo Ele nos revelará, e de acordo com a vontade dEle. Que maravilha é poder descansar na vontade de Deus para nossas vidas, porque é sempre boa, agradável e perfeita.

Daniel também perguntou a Deus (Daniel 12.6) e Ele mandou selar a mensagem até o final ou até o fim.

A pergunta feita pelos martíres em Ap. 6.10 está sendo respondida agora com a Sétima Trombeta a partir do versículo 15. O mistérioa vai ser desvendado. "Não haverá mais demora". Não haverá mais avisos, pois os avisos já pronunciados pelas Seis Trombetas anteriores foram suficientes para os homens se arrependerem.

O livro não foi entregue diretamente a João. Ele teve que usar a sua iniciativa de pegar. O homem tem que ter a iniciativa de pegar o Livro pois dele provém a salvação para a sua alma (João 5.39).

O gosto do livro é doce mas os seus efeitos posteriores são amargos. O que significa isso? Vamos juntos aprender o que simbolizam o doce e o amargo na boca e estômago de João, respectivamente.

A mensagem cristã é doce para o pregador, pois ele se sente alegre, feliz e privilegiado de receber das mãos de Deus uma revelção, uma inspiração, uma vocação, um dom.

Quando o pregador fecha a Bíblia após o apêlo, começa dentro dele um processo de angústica, de tristeza e de amargura (às vezes isso acontece no momento da pregação). Por quê? Porque a mesma mensagem de salvação por ele apresentada é ao mesmo tempo uma mensagem de condenação aos pecadores que não se arrependerem (pais, irmãos, filhos, amigos). O pregador sabe que muitos não se arrependeram. E, ao pensar nas terríveis consequências, ou seja, a revelada ira de Deus sobre os pecadores que não se arrependem, o pregador se sentem triste diante de um quadro bastante triste e muito amargo.

Irmãos, cientes disso, uma boa prática em nossas igrejas é ter todos os crentes em oração durante a pregação e, principalmente, durante o apêlo. Muitas forças do mal tentam impedir que o pecador ouça a mensagem e se arrependa, dando glória a Deus. Nesse momento, a corrente de oração do salvos em favor dos que estão ouvindo a mensagem deve ser contínua e firme. Nada de conversas paralelas, brincadeiras e saídas antes da hora para a cantina ou estacionamento.

Não, irmãos!!! Estamos em guerra e essa é uma batalha importante em que muitos sairão do culto ou para a vida ou para a morte eterna. Todos os soldados de Jesus são necessários nesse momento de intercessão e não apenas o pregador:

"Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais."
Efésios 6.12

Apocalipse 9.13-21 - A Sexta Trombeta


A Voz do Altar deu a ordem de execução. A Voz saia de quatro pontas ou chifres que funcionavam como projeções decorativas. As orações dos santos do capítulo 8.3 são respondidas agora como julgamento sobre a Terra.

Os anjos eram malignos, pois estavam presos no rio Eufrates que era a fronteira antiga entre o Israel ideal e os seus inimigos ao oriente (assírios e babilônios). Então, a fronteira oriental de Roma (Império Romano)era o rio Eufrates e os seus inimigos, a essa época, eram os partos que haviam infligido grandes derrotas aos romanos na fronteira.

João está dizendo que o inimigo de Roma fica na fronteira e agora foi liberado para lutar contra o dominador e inimigo de Cristo porque chegou o momento exato:hora, dia, mês e ano.

V 16 Os cavaleiros tinham sido preparados de modo todo especial para essa obra destruidora. João viu um exército de 200 milhões de cavaleiros (20.000 x 10.000 número que desígna um exército enorme de número completo - Salmos 68.17 e Daniel 7.10).

Em formação regular, era uma tropa de cavalaria que ocuparia o espaço de uma milha de largura por oitenta e cinco milhas de comprimento.

V 17 Os cavaleiros não matam e sim os cavalos demoníacos que exalam fogo, fumaça e enxofre, e desta forma infligem pragas mortais, dizimando um terço da humanidade. As cabeças de serpentes nas caudas dos cavalos eram sofrimentos adicionais mas não eram mortais.

Essa visão simboliza a invasão externa que nas mãos de Deus serviria de instrumento de punição aos opressores do Seu povo. Três foram as causas da derrocada do Império Romanos:

- as calamidades naturais
- a podridão interna (corrupção que já estavam em andamento)
- a invasão externa vista nesta visão

Os versos 20 e 21 nos dizem que os juízos acima referidos eram julgamentos contra o poder mundano e não contra os cristãos, obviamente. Estes poderiam sofrer as consequências, porque estavam misturados com o mundo na sua perigrinação terrena; mas juízo não, pois provação não é julgamento como alguns crentes acham. Há crentes que pensam que os acidentes, doenças, desemprego, e outras situações difíceis são provinientes do peso da "mão de Deus" sobre a vida de um crente que fez algo errado aos olhos de Deus.

É sempre bom mantermos em mente que Deus não age como nós: "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor." Isaías 55.8.

Em conclusão, vemos que Deus procura mostrar aos cristãos que Roma nunca triunfaria sobre a cristandade, dando-lhes motivos de esperança e confiança para prosseguirem na expansão e proclamação da fé em Jesus Cristo

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Atos 11.1-18 0 A Igreja Inclusiva se Institucionaliza


Deus Não Faz Distinção de Pessoas - A Igreja Inclusiva se Institucionaliza

O que significa a sigla CNPJ ? (cadastro nacional da pessoa jurídica)

Pois bem, nesse estudo de hoje vamos ver a Igreja Cristã conseguindo seu CNPJ. A partir desse momento na história da Igreja Cristã ela será reconhecida como instituição, estruturada, organizada e reunida sob um padrão excelente de comportamento, ditado pelo próprio Jesus, através do seu comportamento imaculado em cumprimento à Palavra de Deus.

O que significa RIC?

(Registro de Identidade Civil – novo nome da carteira de identidade no Brasil a partir de 2009)

Todo cidadão, antes de sair de casa, deve verificar se tem consigo o seu RIC, sua carteria de identidade. Quem está com a sua na carteira ou na bolsa, pegue por um momento e me diga o que ela fala de você (Não precisam falar a idade J )

Como podemos ver, esse papelzinho é fundamental para sua identificação, porque:

- Diz que você existe.
- Diz quem são os seus pais.
- Diz o local e onde você nasceu e quando.
- Diz sua altura
- Diz a cor de seus olhos
- Tem a sua impressão digital
- Tem a sua fotografia, mostrando quem você é.

No livro de Atos estamos estudando o início da expansão da Igreja de Cristo. Com essa expansão, “essa saída de casa da Igreja”, ou seja, dos limites de Jerusalém, surge a necessidade muito fundamental que é estabelecer a Identidade dessa Igreja. Sem essa identidade bem explicadinha para ser seguida a risco, haveria o perigo de descaracterizar a genuína e única Igreja de Jesus.

Com o trabalho dos missioários, a Igreja começou a se multiplicar em número e mais distante geograficamente do centro de Jerusalém.

Samaria – Filipe pregou e houve conversão – Atos 8.5 “E, descendo Filipe à cidade de Samaria lhes pregava a Cristo”

Quando a igreja central em Jerusalém ouviu que os samaritanos estavam se convertendo, viu a necessidade de enviar Pedro e João, para que eles verificassem se era verdade, se os SAMARITANOS eram realmente convertidos. E, eles eram, graças a Deus. Porque lemos que:

“Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João. Os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo” Atos 8.14 e15.

E bom lembrar o porquê dessa desconfiança – OS JUDEUS NÃO SE DAVAM COM OS SAMARITANOS

Apesar de ser um tópico de uma outra lição, é interessante lembrar a origem dessa inimizade entre os judeus e os samaritanos.

Quando o povo de Israel pecou, abandonando o Senhor, Deus permitiu que fossem deportados para serem escravos na Assíria. E na região onde eles antes tinham suas habitações, Deus permitiu que outros povos viessem habitar ali.

Esses povos que passaram a morar na região da Samaria vieram de várias partes da Babilônia, de Cuta, de Ava, de Hamate e de Sefarvain.

Eles apenas temiam a Deus como alguém que poderia exterminá-los a qualquer momento MAS eles não o amavam para obedecer a Sua Palavra. Era apenas temor sem amor. Veja o que nos diz II Reis 17.33:

“Assim temiam ao Senhor, mas também serviam a seus deuses, segundo o costume das nações dentre as quais tinham sido transportados.”


Agora podemos voltar ao contexto de Atos e entender porque houve necessidade do próprio Pedro, um dos líderes, ir pessoalmente, verificar isso que estava acontecendo em Samaria. Os inimigos agora eram irmãos. Oh, glória a Deus! Que poder maravilhoso tem o sangue de Jesus!!!

“E agora? O que vamos fazer?” Provavelmente o grupo em Samaria perguntou isso. Esse grupo de irmãos da Samaria precisava de diretrizes, parâmetros, orientação sobre o que fazer e o que não fazer também. Eles queriam ser iguais a Igreja de Jerusalém.

Bem, dessa realidade, surgiu a necessidade do que chamamos Instucionalização da Igreja. Porque havia o perigo de cada grupo começar a fazer o que bem entendesse e ai, como o nome de Igreja Cristã, escandalizar o nome de Jesus, contrariando o seu ensino.

CESARÉIA E SUA IMPORTÂNCIA NESTA INSTITUCIONALIZAÇÃO

Quando uma boa nova traz desconfiança? Nessa situação que vamos ver agora, por causa do preconceito.

Chegou aos ouvidos dos líderes da Igreja de Cristo em Jerusalém a notícia que os romanos, considerados gentios, sanguinários e iníquos, também estavam se convertendo às boas novas de Jesus Cristo, aceitando-O como Senhor e Salvador.

Temos que nos situar no tempo e no espaço para entender como as coisas aconteceram:

- A igreja em Jersusalém começou com judeus que se converteram a Jesus. Jesus mesmo era um judeu.
- Jerusalém era e ainda é a cidade dos judeus.
- Os romanos e outros povos sempre perseguiram os judeus, como se vê até hoje.
- Os judeus tinham pavor dos romanos por todas as atrocidades e injustiças cometidas.

Pois bem, nesse cenário, veio Jesus e ensina a amar os nossos inimigos, a perdoar-lhes, porque não sabem o que fazem.

Os novos crentes em Jesus estão engatinhando na fé. Ainda têm muita coisa de Judaísmo nas veias e no coração. Precisam ser burilados pelo Espírito Santo para darem espaço a atuação do Espírito em suas vidas e serem transformados. E isso se dá através de EXPERIÊNCIAS.

Quando os membros da igreja em Jerusalém ouviram que os gentios (não israelitas) tinham sido batizados no Espírito Santo, aceitaram Jesus como Senhor e Salvador, alguns provavelmente disseram ou pensaram:

- O quê? Vou ter que chamar um romano de irmão?
- Vou ter que tomar a Ceia com um grego gentio?
- Gente, esses gentios não são circuncidados, como podem fazer parte da assembléia de Cristo?
- Ai, ai, ai, tá difícil ser cristão assim!

Eu imagino que essas e outras piores exclamações surgiram nas discussões entre os membros da Igreja de Jerusalém, o que obrigou o apóstolo Pedro a relatar a EXPERIÊNCIA que teve da visão maravilhosa

“E no dia seguinte, indo eles seu caminho, e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao terraço para orar, quase à hora sexta. E tendo fome, quis comer; e, enquanto lho preparavam, sobreveio-lhe um arrebatamento de sentidos, E viu o céu aberto, e que descia um vaso, como se fosse um grande lençol atado pelas quatro pontas, e vindo para a terra. No qual havia de todos os animais quadrúpedes e répteis da terra, e aves do céu. E foi-lhe dirigida uma voz: Levanta-te, Pedro, mata e come. Mas Pedro disse: De modo nenhum, Senhor, porque nunca comi coisa alguma comum e imunda. E segunda vez lhe disse a voz: Não faças tu comum ao que Deus purificou. E aconteceu isto por três vezes; e o vaso tornou a recolher-se ao céu. Atos 10.9-16

A PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO E SUA IMPORTÂNCIA
NESTA INSTITUCIONALIZAÇÃO (At 15.1-5).

Como fruto dessa primeira viagem de Paulo 9 (nove) grupos ou núcleos da igreja foram organizados em várias localidades: Selêucia, Salamina, Perge, Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra, Derbe e Atália.

E agora? Esses também agora são cristãos. Será que eles teriam que ser circuncidados fisicamente, como os judeus são?

Bem, isso foi o que queriam alguns crentes da Igreja de Jerusalém. Mantenham sempre em mente que eles eram judeus. Nesse particular sobre a circuncisão, alguns, provalmente ex-fariseus, mas ainda presos aos rituais da Lei, achavam que para serem “iguais” os ex-gentios teriam que ser circuncidados.

Na verdade todos somos circuncidados e a Lei foi cumprida em Jesus, mas a circuncisão é do coração, mas eles ainda não entendiam isso.

Irmãos, para se entender o que o Espírito diz à Igreja é necessário estarmos em sintonia com Ele. Como num rádio precisamos estar na estação certa para ouvir a voz do locutor. Sem sintonia com o Espírito Santo, não há compreensão clara da vontade de Deus.

Mas Pedro estava em sintonia com o Senhor e calou a boca de muita gente com a seguinte afirmação, do capítulo 15

“E, havendo grande contenda, levantou-se Pedro e disse-lhes: Homens irmãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre nós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho, e cressem. E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós; E não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando os seus corações pela fé. Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também. Então toda a multidão se calou..” Atos 15.7-12

A partir dessa palavra de Pedro, todos os grupos que se reunissem em nome de Jesus teriam que considerar que:

“somos um povo só, igreja do Senhor, desde que o Espírito Santo nos unificou pela fé”




O PRIMEIRO CONCÍLIO ECLESIÁSTICO E SUA IMPORTÂNCIA NESTA INTITUICIONALIZAÇÃO – Atos 15.6-31


Estamos diante de uma situação que por hora estava resolvida, o apóstolo Pedro calou a boca daqueles naquele momento, mas é daí para frente? Ele não estaria presente em todas as reuniões e em todos os lugares ao mesmo tempo. E no futuro? Como situações de divergências poderiam ser contornadas diante da apresentação da vontade de Deus?

Como resposta a todas essas perguntas surgiu então a Igreja Instituição, com:

- seus parâmetros
- seus planos
- sua organização
- seus limites
- e sua obediência à Palavra de Deus

Vemos nessa reunião conhecida como Concílio (A palavra concílio vem do verbo conciliar = harmonizar, aproximar ou tornar compatíveis.) a intituição organizada da Igreja e seus elementos de funcionalidade harmoniosa.

Podemos destacar o que aconteceu nessa reunião:

congregacionalismo - a comunidade se reuniu num lugar para deliberar (decidir sobre certos assuntos)
parlamentarismo – direito de se expressar verbalmente democraticamente.
liderança – a igreja se reunia e os líderes estavam presentes e controlavam os ânimos mais alterados.
Ordem – Pedro assume a posição de pastor e líder, os outros se calam. Ele introduz o assunto, o motivo da reunião.
Relatório - Depois Paulo e Barnabé têm a vez de relatar o testemunho da viagem missionária, contando sobre a conversão de inúmeras pessoas de todas as tribos e raças.
Decisão – “O líder inicia o processo de decisão, manisfestando a posição que deveriam chegar como igreja-mãe (15.13-21)”.
O plenário chega a uma conclusão, de maneira unânime nesse assunto e os mensageiros saem da reunião com a tarefa de comunicar a decisão, através de carta, a todas as igrejas espalhadas no mundo. Como se lê em Atos 15.22-31

“E por intermédio deles escreveram o seguinte: Os apóstolos, e os anciãos e os irmãos, aos irmãos dentre os gentios que estão em Antioquia, e Síria e Cilícia, saúde.24 Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras, e transtornaram as vossas almas, dizendo que deveis circuncidar-vos e guardar a lei, não lhes tendo nós dado mandamento,25 Pareceu-nos bem, reunidos concordemente, eleger alguns homens e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo,26 Homens que já expuseram as suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo.27 Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais por palavra vos anunciarão também as mesmas coisas.28 Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias:29 Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá.30 Tendo eles então se despedido, partiram para Antioquia e, ajuntando a multidão, entregaram a carta.31 E, quando a leram, alegraram-se pela exortação.”


CONCLUSÃO

Irmãos, aprendemos muitas coisas com esse estudo.

Vemos que a Igreja do Senhor Jesus é inclusiva no que diz respeito ao fato de Deus NÃO FAZER ACEPÇÃO DE PESSOAS, como nos diz o apóstolo Pedro “mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.”

MAS, o diabo, nosso adversário, está sempre tentando tirar de Deus a glória e usa como estratégia a mesma palavra Inclusiva, para designar em nossos dias igrejas que se mostram muito boas e compreensivas que estão de portas abertas para todos, sem se preocupar com a mudança de comportamento e com o arrependimento. Não se importando que seus membros continuem com suas práticas imorais e contrárias à Palavra de Deus. Querem incluir tudo. Mas não é assim que Deus fala. Não o Deus que tem o Paraíso preparado para aqueles que se arrependeram, confessaram os pecados e aceitaram Jesus como único e suficiente Salvador.

PORTANTO estejam bem atentos: A Igreja de Jesus é INCLUSIVA SIM, no que diz respeito ao fato de Deus estar de braços abertos e pronto a perdoar a TODOS que se arrependam dos seus pecados e os abandone por amor a esse Deus Maravilhoso que deu o seu único Filho para nos salvar. E como fruto de amor, obedecer em tudo a Ele, de acordo com o que Ele fala em sua Palavra a Bíblia Sagrada.

MAS A IGREJA DE JESUS NÃO é INCLUSIVA NO SENTIDO DE COMPROMETER O QUE A BÍBLIA NOS ENSINA.

Vemos que nosso Deus é muito organizado e as coisas de Deus têm que ser assim.

Ele sempre determina o que podemos fazer e o que nao podemos fazer.

Ele sempre fez isso. Quando Deus atribuiu tarefas a Adao e Eva Ele falou tudo que eles poderiam fazer e uma coisa que nao poderiam. Assim, Ele estava determinando os parametros da organização da humanidade.

No livro de Atos vemos a organização da Noiva do Cordeiro, comprada por um preço altíssmo pelo noivo, Jesus Cristo, que deu seu próprio sangue por ela, tanto que é o Seu Amor.

Quando falamos em noivos, falamos em casamento e logo pensamos em planejamento, organização, detalhes bem cuidados, harmonia, para que tudo sai da melhor maneira possível.

Na união da Igreja com o Noivo, Jesus, é também como todo casamento.

Há muita coisa que planejar para tudo dar certo e para SEMPRE. Estamos falando aqui de ETERNIDADE.

A Igreja está sendo preparada como noiva para o tão esperando encontro com o Noivo Jesus que se dará em breve. Maranata! Ora vem Senhor Jesus! Amém!

Que o Senhor a todos abençoe é a minha oração!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Apocalipse 9.1-12 - A Quinta Trombeta

V 1 Os antigos relacionavam as estrelas com anjos. Aqui a estrela é personificada, se torna um anjo maligno executando um ato com a permissão de Deus (Estrela-Anjo). Ela/ele não tinha a chave do poço do abismo, a chave foi-lhe dada para essa ocasião.
V 2 Na concepção teológica antiga, o Universo era formado por três andares. O abismo (uma fenda ou abertura) estava localizado no mundo subterrâneo. Ele era o local de habitação provisória dos demônios e espíritos decaídos; uma espécie de reservatório do mal. Parece que era um poço com uma única porta ou tampa no alto. quando a tampa era removida, a fumaça saía em borbotões, obscurecendo o sol e enchendo ou contaminando o ar (esse abismo não é o Inferno de Apocalipse 11.7, 17;8 e 20.1 e 3).
V 3 - 5 As Locustas Demoníacas (gafanhotos) têm uma tradição literária (Êxodo 10.12-20) e foi o assunto de uma das descrições mais vívidas dos registros antigos (Joel capítulos 1 e 2). João achava que os perseguidores do Cristianismo mereciam e iriam receber tal tratamento, isto é, serem mordidos pelos ganfanhotos, cujas mordidas eram semelhantes as dos escorpiões, muito dolorosas e até fatais, dependendo do local e do mês do ano.
No entanto, a essência da mensagem é mostrar o tormento dos incrédulos. O tormento duraria cinco meses (tempo de vida de um gafanhoto). Durante cinco meses apenas, Deus mostra que está dando uma oportunidade para o arrependimento.
Os gafanhotos não atacam os cristãos pois estão marcados ou selados. Vemos agora que os 144 mil são o povo de Deus na Terra, sem distinção de nacionalidade. Esta insenção sugere que o sofrimento é espiritual pois fisicamente os cristãos não foram poupados.
Os cristãos e não-cristãos estão sujeitos as mesmas calamidades, catástrofes, acidentes, assaltos, roubos, sequestros, doenças, inflação, desemprego. Há alguns que não aceitam isso e dizem que aqueles que são atingidos não têm fé em Deus ou fizeram algo errado aos olhos de Deus e, por isso, estão sendo punidos. Chegam a dizer: "Eu não aceito, Senhor..."
A morte física é sofrida por todos, porém a espiritual, só os não-crentes (aqueles que não confessram seus pecados a Jesus e não aceitaram o sacrifício dele como Salvador) a sofrem; justificando assim o que está escrito em Romanos 6.23 "Porque o salário do pecado é a morte..."
V 6 O sofrimento (consciência culpada) é tão grande qe os incrédulos procuram escapar pela morte, mas é lhes negado este alívio. Que aflição, que sofrimento, que desespero, que agonia a pessoa querer morrer para se livrar da dor (consciência pesada) e não poder.
O objetivo do Apocalipse era encorajar os cristãos para que continuassem firmes na fé, pois o Império Romano ia cair e a causa de Cristo seria vitoriosa. Isso já acontece, porém as profecias relacionadas ao Julgamento Final ou Dia do Juízo ainda não se cumpriram. Por isso mesmo precisamos pregar o Evangelho, chamar, exortar, ensinar, cantar, dizimar, ofertar, escrever, ler, testemunhar; para que mais pessoas escapem da morte espiritual, através de Jesus Cristo, e assim, estarão livres daquele estado de querer morrer e não poder.
V. 7 - 12 Os gafanhotos guerreiros e coroados (simbolizam autoridade), inteligentes (rosto de homem), cabelos compridos (soldados partos), dentes leoninos (apetite insaciável), escudos protetores (couraças escamadas) e ruidosos (carruagem de guerra correndo para a batalha - Joel 2.5).
O ataque é comandado por um rei (Provérbios 30.27), Abadom ou Apoliom (Destruidor ou Destruição).