terça-feira, 30 de junho de 2009

Apocalipse 13.11-18 - A Besta que subiu da Terra


A Besta anterior simboliza o poderio do Império Romano e esta simboliza a Organização Romana. Veio da Terra, é portanto nativa, religiosa e enganosa. A sua aparência é comparada com Cristo mas é blásfema pois fala como o Dragão que deu poder à Besta do mar e esta delegou poder e autoridade à da Terra. O seu poder era grande, coercivo (através da coação), enganoso, mágico e econômico. A Besta da Terra opera como um agente da Besta do mar e domina a Terra toda e seus habitantes com a sua magia e versatilidade.

Muitas religiões antigas, e até modernas, empregavam mágica e milagres a fim de escravizar o povo. Muitos falsos profetas imitaram Moisés mediante fraude (Êxodo 7.10 e ss) Jesus falou sobre eles (Marcos 13.22) e Paulo nos avisou também (II Tessalonincenses 2.9 e 10).

Através da mágica, a Besta enganava com os seus truques. Operou grandes milagres chamando fogo do céu para a Terra simulando o grande milagre de Elias (II Reis 1.10) e deu fôlego à imagem da Besta.

Depois de erigir a sua estátua, os sacerdotes conseguiram iludir dizendo que ela tornara animada (com vida) e até falava mandando matar todos os que não a adorassem.

Cristãos acusados de não adorarem a imagem foram condenados à morte por ela através de ventriloquismo e outros artifícios (ventriloquismo é a atividade desempenhada pelo ventríloquo, indivíduo que sabe falar sem mover os lábios, de maneira que a voz parace sair do venter). Simão, o mago, segundo se dizia, realizara o sinal relatado aqui. Ele fizeram uma estátua viver (Atos 13.6-12, 16.16 e 19.13 e ss).

A Besta da Terra tinha poder econômico universal para coagir as pessoas a adorarem a Besta do mar. Os que adorassem ao Imperador eram marcados (tatuados) como sinônimo de licença não poderiam comprar nem vender. O poder de Roma e da religião romana faziam deste costume um sinal de identificação com ela. A marca da Besta se coloca em constraste com a marca de Cristo em seus seguidores (Ap. 7.3).

Em hebraico e grego as letras do alfabeto eram usadas para algarismos. Os números correspondentes às letras seriam somados para se conseguir o número do nome (Esta ciência é chamada de Gematria).

Muita gente tem sido identificada (de acordo com o número de letras do nome) como o número 666: Martinho Lutero, o Papa, Napoleão Bonaparte, Hitler, Stalin etc. Mas a pessoa mais aceita é Nero. Porque Nero - Neron Kaisar na língua grega - quando transliterado para o hebraico, suas letras dão o total de 666 (Transliterar = reduzir um sistema de escrita para outro sistema, letra por letra).

O Papa é citado porque naquele chapéu comprido que ele usa está escrito em latim: VICARIUS FILII DEI que significa: vicário Filho de Deus. A soma dos valores das letras é 666.

Cremos que o número 666 se refere a Nero. Expliquei porque muitos pensam se tratar do Papa, para que os irmãos e amigos tomem conhecimento.

É quase certo que João pretendia mostrar Nero como um tipo de besta. O fato de ele recorrer à sabedoria significa que quando esse personagem maligno aparecer, os cristãos devem reconhecê-lo. Usando o nome em código (666) para identificação desse que é um tipo de Nero.

"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 2Ti 2:15"

terça-feira, 23 de junho de 2009

Apocalipse 13:1-10 - A Besta que subiu do Mar



A Besta subiu do mar como as bestas ou os animais de Daniel 7.2-7. Esta Besta simboliza o poderio do Império Romano, pois ele chegou à Ásia Menor através do mar.
João criou uma besta composta ou uma reunião dos quatro animais de Daniel que simbolizavam quatro reinos: Babilônia, Média, Pérsia e Grécia.
Os 10 chifres simbolizavam 10 reis do último reino (grego). O chifre pequeno era Antíoco Epifânio IV que era odiado pelos judeus, principalmente porque ele (ou seu ancestral) havia profanado o Templo de Jerusalém.
Das 4 bestas de Daniel foi feita uma simbolizando Roma com a disposição de leopardo (vigilante e feroz) , pés de urso (com poder para esmagar), boca de leão (cujo rugido era tão temido pelos pastores da Palestina). As 7 cabeças simbolizavam governantes romanos (conforme veremos em Ap. 17.10). Uma das cabeças feridas simbolizava Nero (conforme veremos em Ap. 17.10).


Os nomes de blasfêmia escritos nos diademas são títulos, sugerindo divindade, usados pelos imperadores romanos: Divus, Dominus, Kurios e até Theos. Os cristãos usavam estes títulos somente para Deus e para Cristo.
Interessante, um dos motivos alegados para crucificarem a Jesus foi a blasfêmia, porque Ele se dizia ser o próprio Deus. Todavia, os imperadores romanos se intitulavam divinos e todos apoiavam, inclusive os judeus infiéis.

Quem usa os títulos divinos, querendo tomar o lugar de Deus, querendo ocupar o lugar de Deus diante dos homens para se mostrar santificado, é blasfemo e vai ter que se explicar diante do Pai naquele grande Dia do Senhor.

Quem usa o nome de cristão indevidamente também é blasfemo, porque contraria o Terceiro Mandamento de Deus.


A Besta tinha poder e autoridade demoníacos e cósmicos, delegados pelo Dragão, que lhe propiciaria um trono de onde reinasse. O Império Romano, com todo o seu poder, era o correspondente terreno do reino satânico do mal.
A Besta parecia exercer poder universal, porque toda a terra a seguia. Blasfemava contra Deus (usando títulos divinos para sim, indevidamente). Blasfemava contra no nome de Deus e contra o Seu Tabernáculo. E saía-se bem porque era poderosa para fazer guerra contra os santos e vencê-los. A Besta tinha um poder mágico ou feiticeiro (pseudodivino - falso divino) pois toda a terra a seguia maravilhada. João estava convicto do poder persuasivo e demoníaco do Estado (Roma) totalitário, que seduzia os seus súditos, levando-os à idolatria (até os judeus se deixaram levar, se deixaram contaminar).

O homem moderno ainda cai, mas as Testemunhas fiéis têm que batalhar contra a Besta. Precisam provar que só Deus é onipotente e que a Besta tem as suas limitações pois: 1 - a sua obra é apenas destrutiva 2 - os seus dias estão contados e 3 - nunca será adoraca pela congregação relacionada no Registro Celestial.


A Besta usa a boca, que lhe foi dada, apenas para blasfemar porque ela é blasfema, soberba, destruidora, perversa e má. Ela não pode criar nada. Os 42 meses simbolizam um período limitado de tempo, ela não reinará absoluta para sempre (Ap. 11.3).


Os que habitam sobre a Terra são os incrédulos que adorarão a Besta (os crentes são aqueles cujos nomes estão inscritos no Livro da vida do Cordeiro (Ap. 3.5).

A expressão "desde a fundação do mundo" no verso 8 pode significar ou se referir tanto à escrita dos nomes como pode ser referir à morte de Jesus (pode também se referir a fundação do mundo propriamente dita, pois para Deus tudo é presente. Para Deus tudo está no tempo presente do indicativo: "Eu Sou".


Vamos analisar as palavras: cativeiro, espada, perseverança e fé contidas no versículo 10. O poder da Besta (Roma) é tão grande que ela vencerá os fiéis (a prisão de João na Ilha de Patmos é um exemplo) porém os fiéis não podem recorrer ao uso da espada para se defender. A vitória está baseada na fidelidade a Cristo. Os cristãos não devem resistir ao tirano com a espada, fazê-lo seria uma negação de Cristo, e mereceria castigo.

Há outra interpretação para se explicar o emprego das palavras cativeiro e espada. Embora a interpretação acima esteja correta, vou apresentar a outra, para que os irmãos tomem conhecimento e não se apeguem a uma única forma de interpretação.


Os cristãos observam as reivindicações de divindade feitas pela Besta (Divus, Dominus, Kurios, Theos = Divino, Senhor, Corte Suprema e Deus; respectivamente). Mas eles sabem que o nome dela não está escrito no Livro da vida, de forma que ela está condenada. Eles sabem que ela será levada cativa (como veremos em Ap. 19.19 e ss). Seus agentes agora prendendo os cristãos, serão mortos pela espada da boca do Messias (Ap. 19. 21). Desta forma, os cristão suportam esta última perseguição severa, porque sabem o resultado final.

A conclamação para que os cristãos tenham perseverança e fé é um encorajamento especial para um período difícil. Perseverança não é resignação, mas uma aceitação corajosa do pior que a vida pode oferecer, e a sua transformação em glória. A perseverança cristã e não a espada, é o caminho para a vitória final. E fé não é crer que tudo vai terminar bem. Fé é aquela entrega a Jesus Cristo que resulta da convicção de que, visto que Ele venceu através da cruz, podemos segui-lO, através de provação e morte, até a vitória final.

A fé é uma coisa muito elevada, sublime e de difícil compreensão. Mas é possível e vencedores são os que alcançam essa certeza: da fé em Jesus Cristo ressurreto!

João indicou que o Império Romano era a personificação do mal. Reivindica as prerrogativas de Deus e tenta tornar-se um substituto do verdadeiro Deus.
A vitória final pertence a Cristo. A vitória se torna a experiência dos cristãos através de sofrimentos que se assemelham à cruz, e não pelo uso da espada.

É costume dos intérpretes considerar a primeira Besta como o anticrito, uma encarnação do diabo, que participa de características tão religiosas ao ponto de enganar a muitos, levando-os a pensar que ele é genuíno. Ao ler Ezequiel 38 e 39 sobre Gogue e Magogue, chega-se à ideia de uma personificação do mal como pensavam os antigos judeus. Esta pessoa maligna seria o anticristo que tem sido representado por pessoas físicas, espirituais e até fictícias ou imaginárias como:

Antíoco Epifânio
Beliar ou Belial
Falsos Cristos
Falsos Profetas
Iníquos
Homem do Pecado
Filho da Perdição
Um Governante Romano, segundo a opinião de Irineu
O Papado, segundo a opinião dos reformadores: Wyclif, Lutero, Calvino, Zuinglio, Knox
Hitler - o ditador nazista que não se enquadra como anticristo, porque seu ponto de vista se adequava com o problema político-etnológico e não espiritual. O Holocausto foi contra os judeus e não contra os cristãos.


Alguns crentes, hoje em dia, falam sobre um personagem maligno que se espera que venha antes do Fim. Outros acham que o anticristo é uma realidade espiritual maligna, e capaz de se encarnar em qualquer época, porém são cautelosos em identificar ou relacionar qualquer personagem histórica ou particular como o anticristo.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Apocalipse 12.1-18 - A Mulher e o Dragão



Um sinal é uma aparição incomum, que chama a atenção e aponta para uma aparição surpreendente. A mulher tem o sol com xale e a lua como escabelo (banco pequeno para descansar os pés) e as estrelas com coroa (as estrelas simbolizam as 12 tribos de Israel). O filho da mulher deve ser identificado como Cristo e o Seu arrebatamento para Deus é uma referência à Sua ressurreição.

A mulher grávida simboliza o povo de Deus, que, como Israel do Velho Testamento produziu o Messias, e como a Igreja e o novo Israel agora, é "os demais filhos dela", que são perseguidos mas esperam o Salvador.

A fuga dela para o deserto simboliza o estado dos cristãos perseguidos, perturbados e caçados porém protegidos por Deus, tendo sido selados por Deus para o período limitado de sofrimento. O deserto é o lugar de refúgio, segurança, como aconteceu com o povo de Deus ao sair do cativeiro egípcio.

No Novo Testamento, o dragão tornou-se personificado no Diabo ou Satanás. O número sete indica o seu grande poder, o número dez parece estar relacionado com a quarta besta ou animal de Daniel 7.24 e os diademas simbolizam o seu poder e soberania. O tamanho do dragão é enfatizado através do que ele faz com sua cauda. (Daniel 8.10).

João acreditava que o trono de Satanás estava em um dos ceús inferiores e isso pode ser confirmado em Efésios 2.2 e Lucas 10.18.

João acreditava também que outrora Satanás tivera acesso ao Trono de Deus e andava na Corte de Deus quase sempre como acusador dos homens (Jó 1.6 ss - Zacarias 3.1 ss).

Também no Novo Testamento vemos Paulo advertindo para não se cair na condenação do Diabo (I Timóteo 3.6) e também em Judas versículo 9 vemos Miguel disputando com o Diabo o corpo de Moisés (supomos que seja no Céu no caso de Moisés ter sido transladado como foram Enoque e Elias pois não temos informações sobre a seupultura de Moisés embora a Bíblia diga que ele foi enterrado em Moabe. Se ele não foi transladado, como poderia ele ter aparecido quando Jesus transfigurou-se? (Deuteronômio 34.6 e Mateus 17.3).

Miguel era um príncipe celestial ou arcanjo. Esperava-se que ele se levantasse e guiasse Israel em sua última batalha contra o mal (Daniel 10.13-21 e 12.1).

A guerra foi verbal e Miguel foi o vitorioso. O dragão e seus anjos foram lançados para fora e aterrisaram na Terra.

Há provas de que Satanás tinha acesso ao trono de Deus em Jó 1 e 2 quando ele aparece como advogado de acusação ou promotor público, acusando Jó diante de Deus. Em Zacarias 3.1-3 ele acusou Josué, o sumo sacerdote, diante do anjo do Senhor e em I Crônicas 21.1 vemos-lo incitando a Davi a fazer o recenseamento.

A literatura do Novo Testamento retrata Satanás como um ser sobre-humano, que reina sobre um reino do mal. Ao ser lançado na Terra, ele se voltou contra a criação de Deus que é o Homem, tentando arruiná-lo. No entanto, devemos deixar claro que quando o ser humano peca, ainda que incitado por Satanás, a culpa é do pecador. Muitos tentam jogar a culpa de seus erros em Satanás, na tentativa de fugir da responsabilidade.

A vitória de Miguel foi ganha sem armas quando se ouviu a expressão "agora é chegada a salvação...", isto é, a obra completa de Deus foi conseguida, a autoridade do Seu Cristo agora é manifestada publicamente.

Do mesmo modo que Miguel venceu a Satanás pela Palavra nós temos também a obrigação de vencê-lo também. Mas para isso temos que estar preparados, primeiramente em comunhão com Deus e Sua Palavra e também com a Igreja. Temos que conhecer nosso Deus, para conhecermos a Sua vontade e nos armamos com a espada (a Palavra de Deus) para sabermos responder aos ataques de Satanás, como Jesus fez.

A vitória está relacionada com o sangue do Cordeiro e a palavra do Seu Testemunho. A vitória de Cristo e dos crentes fiéis na Terra é a base de Miguel no Céu; não amaram as suas vidas até a morte (verso 11).

Vimos no verso 6 que Satanás não conseguiu destruir Cristo, foi derrotado e lançado à Terra e sofre novo fracasso. A única presa que lhe resta são os demais filhos dela, os crentes. A libertação de Deus é simbolizada por uma águia-mãe, quando ela agarra, quando ela agarra o seu filhote no ar para que não se fira (Deuteronômio 32.11 e ss - Êxodo 19.4 e Isaías 40.31). O tempo, e tempos, e metade de um tempo é uma repetição dos 1260 dias.

A Terra ajudou na salvação da mulher engolindo a inundação, simbolizando a proteção de Deus ao Seu povo contra todas e quaisquer tentativas do Diabo em destrui-lo.

Os demais filhos da mulher são os crentes atuais e fiéis, que estão obedecendo aos mandamentos de Deus e dando o seu fiel testemunho de Jesus (v. 11).

Termina o capítulo 12 com o Dragão frustado e irado, parado na areia do mar e pronto para conclamar as suas reservas (os dois terríveis mostros do próximo capítulo).

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Apocalipse 11.15-19 - A Sétima Trombeta

No capítulo anterior, os cristãos foram confortados com a certeza da justa retribuição de Deus sobre aqueles que os estavam perseguindo.

O povo de Deus aguardava ansiosamente a afirmação
de Deus acerca de Seu reinado sobre o mundo (todo o universo foi criado por Deus e Ele sempre dominou o mundo). Acontece que Lúcifer era um anjo, ao qual Deus delegou muito poder e, em determinada época, ele quis ser igual ou maior do que Deus. Se rebelou contra Deus e foi expulso da presença de Deus, porém continuou com certos poderes, embora limitados, obviamente.

Desde que foi expulso do Céu, continua tentando dificultar as ações de Deus e conseguiu fazer Adão e Eva pecarem ou desobedecerem a Deus. Jesus então veio reconciliar o homem com Deus. No entanto, Satanás estava usando os romanos pagãos para impedir a expansão do Evangelho, com a boa nova de Salvação em Jesus Cristo. Neste momento da história da humanidade, concretiza-se a vitória total de Deus e de Jesus sobre o diabo e seus anjos.



V V 15 As vozes dos querubins anunciam que o reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do Seu Cristo (Salmos 2 - Daniel 7.14 - I Coríntios 15.24-28).

V V 16 Os anciãos se prostam diante de Deus em adoração e louvor como em ocasiões anteriores (Apocalipse 4.11 e 5.9,10).

A visão do Templo no Céu é figurada, pois na Cidade Celestial não há Templo (Ap. 21.22)

Abro um parênteses aqui para dar um recado às igrejas e principalmente aos líderes das mesmas. Tenho visto e ouvido de igrejas que gastam todo os dízimos e ofertas no afã de construir templos suntuosos pensando agradar a Deus ou marcar a passagem do pastor por determinadas igrejas. Reconheço que a igreja tem que ter o seu templo compatível com o número de membros e as condições financeiras dela. Porém ela não deve se endividar na construção ou ampliação do templo em detrimento da Missão que lhe foi confiada que é a pregação da Palavra e expansão da obra missionária, pois quando Jesus voltar, tudo será destruído, tudo ficará para trás. O que conta é o número de almas redimidas apresentadas ao Senhor pela Igreja).


VV 19 - O obejtivo aqui é retratar a Arca do Pacto feito entre Deus e o Homem. No Templo de Salomão, a Arca ficava no Santo dos Santos (recinto localizado no Tabernáculo) como um símbolo da presença de Deus e recordação da Aliança.

Ela era tão sagrada que somente o Sacerdote podia vê-la, e mesmo assim de ano em ano.

Ela fora destruída (ou desapareceu) pelos babilônios em 586 a. C. quando o Reino de Judá fora levado para o cativeiro.

Há uma tradição judaica que diz que ela foi escondida e que algum dia ela reapareceria. Assim, alguns acham que com esta visão se cumpriu aquilo que os judeus afirmavam. Porém, esse não é o objetivo de João. O que ele pretende é mostrar que Deus permanece o mesmo de ontem, de hoje e eternamente.

A Arca funciona como uma visão consoladora (simbolizando a presença de Deus), visto que a Igreja entrará em uma luta brava com o mundo pagão.
As perseguições satânicas rugirão, mas o Pacto que Deus fez com o Seu povo continua de pé e firme.

No conflito dos cristãos com o mundo (iniciado no capítulo 12), virão dias ainda mais escuros; mas o resultado final é a vitória de Cristo. E, para confortar o Seu povo (antes do conflito começar), Deus mostra a Arca no Templo Celestial (figurativamente) para dizer que Ele não esquecer do Seu povo nem do Seu Pacto com ele.


Os relâmpagos, vozes e trovões, terremotos e grande saraivada são a espetacular resposta da Terra aos grandes anúncios feitos no Céu. (Ap. 8.5 e 16.18).