sexta-feira, 20 de junho de 2008

A Redenção do Homem – Salmos 130.7 e Hebreus 9.12

Redenção é o pagamento de um resgate ou de uma dívida para se obter libertação. Se você deve a alguém, você tem que pagar para que você se sinta livre para ir e vir sem passar por constrangimentos, para que você possa andar de cabeça erguida e com a consciência limpa.

Por causa de Adão e Eva, todos nós nascemos pecadores e consqüentemente separados de Deus (“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” Romanos 3.23) , espiritualmente mortos e condenados a irmos para o Inferno porque o salário do pecado é a morte (“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 6.23).

Deus entregou a Lei a Moisés para o Seu povo segui-la. Quem a cumprisse, não seria condenado à morte espiritual. Mas isso era impossível ao homem diante da austeridade da Lei.

Jesus se prontificou a cumprir a Lei no lugar do homem. Deus, com misericórdia do homem que criara, aceitou o pagamento oferecido por Jesus “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3.16; "Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado" I Pedro 1.18,19.

Para Jesus conseguir a redenção do homem, Ele teve que se humilhar e fazer-se homem, sendo Deus. Viveu debaixo da Lei como servo até a morte. A morte foi o último estágio da humilhação sofrida por Jesus na carne (Isaías 53.3 – Mateus 8.20 e João 1.11).

A morte porém não prevaleceu. Ela não teve poder para manter Jesus humilhado para sempre, pois Ele ressuscitou! Subiu ao Céu e está sentado à direita do Pai e voltará na sua glória. Aleluia!

Ressurreição, ascensão, posição e vinda são os quatro estágios que mostram a exaltação de Jesus.

A ressurreição de Jesus simboliza a nossa justificação, regeneração e ressurreição final (Romanos 4.25 e 6.4,5,9)

A ascensão é um complemento da ressurreição. Ao chegar ao Céu Jesus iniciou sua obra intercessória junto ao Trono de Deus em favor do homem (Atos 1.11-13 – João 17.24 – Romanos 8.34 – Efésios 2.6 – Hebreus 4.14, 6.20 e 9.24).

A posição que Jesus ocupa no Céu é o terceiro estágio de sua exaltação. É um grande privilégio estar à direita do Pai, governando o mundo e intercedendo por seu povo redimido pelo seu sangue (Efésios 1.20 e Hebreus 10.12).

A vinda de Cristo é o ponto máximo de sua exaltação, porque Ele mostrará todo o seu poder ao separar o joio do trigo por ocasião do Juízo Final. Naquele Grande Dia os mortos ressuscitarão e os vivos serão transformados em corpos espirituais e todos serão separados por Jesus, inclusive aqueles que O crucificaram.

O que será dos céticos que teimam ainda em dizer que aquele homem não era o Cristo, que Ele não ressuscitou e que Ele não voltaria? (Atos 10.42 e Apocalipse 1.7).

Com a sua morte na cruz, Jesus conseguiu maravilhosas coisas para o homem:

Justificação - tendo fé em Jesus o homem se torna justo diante de Deus, isto é, está justificado, está perdoado (Romanos 3.28);

Reconciliação - o homem fez a pazes com Deus por intermédio de Jesus. Desde que Adão desobedeceu a Deus, ele e seus descendentes se tornaram inimigos de Deus. Deus se comunicava com o seu povo através dos profetas. Agora o seu povo pode falar diretamente com Ele, em o Nome de Jesus (I Timóteo 2.5 – Romanos 11.5 e II Coríntios 5.19);

Regeneração - com a morte expiatória de Jesus, o homem pode se regenerar através do novo nascimento. Aquele que nasce de novo nunca mais morrerá porque é uma ação do Espírito Santo de Deus (João 5.24 – 3.3-5 – Efésios 2.1 – I Pedro 1.2-4 e I João 3.14);

Santificação - a palavra santo significa separado do mundo para servir a Deus. Quando o homem se converte ao cristianismo, ele se torna santo. Ele não vira santo após a morte. Ele sai santificado daqui e vai para um local aguardar a vinda de Jesus. A santificação é um processo que dura a vida toda do crente. É um processo de crescimento, desenvolvimento e edificação espirituais – I Coríntios 1.2a e 6.11 e Hebreus 12.14).

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Conversão a Jesus

Conversão a Jesus – É mudança de vida. Mudança de comportamento, de ações. Mudança moral para melhor, é um pacto ou um compromisso entre o homem e Deus através de Jesus Cristo. Conversão é uma transformação.
A conversão é o passo mais importante que o ser humano dá na vida, porque é através da conversão que ele obtém a salvação. Não se pode separar o trinômio: conversão-cristão-salvação. Não há salvação sem cristão e não há cristão sem conversão. O homem tem que se converter ao Cristianismo para se salvar. Ninguém nasce cristão e não ha outro meio do homem se tornar cristão, senão, pela conversão.

O povo do mundo costuma dizer: “Fulano de tal se entregou pra Jesus, mas eu cá não vou pra lei dos crentes, morro na religião que nasci, a religião dos meus pais.”

O homem tem que procurar sempre melhorar em todos os aspectos, inclusive no aspecto religioso, pois conversão é mudança para melhor.

Quando a minha esposa se converteu, minha sogra disse: “Perdi minha filha”. Quem dera que todas as mães perdessem todos os seus filhos para Jesus.

Mesmo que todos os membros de sua família sejam cristãos, você precisa ter um encontro com Jesus. Você precisa se converter, pois ninguém nasce cristão. Você nasce como criatura de Deus, com a conversão você se torna filho de Deus por adoção.

Jesus veio trazer a paz e a reconciliação entre os homens e entre os homens e Deus, porém, por causa de Jesus tem havido atritos familiares. Não devemos esquecer porém que o parentesco básico é uma questão de fé em Jesus e não parentesco de carne. Não podemos fazer a vontade dos nossos familiares ou parentes (pais, marido, esposa, irmãos, filhos, noivos, etc) e irmos para o inferno juntamente com eles.

Quando adolescente na cidade de Mata de São João-BA, eu cantarolava notas musicais (estive estudando música) sem conhecê-las e sem saber de onde vinham.
Passados alguns meses apareceu por lá um pastor pregando a Palavra de Deus. Isso foi em 1948 aproximadamente. Foi um reboliço muito grande naquele bairro humilde chamado Caboré.

O pastor passou a realizar os cultos na residência do senhor Portela, meu vizinho. Ao ouvir os cânticos do Hino A Última Hora, reconheci aquela música que nunca havia escutado antes. Não me contive, saí escondido e fui lá. Assisti o culto e me lembrei que eu mesmo cantarolava aquelas notas alguns meses antes.

Houve muitas conversões: Dodó, Judite, Camelita (filhas do senhor Portela), sua esposa e muitas outras pessoas. Senti no coração o desejo de seguir a Jesus, mas fui impedido pelo meu pai que não tinha religião alguma. Mamãe ainda tentou me ajudar, mas não houve jeito do velho ceder. Parece até que algumas das minhas irmãs demonstraram o desejo de seguir o Mestre, mas fomos proibidos, apesar das súplicas do pastor Samuel.

Ao completar 20 anos, fui para o Rio de Janeiro, onde sofri, padeci, pequei. Casei-me com uma moça temente a Deus e que demonstrou várias vezes o desejo de seguir a Jesus Cristo, mas eu sempre rejeitei a Jesus, obcecado que estava pela bebida, pelo trauma familiar, pelo complexo, pela dor, pelo remorso, pela miséria e pela desgraça como complemento.

E agora, José? O senhor que não me deixou seguir a Jesus, chorava ou me condenava?

Naturalmente sofria, porque ele me amava bastante e eu não o condenava, porque eu o amava bastante também.

Porém, Deus sempre teve um plano para a minha vida. Assim, em um momento de profunda tristeza, depressão e abandono, ouvi uma voz dizer nos meus ouvidos: “Só Jesus te salva”. Naquele mesmo dia, escrevi um poema com o título: “Só Jesus me salva” a caminho do trabalho na Ilha do Governador.

Poucos dias depois, passando em frente a um Templo da Igreja Batista, fui “empurrado” pelo Espírito Santo para dentro do Templo onde confesse todos os meus pecados a Deus em nome de Jesus, seguindo a orientação do pastor, pois eu não sabia como falar com Deus. Além disso, me sentia tão pecador, tão culpado, tão mau, tão infeliz que tinha vergonha de falar com o Senhor. Eu me sentia indigno e inferior. Não tinha palavras para me dirigir a Deus, mesmo sendo conhecedor das letras, eu não sabia como me dirigir ao Todo Poderoso.
Aos poucos, fui me sentindo útil, justificado, perdoado, aceito, amado e fui me santificando progressivamente. Hoje falo com o meu Pai sem reservas. Conto tudo para Ele. Não escondo nada dEle.

Ao sair do Templo naquele dia, vi uma faixa que dizia: “SEMANA DA RECONCILIAÇÃO”. Foi assim que eu me reconciliei com meu Criador, meu Deus e me Pai. E após minha conversão minha vida foi completamente transformada por Jesus. Quem me conhecia antes pelo meu mau comportamento, custava a acreditar que se tratava da mesma pessoa. E não se tratava mesmo. Jesus Cristo mudou meu viver.

Papai e mamãe também se converteram. E também minha sogra que aceitou a Jesus com seu Salvador já aos 90 anos. Morreram salvos. Graças a Deus! Espero que os meus irmãos seja sensíveis ao apêlo do Espírito Santo e aceitem a Jesus como o Único e Suficiente Salvador, para que possamos todos juntos nos encontrar com os nossos pais e vivermos como irmãos junto ao Pai.