terça-feira, 21 de julho de 2009

Apocalipse 14.14-20 - A Ceifa e a Vindima


Ceifa e vindima significam a mesma coisa, isto é, ida e volta de Cristo (Mateus 24:30 e 26:64 e Atos 1:9,11).

Muitos estudiosos dizem que este filho do homem é um anjo e não Cristo, pois Cristo é um Juiz exaltado no Apocalipse, e Ele aqui está recebendo ordens do anjo. Acontece porém que o anjo está transmitindo a mensagem de Deus - porque é chegada a hora de ceifar (Marcos 13.32) - "Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no Céu, nem o filho, senão o Pai".

Tem aparecido muita gente profetizando sobre o fim do mundo, sobre a vinda de Jesus, determinando datas, etc, mas ninguém sabe com precisão o dia e a hora da volta do Senhor, só o Pai que está no Céu (o Filho não sabia humanamente falando, mas Ele agora sabe, bem como o Espírito Santo, pois os Três são Um).

Como tem morrido gente, como se tem gasto dinheiro, papel e palavras, como se tem especulado, como tem sido veiculado o fim do mundo pelos meios de comunicação. E a Palavra de Deus aí à disposição de todos, para esclarecer, ensinar, prevenir. Mas, não querem acreditar na Palavra de Deus.

A colheita, tanto de grãos quanto de uvas, ilustra o único acontecimento do julgamento vindouro (alguns estudiosos afirmam que a colheita de grãos simboliza apenas os justos e a colheita de uvas simboliza os ímpios. A colheita inclui tanto justos como ímpios (Marcos 4.29 - Mateus 13.30 - Jeremias 51.33 e Oséias 6.11).

Em ambas as ilustrações, os grãos e as uvas estavam maduros, isto é, o Evangelho fora pregado a todas as nações. Jesus só voltará quando todas as pessoas do planeta tiverem ouvido as Boas Novas de Salvação para que não digam que ninguém lhes falou do amor de Deus revelado em Jesus Cristo. Não haverá desculpa para "ah, eu não sabia". Sempre que alguém não aceita a apresentação de Jesus como o único Caminho que nos leva a reconcialiação com Deus, esse mesmo dia, essa mesma hora estão marcados como prova da rejeição à salvação.

Quando ouvimos o apelo do pastor e vemos alguns levantarem as mãos e irem à frente, sabemos que é um dia de grande alegria no Céu. Mas é também um dia de tristeza por aqueles que ficaram sentados e deixaram para "amanhã" ou para nunca, a decisão de se arrepender e se entregar completamente a Jesus, o Salvador.

Ao NÃO dizer sim a Jesus, automaticamente está dizendo NÃO. E essa data está assinalada, como o dia em que alguém quase foi salvo, quase foi liberto, quase recebeu o passaporte para o Lar Celestial. Mas quase não vai levar ninguém ao Céu. Apenas a certeza absoluta de que Jesus é o Messias. O Salvador, o Senhor, ao qual devemos entregar nossos corações e vidas completamente, com arrependimento sincero e conversão de vida.

Este texto descreve o Juízo de Deus. Mostra o destino dos ímpios que serão lançados no grande lagar da ira de Deus medindo 300km de comprimento como um rio de sangue e fundo o suficiente para alcançar os freios dos cavalos que movimentam a prensa como se fosse um engenho de moer cana.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Apocalipse 14.6-13 - Os juízos de Deus


As Bestas e suas legiões estão prontas para a batalha. O Cordeiro e Seus 144 mil estão no Monte Sião. O conflito final parece iminete.

Surge um anjo voando pelo meio do céu sendo visto e ouvido por todos, fazendo um último apelo ao arrependimento.


Um segundo anjo anunciou a queda de Roma como se já tivesse acontecido. Roma é comparada a Babilônia que usara o seu poder para seduzir as nações. Ela agira como prostituta do templo, que intoxicava as suas vítimas antes de seduzi-las.

Um terceiro anjo anunciou o julgamento de todos os que adoram a Besta. Esse anúncio do julgamento serve de advertência para todos. Os que ainda seguem a Besta têm a oportunidade de se converterem e os já convertido não devem se afastar de Deus, embora sofrendo coação, perseguição, boicote econômico e até a morte, por se recusarem a adorar a estátua do imperador.

Os castigos - vinho sem ser diluído e fogo e enxofre - são permanentes e severos pois todos foram chamados ao arrependimento, porém preferiram rejeitar a Deus e adorar a Besta (Jeremias 25.15-17, 27 e ss - Salmos 60.3 e 75.8 - Jó 21.20 e Isaías 51.17).

A fumaça do seu tormento (Gênesis 19.28) jamais cessará. Eles escolheram o seu final. Muita gente diz que a morte termina tudo; "morreu acabou". A Besta coloca isso na mente dos homens para não se converterem. Porém, no dia do Juízo, a Besta estará lá para levá-los para o Inferno onde haverá pranto e ranger de dentes. Aqueles que ainda não se entregaram a Jesus, façam isso enquanto há tempo. Abriguem-se nos braços do Senhor que deu a Sua vida para salvar vocês.

A orientação cristã de João se manifesta ao falar de perseverança tão necessária para a vitória final, para a vitória cristã. Os cristãos provam a sua firmeza pela observância aos Mandamentos (João 6.29) e os seguidores da Besta contrariam logo o Primeiro e Grande Mandamento que nos diz que devemos amar única e exclusivamente a Deus.

Bem aventurados são os mortos em Cristo. Esta beatitude aparece em tempo oportuno e propicia o ânimo necessário. Os que morreram em Cristo estão descansando dos seus trabalhos e as suas obras os acompanham. A sua persistência, obediência e fé se manifestam como evidência em seu favor.

Em resumo, a mensagem dos três anjos é ainda atual e propicia ao tempo que estamos vivendo:
  • O primeiro ensina que a segunda vinda esta próxima e devemos nos preparar.
  • O segundo é um aviso solene para abandonar Babilônia, que reepresenta tudo que NÃO está de acordo com o que Deus deixa claro em sua Palavra.
  • O terceiro nos alerta para a sentença: quem receber a Marca da Besta estará fora do Reino de Deus.
A verdade é que Deus é justo e ninguém será pego desavisado. Esteja preparado, querido leitor, porque hoje é o dia da Salvação.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Apocalipse 14.1-5 - O Cordeiro e Seus Remidos no Monte Sião


O Cordeiro está de pé majestosamente sobre o Monte Sião, provavelmente a Jerusalém Celestial (Hebreus 12.22 e Gálatas 4.26). Alguns intérpretes consideram como a Jerusalém terrena, e a sede do governo durante o reinado milenar. Os 144 mil são os remidos pelo sangue do Cordeiro.
O poder do Criador Onipotente estava apoiando o Cordeiro: voz de muitas águas (Apocalispe 1:15) - voz de um grande trovão (Apocalipse 4.5) e o som das harpas; indicando poder e majestade. Os nomes de Cristo e de Deus escritos nas frontes dos remidos indicam a íntima conexão entre este exército e o poder de Deus. O cântico novo é um sinal de gratidão e só pode ser entoado pelos remidos. Quem ainda não se converteu não sente no coração o desejo de louvar ao Senhor através de hinos e outras expressões musicais como sinônimo de agradecimento.
João descreve o exército do Cordeiro como composto de homens (e mulheres) castos, fiéis, remidos, dedicados, verdadeiros e imaculados.
Alguém defende a tese de que o exército do Cordeiro é composto de homens celibatários, porém não é isso que João quer dizer. Não podemos interpretar uma literatura apocalíptica ao pé da letra.
João quis dizer que o exército do Cordeiro (os 144 mil) estão livres de qualquer nódoa de idolatria (Deuteronômio 31.16 - Juízes 2.17 - Oséias 9.1 - Êxodo 34.16).
João se refere a um contexto militar (Deuterônomio 20) e a relação sexual resultava em impureza cerimonial (Levítico 15.16). Davi conservou os seus soldados longe de mulheres antes das batalhas (I Samuel 21.5).
João está retratando a Igreja preparada para a batalha e ele emprega uma figura militar para descrever a Igreja em prontidão para a batalha.
Os 144 mil (que simbolizam a Igreja) foram comprados pelo sangue de Jesus Cristo e foram dedicados (dados, oferecidos) a Deus e ao Cordeiro como primícias (Romanos 16.5 - I Coríntios 16.15).
Não se acha engano na boca da Igreja verdadeira e irrepreensível (I Pedro 1.19 - Efésios 1.4 e 5.27 - Colossenses 1.22 e Filipenses 2.15).