terça-feira, 28 de outubro de 2008

A Sabedoria de Salomão - 1 Reis 3:5-14

Deus procurou investigar os verdadeiros interesses e intenções de Salomão. Veja que ele antes de pedir a Deus o que desejava, agradeceu tudo o que o Senhor fizera pelo seu pai Davi e por ele próprio ao colocá-lo no trono. O cristão tem que agradecer as bênçãos recebidas das mães de Deus. Deus quer participar tanto das angústias quanto das vitórias dos seus filhos. Ele enxuga as lágrimas e quer sorrir conosco também.Salomão era novo, mas não era um menino. Ele quis mostrar a sua limitação e incapacidade diante de Deus e que a responsabilidade era muito grande.

Que diferença entre Salomão e os mandatários gentios, os quais são autoritários, ingratos, mal agradecidos, vingativos, imponentes, convencidos, irreverentes e auto-suficientes. Se auto-intitulam salvadores da Pátria, mas não passam de enganadores do povo, mentirosos, parciais, impatriotas, incapazes, corruptos, limitados e hipócritas. Muitos se dizem cristãos, porém nunca os vi agradecendo a Deus pela vitória. Seus agradecimentos são direcionados aos eleitores, seus deuses, seus amigos, suas família, seus patrocinadores, a imprensa, as coligações e a televisão.


Salomão era culto, intelectual, estudado, no entanto não era suficiente o seu saber. Por isso, ele pediu a sabedoria do alto.
Salomão estava preocupado com o bem estar do seu povo. Os mandatários gentios, falsos cristãos, não estão nem aí. Viram as costas para o povo que os elegeu, se preocupam unicamente com os seus familiares, são políticos profissionais e mercenários.As palavras de Salomão agradaram a Deus. Agradar a Deus deve ser o objetivo de todos os homens através de suas vidas, dos seus atos, das suas ações e do seu testemunho cristão; procurando fazer sempre a vontade de Deus e fazendo bem ao próximo. Deus congratulou-se com o jovem rei por seus juízos de valor e peo seu altruísmo.
Além do que Salomão pediu, Deus deu-lhe o que não pedira: riqueza e glória. A riquezafoi adquiria por causa da sabedoria que Deus lhe deu, isto é, tudo que ele fazia dava certo. Deus é assim. Ele gosta de sinceridade, humildade, pureza de coração, obediência a Ele e dependência total a Ele, sempre em o nome de Jesus.
Os filhos de Deus devem orar a Deus e pedir orientação na escolha dos bons candidatos para que possam governar e legislar com imparcialidade, decência, competência, probidade, humildade. Que encarem de frente os problemas que têm atormentado o nosso povo.
Mas, como crentes fiéis a um Deus que não muda nunca, não podemos confiar em homens, porque eles falham sempre: "
Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!" Jeremias 17.5.

Apesar de o resultado das eleições no nosso país e no mundo, temos que manter em nosso coração que na verdade, não importa quem ganhe as eleições, porque sabemos quem está verdadeiramente no controle e guardamos no coração a certeza que:

  • A Bíblia ainda terá todas as respostas.
  • Oração funciona.
  • O Espírito Santo ainda está conosco.
  • Deus ainda está presente nos louvores do seu povo.
  • Deus ainda está ensinando e curando.
  • Ainda haverá hinos de louvor a Deus sendo cantado.
  • Deus ainda abençoa seu povo.
  • Ainda há tempo para a mensagem salvadora de Cristo na cruz.
  • Jesus ainda nos ama.
  • Jesus ainda salva os perdidos.
  • Sendo assim, é ou não é maravilhoso conhecer e confiar num Deus Poderoso que, independente dos governantes humanos, SEMPRE ESTÁ NO CONTROLE DE TUDO!!!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Alegria nas Tribulações – Tiago 1:1-18

Tiago é a forma aportuguesada do hebraico Jacó. Ele era proeminente na Igreja de Jerusalém. Servo era uma palavra degradante, porém em se tratatando do relacionamento do homem para com Deus e Jesus Cristo, ela assume uma conotação de respeito, obediência e dependência total.


A carta de Tiago é endereçada às Doze Tribos da Dispersão, naturalmente fazendo alusão à Diáspora, isto é, a dispersão dos judeus em 70d.C, quando os romanos destruíram Jerusalém, forçando os judeus a se espalhar pelo mundo.

Sendo assim, Tiago estava se dirigindo aos judeus que residiam entre os gentios fora da Palestina (I Pedro 1.1)


Tiago diz que o cristão deve se regozijar nas provações e tentações (aflições, perturbações, dificuldades) porque elas podem ser o caminho para ele mostrar perseverança e a bênção de se tornar perfeito e completo.


As provações são uma oportunidade para o desenvolvimento da perseverança, e esta é uma das marcas da autêntica vida cristã, segundo Tiago.


Perseverança é a confiança em Deus, constância ou persistência na fé nEle. A vida cristã amadurece à medida que a pessoa persevera, confiando obstinadamente em Deus quando das dificuldades, tragédias e problemas da vida. Esta confiança perseverante é o contexto para o progresso do crente em se tornar perfeito e completo (maduro e adequado).


Tiago diz: “Visto que vocês têm falta de sabedoria”, isto é, não sabem como se portar, como proceder, como agir. A sabedoria é demonstrada pelas obras do bom procedimento. A sabedoria está relacionada com a oração ou diálogo do cristão para com Deus.


Deus dá sabedoria naturalmente, com sinceridade e sem hesitação. Ele não repreende nem lembra as dádivas que deu anteriormente a essa pessoa.


O cristão deve se dirigir a Deus com fé, convicção e não duvidar ou vaciliar, achando que Deus não vai atender por ele não ser merecedor. Porque na verdade, ninguém é merecedor das dádivas de Deus. Ele sim que é misericordioso.


O cristão tem que saber que Deus é doador e benevolente, que deseja ajudar o homem, mas o homem tem que ser dedicado a Deus e disposto a apropriar-se dos dons que Deus dá.


(Seria ir muito longe na interpretação desta passagem, dizer-se que todas as orações não respondidas indicam uma vida insincera).

Rico aqui significa o ímpio ou injusto e pobre significa a pessoa piedosa ou cristã que é oprimida mas é rica espiritualmente por causa da sua fé e espera exaltação.


O termo rico se refere aos exploradores (5.2-4), que perseguem os cristãos (2.6,7) e que enfrentam terrível julgamento (1.10,11 e 5.1-5). Ele que se glorie no seu abatimento, se puder.


Tiago procura encorajar os oprimidos, lembrando-lhes o seu destino final. Ele não está se dirigindo aos ricos, mas aos pobres; embora ele tivesse compaixão dos ricos porque todos os vivos estão pendentes de julgamento.

Primeiramente, Tiago fala que a provação deve ser suportada e a tentação deve ser resistida. Há uma ligação entre provação e tentação, pois em cada tentação introduz-se uma provação. O que suporta a provação é aprovado, e a persistência é a marca dos que amam a Deus.


Deus não é fonte de tentações para pecar com pensam alguns. Tão pouco é culpado pelo fracasso dos que caem. O processo que leva ao pecado começa com a paixão ou inclinação de nosso próprio coração. (Mateus 15.19).


Tiago descreve o poder da cobiça com palavra que se referem a peixe, ou caça, que é atraído ou engodado, enganado por uma isca para ser capturado.


Se o desejo mau não for resistido, levará o homem ao pecado e depois à morte espiritual, isto é, a persistência leva à vida, porém ceder a tentação leva à morte.


Não se engane. Deus não manda tentação e sim boas dádivas. Ele não muda a sua maneira de dar, isto é, não aumenta nem diminui. Não há variação ou mudança. Deus é Pai Criador das luzes ou corpos celestiais e Ele não muda como elas. Os dons de Deus são sempre bons.


Deus regenerou o homem através do Evangelho que passou a ser as primícias das criaturas (Apoc 14.4).

Meditação: “Pode uma mulher esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que não se compadeça do filho de seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, Eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Isaías 49.15).

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

História da Igreja Cristã - Parte III

Diz a História que a esposa do imperador romano Constantino se converteu ao Cristianismo sem que o marido soubesse. Certo dia, quando ele saía para mais uma batalha, ela ficou em casa orando por sua vida. No caminho ele ouviu uma voz que dizia: “com este signo vencerás” e aparecia uma cruz no firmamento. O imperador Constantino fez um pacto consigo mesmo, se vencesse a guerra se tornaria cristão. Venceu a guerra e ao voltar assinou o Edito de Milão (juntamente com o imperador Licínio) que restabelecia a liberdade cristã em todo o Império Romano, desde Roma até o oriente. Isso ocorreu em 313 d.C.

Sendo assim, somente depois de trezentos e treze anos de perseguição, o Estado Romano concedeu liberdade religiosa aos seguidores de Jesus Cristo, até então, conhecidos apenas como cristãos. É muito importante notar que até aqui não havia nenhuma igreja instuída como organização ou nomenclatura. Jesus não deixou uma igreja com placa na porta. Ele instituiu uma mudança de vida, através da qual, seus seguidores se transformam em igrejas vivas, que testemunham da verdade vivida e pregada por Ele.

Após a conversão do imperador Constantino, muitos se achegaram ao Cristianismo, porque agora era a religião do imperador e ninguém queria ser contra o imperador romano. No entanto, não tiveram nenhum encontro com o Salvador Jesus e, portanto, não tiveram nenhuma experiência de conversão e nem tão pouco mudança de vida. Muitos se tornaram cristãos nominais, o que infelizmente perdura até o dia de hoje.

Com a conversão do imperador a religião cristã foi imposta e associada ao Estado. Para assegurar adeptos, os bebês eram batizados assim que nasciam, tornando-se assim cristãos e também controlados pelo Estado Romano.

Constantino era um excelente administrador e político. Ele sabia que sendo cristão angariaria muitos inimigos dentre os judeus e pagãos, o que não seria nada bom para ele e seu império, já desgastado por tantos problemas. Sendo assim, Constantino promoveu uma miscigenação, um tipo de ecumenismo, uma mistura aceitável aos olhos dele e dos companheiros políticos, entre o cristianismo, judaísmo e paganismo.

“Os deuses pagãos com suas imagens perderam o valor para os cristãos, mas e se fizéssemos imagens, estátuas dos mártires cristãos?” Assim pensou Constantino e seus legisladores, porque os pagãos, sem experiência de conversão genuína com Jesus, precisavam se fiar, se segurar, beijar, adorar alguma coisa, um deus de mármore, como estavam acostumados há séculos. E foi assim que surgiram as imagens dos santos para serem adoradas e carregadas nos ombros, contrariando em 100% as ordens de Deus Pai na Sua Palavra, e contrariando a vontade dos próprios mártires, que enquanto estavam vivos, se revoltaram e suplicaram que não se fizessem estátuas deles.

Mas o imperador mandou e assim foram feitas as imagens de Pedro, Paulo, Mateus, e tantos outros ,para serem adoradas, contrariando e entristecendo o Espírito Santo de Deus.

Essas mudanças e concessões começaram a desagradar os cristãos que procuravam ser genuínos e fiéis ao que tinham aprendido e aos ensinos dos apóstolos.

Infelizmente, até hoje, os cristãos nominais, que são batizados ao nascer e não passam por uma experiência verdadeira de conversão através de um encontro com Jesus Cristo, demonstrando isso na mudança de vida, estão iludidos, pensando que estão agradando a maioria, a religião do estado romano.

Andam perdidos frequentando a igreja no domingo e nos outros dias da semana, lá estão consultando espíritos, praticando wicka, bruxaria e outras práticas que em nada estão relacionadas aos ensinos de Jesus Cristo. Mas que se forem perguntados sobre sua religião, respondem que são cristãos. Continuam enganando-se apenas a si mesmos, porque o Imperador Constantino já morreu e o Império Romano já se esfacelou há muitos séculos.

Por isso que escrevo, ou seja, com intuito de evangelizar, esclarecer as pessoas sobre a mensagem verdadeira de Jesus Cristo: “ Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” Efésios 4.14.

História da Igreja Cristã - Parte II

Textos sagrados foram queimados, milhões de cristãos foram presos e muitos martirizados.

Dentre os mártires do Cristianismo citaremos alguns para que todos aqueles que tiverem a oportunidade de ler esta mensagem saibam o que os romanos fizeram com os seguidores de Jesus Cristo, coadjuvados pelos judeus infiéis e brutos.

Inácio – era bispo de Antioquia e foi jogado às feras na arena em Roma.

Policarpo – era bispo de Esmirna (futuramente nós falaremos sobre a cidade de Esmirna).

Foi discípulo do apóstolo João. Aos 86 anos de idade foi preso e o governador romano disse que só o libertaria se ele renegasse o nome de Cristo. A resposta de Policarpo entrou para a História: “Oitenta e seis anos eu O tenho servido e Ele nunca me fez mal; como posso agora negar o meu Salvador e Rei? Eu sou cristão.” Por causa destas palavras, Policarpo foi queimado vivo.

É assim que procede, é assim que fala e é assim que testemunha o verdadeiro cristão. Mesmo que perca a vida, não pode se acovardar e se atemorizar.

Justino – Chamado “O Mártir” foi um dos apologistas cristãos (com a perseguição impostas pelo Império Romano contra os cristãos, surgiram na Igreja os defensores do Cristianismo. Esses homens ficaram conhecidos como apologistas do Cristianismo, isto é, defensores.) Foi martirizado por escrever livros e cartas (como eu faço agora) defendendo a fé cristã contra as acusações dos romanos e judeus.

Tertuliano - Outro apologistas que defendeu o Cristianismo desde a sua conversão até a morte com muita coragem e convicção através dos seus escritos no primeiro século da era cristã. Nasceu e viveu em Catargo na África e escreveu muitas obras. Foi também martirizado pelos romanos e judeus.

Pedro – Também chamado Simão Pedro foi crucificado pelos romanos. Eles agora dizem que São Pedro foi o primeiro papa. Na época do papado Pedro estava debaixo do chão há muito tempo. Onde já se viu defunto ser papa? E mais, defunto que eles mesmo fizeram, matando-o crucificado.

Simão – O zelote, outro apóstolo de Jesus, foi crucificado pelos romanos e judeus.

Mateus – Apóstolo de Jesus. Foi transpassado por uma espada pelos romanos e judeus.

Tadeu – Apóstolo de Jesus. Foi morto à flexadas pelos romanos e judeus infiéis.

Tomé - Apóstolo de Jesus Cristo. Foi transpassado por uma lança por romanos e judeus.

Tiago – Apóstolo de Jesus Cristo. Foi decapitado pelos romanos e judeus infiéis.

Filipe – Apóstolo de Jesus Cristo. Foi enforcado pelos romanos e judeus infiéis e brutos.

Bartolomeu – Apóstolo de Jesus Cristo. Foi enforcado vivo pelos romanos e judeus infiéis.

André – Apóstolo de Jesus Cristo e irmão de Simão Pedro. Foi amarrado a uma cruz até a morte pelos romanos e judeus infiéis.

Matias – Apóstolo de Jesus Cristo que substitui Judas Iscariotes. Foi apedrejado pelos romanos e judeus infiéis.

Estêvão – Discípulo de Jesus. Era diácono. Foi apedrejado pelos romanos e judeus infiéis (Paulo contribuiu e estava presente ao apedrejamento antes de se converter).

domingo, 5 de outubro de 2008

História da Igreja Cristã - Parte I

Nos três primeiros séculos de vida, a Igreja Cristã sofreu muitas perseguições nem só do Judaísmo mas também do Império Romano. Os judeus perseguiam os cristãos porque estes diziam e pregavam que Jesus era o Messias e permitiam que os gentios convertidos participassem das atividades da Igreja sem serem circuncidados. Quem se convertia ao Judaísmo tinha que ser circuncidado, porém quem se convertesse ao Cristianismo não precisava, pois a circuncisão se operava espiritualmente. E assim é até os dias de hoje.


A perseguição aos cristãos pelo Império Romano começou com o Imperador Nero que os acusava de anti-sociais, desleais ao imperador e ateus. A acusação de anti-sociais se baseava no fato de os cristãos não cumprimentarem os vizinhos. Eles agiam assim porque um simples “bom dia” incluia palavras de exaltação ao Imperador que era considerado divino, além de ter que invocar o nome do deus Júpiter. Os cristãos recusavam convites sociais para não participarem de festas pagãs, caracterizadas por verdadeiras orgias.


Eram os cristãos também acusados de desleais ao imperador, porque não o consideravam divino, pois só Deus é divino juntamente com Jesus Cristo e a pessoa do Espírito Santo. Os cristãos eram acusados de ateus, porque ao se converterem ao Cristianismo destruiam os antigos ídolos pagãos feitos pela mão do homem, imagens de escultura vendidas nas lojas apropriadas. Como podemos ser considerados ateus, se adoramos o verdadeiro Deus? Diz a História que o próprio Nero incendiou a cidade de Roma e acusou os cristãos. Com isso, o povo se revoltou e a perseguição se tornou mais violenta.


Até o ano de 250 d.C. as perseguições não eram organizadas; eram perseguições locais porque surgiam aqui e ali. Porém em 250 o Imperador Décio decretou pela primeira vez uma perseguição geral ou universal aos cristãos que atingiu todo o Império Romano. Havia cristãos espalhados por todos os países dominados pelos romanos.


Em 303 d. C. outra perseguição geral foi decretada pelo Imperador Deocleciano, pois ele achava que tudo de ruim que acontecia ao império era por culpa dos cristãos. As Escrituras Sagradas foram queimadas, milhões de cristãos foram presos e muitos martirizados.