Cada pessoa nasce com um ou mais dons (vocação, queda, jeito, tendência) dados pelo Espírito Santo, para que todas as necessidades humanas sejam suprimdas. Há pessoas premiadas com vários dons (pau para toda obra) e outras que têm apenas um para a sua sobrevivência.
Há os dons profissionais e os espirituais. Aqueles são usados nas atividades seculares e estes, nas eclesiásticas.
O Espírito Santo não leva em consideração o sexo, a cor, a nacionalidade, o grau intelectual, o poder aquisitivo ou outras quaisquer características para dar os dons às pessoas. Alguns dons exigem instrução, outros não. Até analfabetos podem desenvolver os seus dons tranqüilamente. Tendo instrução é bem melhor e mais útil à sociedade.
Eu acho que a inteligência é um dom. O povo brasileiro é inteligente, no entanto, devido a elite que não quer concorrência, poucos são aproveitados, porque é de interesse dela que a maioria continue na absoluta ignorância, pois são facilmente controlados. O governo até que tenta ajudar, mas o “sistema” trava.
Algumas piracemas conseguem transpôr a cachoeira e se graduar e até fazer a pós-graduação, no entanto não exatamente na profissão que gostariam; mesmo assim têm que pagar. Os que podem se preparar melhor, abocanham as vagas das faculdades federais e os que estudam em escolas públicas não passam. O governo exigem uma coisa que ele não ensinou. Os livros de ciências, geografia, história, matemática, língua estrangeira são bons, porém os de português são fracos. É por isso que tenho visto juízes rejeitando petições feitas por alguns advogados. O concurso para juiz se torna uma barreira para um sistema judicial mas eficiente, pois poucos conseguem passar, sobrecarregando os profissionais existentes, transformando o montante de processos inviáveis de serem todos lidos e resolvidos em tempo hábil. Quem pode falar melhor sobre isso é o professor Pasquale Cipro Neto e a professora Madame Natasha, que não tem contemplação nem com ministro.
Eu acho que as pessoas no Brasil são indicadas para determinadas funções que contrariam os seus dons profissionais. Pode um economista ser ministro da saúde: Pode um médico ser ministro dos transportes? Pode um arquiteto ser ministro da educação? Eu acho que o presidente da república deveria colocar cada macaco no seu galho.
Tenho várias profissões: lavrador, tropeiro, vaqueiro, açougueiro, datilógrafo, telegrafista, motorista, militar, eletrônico, eletricista, teólogo e professor; porém não sou o que eu gostaria de ser por causa da pobreza franciscana. Gosto do ensino e da teologia e gostaria de ser jornalista e escritor. Sabendo Deus que eu gosto de escrever, me tocou em dezembro de 1999 para que escrevesse mensagens evangelísticas, cooperando com o Espírito Santo na obra de tirar as pessoas da garras de satanás. São palavras simples que podem tocar nos corações sedentos de amor, compreensão, cooperação, paz e salvação. A simplicidade é uma das características de Jesus. Conta-se a história de um homem que estava presente em todos os cultos no templo, porém não se convertia e o pastor já se sentia preocupado por não ter tocado no coração daquele homem com os seus sermões bem preparados, eruditos, boas ilustrações, boa argumentação. Mais uma vez lá se vai o pastor com o sermão na ponta da língua. Ao chegar ao púlpito ouviu um sussurro: “Leia a minha genealogia.” O pastor não perdeu tempo, pois entendeu que se tratava de uma ordem do Espírito Santo. Quando terminou a leitura, o homem se levantou, ergueu os braços como sinal de aceitação e disse: “Era isso que eu queria ouvir”. Que lição de vida para aquele pastor e que felicidade para aquela igreja.
Como tenho aprendido muitas lições nos bancos escolares, nos bancos das praças e nos bancos do templos evangélicos, gostaria de COMPARTILHAR essas experiências com humildade e simplicidade que são minhas características, modéstia à parte.Deus a todos abençoe.