quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O Verdadeiro Sentido do Natal


César Augusto governou o Império Romano de 27 a.C a 14 d.C. Como sabemos, a sede do Império era Roma e de lá emanavam todas as ordens a serem cumpridas pelos povos subjugados, inclusive os judeus. Entre os anos de 6 e 4 a.C. o imperador ordenou um recenseamento, e todos deveriam ir a cidade de sua família, para darem seus nomes. Sendo José da família de Davi, teve que viajar até Belém com sua esposa Maria que estava grávida.


De acordo com o Profeta Miquéias, Belém seria a cidade de onde viria o Messias: “E tu Belém entre milhares de Judá, de ti sairá O que será Senhor em Israel...” Miquéias 5.2.


Cumprindo o tempo determinado, Jesus nasceu em um quarto de uma estalagem como está escrito em Gálatas 4.4: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou o Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei”.


Como o quarto estava cheio (o quarto era um tipo de ambiente com muitas camas para os hóspedes), o dono da estalagem ofereceu um espaço no estábulo, onde José e Maria poderiam ficar. José aceitou, pois Maria estava prestes a dar à Luz. No lugar não havia cama, rede ou berço.


Sendo assim, José colocou o bebê Jesus em um cocho, onde os animais comiam.


Nos campos da Comarca de Belém, os pastores vigiavam o seu rebanho contra o ataque das feras. Quando, de repente, apareceu um anjo do Senhor através de uma nuvem luminosa causando grande temor. Porém, as primeiras palavras dele trouxeram confiança; ele era o porta-voz de Deus trazendo “Novas de Grande Alegria” para todo o povo de Deus.


O coro celestial era composto por servos celestiais de Deus (Daniel 7.10). Glória a Deus que levara a efeito esse maravilhoso acontecimento e a Paz que Jesus Cristo estava trazendo pertence ao homem de boa vontade. Essa Paz significa a reconcialiação entre Jesus e o homem, e entre o homem e o seu próximo. Ela só é possível aos homens de boa vontade, mesmo em situação adversa como ódio, dificuldades, tensão e atribulação.


Os pastores partiram para Belém e lá encontraram José, Maria e Jesus. Narraram as palavras ouvidas na vigília da noite. Além de José e sua família, outras pessoas estavam presente. Maria se mantinha calada e pensativa na grandiosidade do acontecimento. Só trinta anos depois ela passou a compreender melhor: milagres, curas, perseguições, rejeição, prisão, condenação, crucificação e finalmente a ressurreição do seu filho Jesus.


A celebração do Natal é a comemoração pela Salvação que Cristo nos dá. As honras pertencem a Jesus Cristo e não a papai noel ou a qualquer outro ser. A humanidade come, bebe, troca presentes, se embriaga e diz que está comemorando o Natal. Mas, não sabe o que significa o seu verdadeiro sentido.


A mesa do cristão verdadeiro deve ser assim no dia do Natal: a justiça temperada com o sal do nosso testemunho; o amor regado com a ação e não apenas com palavras; o respeito à dignidade humana adoçado com atitudes concretas; o temor e a fidelidade a Deus temperados com a adoração e a proclamação do Seu nome.
O Natal é alegria no Espírito Santo: “Porque o Reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na Paz e na alegria no Espírito Santo.” Romanos 14.17.