A medição do Templo é uma introdução Às Duas Testemunhas. Ela tem o mesmo significado da selagem dos servos de Deus, isto é, ela funciona como uma proteção.
A cana era um caniço usado para medições lineares (metro). João não é mais um observador, ele faz a medição do Templo.
Ele recebe ordem para medir apenas o santuário e os que nele adoram e excluir o átrio que está fora do santuário (o pátio).
O átrio que não foi medido significa os gentios desprotegidos do poder de Deus pela sua única e exclusiva vontade.
O homem sem a proteção divina (sem o selo protetor) é uma presa fácil tanto para os homens maus quanto para o diabo. Facilmente mata, rouba, assalta, sequestra, se embriga, se droga, aborta, faz abortos, corrompe, adultera, se prostitui...
Que não era judeu, era gentio. Quando a gente se refere a gentio opressor, é Roma com todo o seu poder material e efêmero. O período de dominação gentílica é de 3 anos e meio, simbolizando um número de anos indefinido, incerteza quanto ao tempo.
Sei que há muitas interpretações a respeito destas Duas Testemuhas e por isso mesmo vamos citá-las para que tomem conhecimento. Dizem os estudiosos (cada um defendendo a sua opinião) que as Duas Testemunhas podem ser:
Moisés e Elias - Lei e os Profetas - Pedro e Paulo - os Dois Candeeiros (Esmirna e Filadélfia) - a Igreja e o Pregador.
Com qual delas concordar? Bem, nós temos autoridade para discordar deles ou de alguns, porém temos que tomar um caminho lógico e plausível para que os irmãos entendam o que Deus está querendo dizer. Não se deve forçar interpretações, por mais eruditas e simpáticas que elas sejam.
Que significado teria para os cristãos dos dias de João esta mensagem? João estava escrevendo em um momento de suprema e urgente necessidade. A mensagem seria no sentido de atender aquela necessidade de esperança imediata. Então as Duas Testemunhas (o número "2" dá a idéia de fortaleza) simbolizam um testemunho de grande poder. Parece que Deus está a dizer: "Estai certos de que, embora o mundo esteja dominado por homens maus, vós sereis protegidos e o Evangelho será pregado; o testemunho cristão será mantido firme".
A tarefa da Igreja é a publicação universal do Evangelho; isto será levado avante, ainda que os adversários não queiram. Então as Duas Testemunhas representam o espírito militante dos cristãos verdadeiros e o testemunho deles.
As Duas Testemunhas são os Profetas (Pregadores do Evangelho) e o Testemunho (Firmeza, Certeza, Convicção, Fé, Perseverança). Eles profetizam 1260 dias (número simbólico) imunes a atos que os possa impedir.
As Duas Testemunhas são comparadas com as Duas Oliveiras de Zacarias (Zc. 4.1-14). Lá vemos apenas um candeeiro, mas aqui são necessários dois para estabelecer uma causa nas Cortes Judaicas (Deuteronômio 19.15, 17.6 e Números 35.30).
As Duas Testemunhas são protegidas por Deus durante o tempo (1260 dias) em que profetizam e seus atacantes são destruídos (aparentemente aludindo a Elias em II Reis 1.9-16).
As Duas Testemunhas têm poder para fechar o Céu (I Reis 17.1) e converter as águas em sangue (Êxodo 7.20), porém a sua imunidade termina após os 1260 dias pois a besta as matará.
A Cidade Santa do versículo 2 se refere a Jerusalém e a Grande Cidade do versículo 8 descrita espiritualmente como Sodoma e Egito também se refere a Jerusalém (Isaías 1.10). Isaías chama Jerusalém de Sodoma porque ele já sabia que Jerusalém iria rejeitar a Jesus.
Sodoma simboliza qualquer cidade que rejeita a Jesus como Salvador. Sodoma simboliza a rejeição cega e obstinada a Deus. Cafarnaum foi considerada mais culpada do que Sodoma por ter rejeitado a Jesus (Lucas 10.12 e Mateus 11.24). Muitas cidades na atualidade podem ser chamadas de Sodoma e Gomorra por rejeitarem a Jesus e continuarem seguindo os seus ídolos mudos e cegos que nada podem fazer por elas (Isaías 45.20).
O Egito simboliza o lugar de opressão do povo de Deus. João, inspirado pelo Espírito Santo, usava artifícios topônimos para despistar os romanos pagãos e ignorantes com relação ao Cristianismo.
Após o período de 1260 dias, o período do Testemunho, a besta guerreia contra os Profetas de Deus, representados pelas Duas Testemunhas. Ela os vence, a vitória dela é completa. Os ímpios festejam mandando presentes uns aos outros numa demonstração de alegria para com a vitória da besta.
Mas depois de três dias e meio (tempo simbólico) o espírito de vida entrou novamente nos corpos (Ezequiel 37.10 e Mateus 28.-10). João mostra a vitória completa das Testemunhas ante os próprios olhos dos perseguidores. Foram transladadas para o Céu igualmente a Enoque e Elias (Gênesis 5.18-24 e II Reis 2.1-11).
Através do terremoto a Terra reconhece a vitória das Testemunhas e a soberania de Deus, isto é, os que presenciaram esse fato.
Fazendo uma recapitulação, observamos que esta visão se divide em Três partes, nas quais está refletido o notável progresso do Evangelho durante a era apostólica.
Primeira Parte: é o período em que se pregou o Evangelho com admirável sucesso vv 4-6 (não houve perseguição porque os romanos e judeus infiéis não levaram o Cristianismo muito a sério, porque tinha crucificado Jesus e não acreditavam na Sua ressurreição).
Segunda Parte: é o tempo em que aparece um poder que tenta destruir o testemunho do Evangelho. Consegue êxito temporário. É nessa época que o Apocalipse foi escrito. O Evangelho passava por um momento de crise. Parece que o Império Romanos estava prestes a esmagar o Cristianismo com as suas perseguições sistemáticas. Regozija-se sobre os seus destroços.
A Besta (Roma) guerreou contra as Testemunhas e fez estacar ou estancar o seu notável Trabalho. Foram mortas e seus corpos insepultos a fim de que todo o povo pudesse contemplá-los boquiaberto.
O mundo, contra quem as Duas Testemunhas haviam pregado, fez grandes festas, houve grande regozijo e congratulações de parte a parte. Porque se haviam tirado da frente de seus passos as Duas Testemunhas que não molestariam mais os homens do mundo. Roma pensava que o Cristianismo estava de fato esmagado, para nunca mais se levantar vv. 7-10.
Terceira parte: é o período da vitória do Evangelho e provando a Roma que ela estava muito enganada ao fazer pouco caso do poderio de Deus.
O poder divino levou Roma à derrota e possibilitou a mensagem redentora do Evangelho viver e sobreviver triunfante.
Esse período já estava bem próximo dos cristãos do tempo de João. O simbolismo mostra a restauração da vida das Duas Testemunhas.
Segue-se um indefinido período de perturbação e desordem, fazendo com que os próprios inimigos de Deus reconhecessem o poder divino e chegassem até a dar "glórias a Deus". Isso aconteceu durante o reinado de Domiciano em que o Cristianismo saiu vitorioso em meio as perseguições e sangrentas provações, e muitos foram levados a abraçar o Cristianismo (só as pessoas que se convertem dão "glórias a Deus" verdadeiramente de coração).
Esse capítulo 11 é de difícil interpretação, mas em oração Deus nos ilumina e nos dá o conhecimento e discernimento através da ação do Espírito Santo. O que aprendemos é que, independente das provações e perseguições sabemos que tantos os crentes de outrora como os de hoje podem ter plena confiança e certeza que a Igreja de Jesus é triunfante porque é fiel o que prometeu a vitória.
A cana era um caniço usado para medições lineares (metro). João não é mais um observador, ele faz a medição do Templo.
Ele recebe ordem para medir apenas o santuário e os que nele adoram e excluir o átrio que está fora do santuário (o pátio).
O átrio que não foi medido significa os gentios desprotegidos do poder de Deus pela sua única e exclusiva vontade.
O homem sem a proteção divina (sem o selo protetor) é uma presa fácil tanto para os homens maus quanto para o diabo. Facilmente mata, rouba, assalta, sequestra, se embriga, se droga, aborta, faz abortos, corrompe, adultera, se prostitui...
Que não era judeu, era gentio. Quando a gente se refere a gentio opressor, é Roma com todo o seu poder material e efêmero. O período de dominação gentílica é de 3 anos e meio, simbolizando um número de anos indefinido, incerteza quanto ao tempo.
Sei que há muitas interpretações a respeito destas Duas Testemuhas e por isso mesmo vamos citá-las para que tomem conhecimento. Dizem os estudiosos (cada um defendendo a sua opinião) que as Duas Testemunhas podem ser:
Moisés e Elias - Lei e os Profetas - Pedro e Paulo - os Dois Candeeiros (Esmirna e Filadélfia) - a Igreja e o Pregador.
Com qual delas concordar? Bem, nós temos autoridade para discordar deles ou de alguns, porém temos que tomar um caminho lógico e plausível para que os irmãos entendam o que Deus está querendo dizer. Não se deve forçar interpretações, por mais eruditas e simpáticas que elas sejam.
Que significado teria para os cristãos dos dias de João esta mensagem? João estava escrevendo em um momento de suprema e urgente necessidade. A mensagem seria no sentido de atender aquela necessidade de esperança imediata. Então as Duas Testemunhas (o número "2" dá a idéia de fortaleza) simbolizam um testemunho de grande poder. Parece que Deus está a dizer: "Estai certos de que, embora o mundo esteja dominado por homens maus, vós sereis protegidos e o Evangelho será pregado; o testemunho cristão será mantido firme".
A tarefa da Igreja é a publicação universal do Evangelho; isto será levado avante, ainda que os adversários não queiram. Então as Duas Testemunhas representam o espírito militante dos cristãos verdadeiros e o testemunho deles.
As Duas Testemunhas são os Profetas (Pregadores do Evangelho) e o Testemunho (Firmeza, Certeza, Convicção, Fé, Perseverança). Eles profetizam 1260 dias (número simbólico) imunes a atos que os possa impedir.
As Duas Testemunhas são comparadas com as Duas Oliveiras de Zacarias (Zc. 4.1-14). Lá vemos apenas um candeeiro, mas aqui são necessários dois para estabelecer uma causa nas Cortes Judaicas (Deuteronômio 19.15, 17.6 e Números 35.30).
As Duas Testemunhas são protegidas por Deus durante o tempo (1260 dias) em que profetizam e seus atacantes são destruídos (aparentemente aludindo a Elias em II Reis 1.9-16).
As Duas Testemunhas têm poder para fechar o Céu (I Reis 17.1) e converter as águas em sangue (Êxodo 7.20), porém a sua imunidade termina após os 1260 dias pois a besta as matará.
A Cidade Santa do versículo 2 se refere a Jerusalém e a Grande Cidade do versículo 8 descrita espiritualmente como Sodoma e Egito também se refere a Jerusalém (Isaías 1.10). Isaías chama Jerusalém de Sodoma porque ele já sabia que Jerusalém iria rejeitar a Jesus.
Sodoma simboliza qualquer cidade que rejeita a Jesus como Salvador. Sodoma simboliza a rejeição cega e obstinada a Deus. Cafarnaum foi considerada mais culpada do que Sodoma por ter rejeitado a Jesus (Lucas 10.12 e Mateus 11.24). Muitas cidades na atualidade podem ser chamadas de Sodoma e Gomorra por rejeitarem a Jesus e continuarem seguindo os seus ídolos mudos e cegos que nada podem fazer por elas (Isaías 45.20).
O Egito simboliza o lugar de opressão do povo de Deus. João, inspirado pelo Espírito Santo, usava artifícios topônimos para despistar os romanos pagãos e ignorantes com relação ao Cristianismo.
Após o período de 1260 dias, o período do Testemunho, a besta guerreia contra os Profetas de Deus, representados pelas Duas Testemunhas. Ela os vence, a vitória dela é completa. Os ímpios festejam mandando presentes uns aos outros numa demonstração de alegria para com a vitória da besta.
Mas depois de três dias e meio (tempo simbólico) o espírito de vida entrou novamente nos corpos (Ezequiel 37.10 e Mateus 28.-10). João mostra a vitória completa das Testemunhas ante os próprios olhos dos perseguidores. Foram transladadas para o Céu igualmente a Enoque e Elias (Gênesis 5.18-24 e II Reis 2.1-11).
Através do terremoto a Terra reconhece a vitória das Testemunhas e a soberania de Deus, isto é, os que presenciaram esse fato.
Fazendo uma recapitulação, observamos que esta visão se divide em Três partes, nas quais está refletido o notável progresso do Evangelho durante a era apostólica.
Primeira Parte: é o período em que se pregou o Evangelho com admirável sucesso vv 4-6 (não houve perseguição porque os romanos e judeus infiéis não levaram o Cristianismo muito a sério, porque tinha crucificado Jesus e não acreditavam na Sua ressurreição).
Segunda Parte: é o tempo em que aparece um poder que tenta destruir o testemunho do Evangelho. Consegue êxito temporário. É nessa época que o Apocalipse foi escrito. O Evangelho passava por um momento de crise. Parece que o Império Romanos estava prestes a esmagar o Cristianismo com as suas perseguições sistemáticas. Regozija-se sobre os seus destroços.
A Besta (Roma) guerreou contra as Testemunhas e fez estacar ou estancar o seu notável Trabalho. Foram mortas e seus corpos insepultos a fim de que todo o povo pudesse contemplá-los boquiaberto.
O mundo, contra quem as Duas Testemunhas haviam pregado, fez grandes festas, houve grande regozijo e congratulações de parte a parte. Porque se haviam tirado da frente de seus passos as Duas Testemunhas que não molestariam mais os homens do mundo. Roma pensava que o Cristianismo estava de fato esmagado, para nunca mais se levantar vv. 7-10.
Terceira parte: é o período da vitória do Evangelho e provando a Roma que ela estava muito enganada ao fazer pouco caso do poderio de Deus.
O poder divino levou Roma à derrota e possibilitou a mensagem redentora do Evangelho viver e sobreviver triunfante.
Esse período já estava bem próximo dos cristãos do tempo de João. O simbolismo mostra a restauração da vida das Duas Testemunhas.
Segue-se um indefinido período de perturbação e desordem, fazendo com que os próprios inimigos de Deus reconhecessem o poder divino e chegassem até a dar "glórias a Deus". Isso aconteceu durante o reinado de Domiciano em que o Cristianismo saiu vitorioso em meio as perseguições e sangrentas provações, e muitos foram levados a abraçar o Cristianismo (só as pessoas que se convertem dão "glórias a Deus" verdadeiramente de coração).
Esse capítulo 11 é de difícil interpretação, mas em oração Deus nos ilumina e nos dá o conhecimento e discernimento através da ação do Espírito Santo. O que aprendemos é que, independente das provações e perseguições sabemos que tantos os crentes de outrora como os de hoje podem ter plena confiança e certeza que a Igreja de Jesus é triunfante porque é fiel o que prometeu a vitória.
"E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições" II Timoteo 3.12.
"Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso
Senhor Jesus Cristo." I Co 15:57
"Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso
Senhor Jesus Cristo." I Co 15:57