quarta-feira, 23 de julho de 2008
Pecado e Santificação – Romanos 6.1-23
Quando uma pessoa se converte, arrepedendo-se dos seus pecados, ela entendeu que estava afastada de Deus por causa dos pecados, porque Deus é Santo e, mesmo amando o pecador, Ele aborrece o pecado.
Sendo assim, o crente não pode continuar praticando o pecar deliberadamente. O pecado que cometer daí em diante é acidental e traz muita tristeza ao coração do crente, pois sabe que entristeceu o Espírito Santo de Deus que habita em seu coração. Não tem como conciliar uma vida com a presença do Espírito Santo e prática de pecado: agiotagem, roubo, mentira, seqüestro, prostituição, uso de drogas, adultério, sonegação, intriga e todo comportamente que não se encaixa no plano de Deus para a vida de ninguém.
Uma vez salvo da escravidão do pecado, o crente está vivo para praticar as boas obras, pregar o Evangelho, procurar a santificação ardentemente, fazer a vontade de Deus.
O batismo é um ritual de passagem do velho domínio do pecado para o novo domínio da justiça. Por essa razão, o batismo só deve ser aplicado a uma pessoa que confesse seus pecados e afirme publicamente sua fé em Jesus Cristo, aceitando como o único e suficiente Salvador.. O que as crianças em tenra idade não tem condições de fazê-lo, mesmo porque não tem consciência de pecado ainda, muito menos de arrependimento.
A morte, sepultamento e ressurreição de Cristo é o fundamento para a exortação que Paulo faz nos versos 3 e 4. A expressão chave é BATISMO DA MORTE, isto é, MORREMOS PARA O PECADO , para o EU. E não pode haver abuso da nova liberdade cristã. A novidade de vida é A NOVA VIDA DO ESPÍRITO e não uma licença para a libertinagem.
Morrer com Cristo significa ressuscitar com Cristo. O batismo em Cristo identifica a pessoa com Cristo na morte, sepultamento, ressurreição e a capacidade para viver a nova vida em Cristo (II Coríntios 5.17).
O glória do Pai ou o poder de Deus é o agente da ressurreição de Cristo e de todos os mortos para uma novidade de vida.
A morte de Cristo foi um evento decisivo, que não precisará ser repetido, de forma que a vida que Ele agora vive não é sujeita à morte, mas a Deus.
O pecado reina no domínio da morte, no entanto, não se pode permitir-lhe reinar, nem mesmo no corpo morto de um crente. O próprio corpo mortal está sujeito à vida, que vem por ocasião da ressurreição.
A vida debaixo da graça é a novidade de vida transmitida pelo Espírito aos que morrem para o pecado e ressureeição para viver para Deus. (v. 4)
O lei do pecado e da morte, incentivada pela Lei de Moisés, perdeu o poder de se assenhorear dos que foram libertos em Cristo, de forma que o pecado não tem lugar, por direito, na nova vida, no novo domínio.
Escravidão é o quinhão do homem, isto é, ou ele é escravo do pecado ou de Deus. Não há um terceiro senhor ou possibilidade. O homem tem sempre um senhor. Os filhos de Deus O têm como Senhor e os filhos do pecado têm como senhor o Diabo:
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” – Mateus 6.2
“Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.” – João 8.34
A velha obediência no velho domínio era à tirania do pecado, e o resultado daquele reinado era ter a morte como destino. Mas a nova obediência leva a uma nova justiça nesta vida e na porvir.
Os escravos do pecado labutavam para produzir impureza e iniquidade, mas os que experimentaram a nova vida em Cristo agora têm vergonha do passado e querem produzir frutos de justiça, frutos da verdadeira liberdade em Cristo, que vêm de uma vida de santificação.
A vida eterna é uma dádiva de Deus. Recusar essa dádiva faz com que a pessoa permaneça no velho estado de escravidão, com a sua falsa liberdade que levará a um futuro de morte final.
Que contraste com o destino de vida eterna!!!
A morte eterna é o salário do trabalho feito em pecado.
A dádiva da vida eterna, em constrate, não pode ser conseguida por esforço humano, mas somente através de Jesus Cristo. E para consegui-la, basta aceitar Jesus como Único e Suficiente Salvador, reconhecendo que o pecado, entristece o Espírito Santo e nos afasta de Deus. E através de um arrependimento genuíno, tomando a decisão de não gostar mais do pecado, não desejar mais pecar, e se pecar, sofrer por ter trazido tristeza ao coração do Deus Santo e pedir ajuda a Ele para se levantar novamente, prosseguindo na busca da santificação diariamente até o fim.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
O Bom Pastor – João 10.1-18
No capítulo 9 de João vemos Jesus curando um cego de nascença, o qual foi expulso da sinagoga porque testemunhava e enaltecia o nome do Senhor. A forma como os judeus trataram aquele homem levou Jesus a sentir que o povo de Deus estava sendo mal conduzido e sendo atormentado pelos líderes religiosos comparados a ladrões e salteadores em oposição ao Bom Pastor que apresenta propósitos francos, sinceros, autênticos e entendidos por todos pois são ensinamentos claros.
A relação do Bom Pastor com as ovelhas é de reconhecimento recíproco. Ele as chama cada uma delas pelo nome e elas O seguem. O que não acontece com os falsos pastores, as ovelhas fogem deles esbaforidas e temerosas.
Como os Seus ouvintes não estavam entendendo, Jesus voltou a usar cenas de campo para facilitar a compreensão.
Da função de Pastor, Jesus passou a ser a porta e o seu guarda. Cristo sozinho controla o ministério e os membros da Igreja. Os sacerdotes e reis de Israel eram admitidos pela herança e ordenados pelos homens (rabinos), os líderes do novo Israel (Cristianismo) são admitidos ao serviço apenas por Cristo. Outrossim, para ser admitido no Judaísmo (prosélito) tinha que ser circuncidado e ser fiel à Lei de Moisés, porém para fazer parte do novo Israel (Cristianismo) basta se converter a Jesus: “entrará e sairá e encontrará pastagem de vida, que Ele providenciará de modo abundante.” (vv 7-10), isto é, Jesus diz que Ele é o único Caminho. Não precisa de circuncisão, herança sacerdotal, holocaustos, sacrifícios. Não há necessidade dos rituais judaicos, pois Ele dá dinamicamente uma vida livre e saudável.
Jesus passou de Porta para Pastor. Os pastores dormiam à porta do curral para impedir a entrada de ladrões e salteadores. Na ilustração Jesus é a Porta e O Pastor. Para alguém tirar uma ovelha teria que matar primeiramente o Pastor. O mercenário aqui é um empregado que está ai ganhando dinheiro e diante do perigo de ser morto pelas feras e salteadores, foge porque é melhor perder o salário do que a vida.
Fazendo um paralelo, concluimos que Jesus colocava a Sua vida à disposição, enquanto o religioso profissional demonstrava pouca preocupação para com o homem comum, já assolado pelas devoradoras forças do mal.
O pastorado de Jesus não se limitava unicamente às ovelhas de Israel, mas sim, a todas as ovelhas espalhadas no seio de todos os povos. Já que esta unificação futura aconteceria como decorrência de Sua morte, obviamente Seus seguidores deveriam (devem) levá-la a efeito pela Terra.
Embora um pastor terreno pudesse acidentalmente ser atacado e morto, Jesus decidiu dar Sua vida deliberadamente, e tinha o poder de retomá-la, como foi feito através da ressurreição.
Os homens, pastores terrenos, podem decepcionar, porque são humanos, falhos e imperfeitos. Mas lembre-se disso: Jesus, o Bom Pastor, nunca vai decepcionar você. Entregue-se a Ele, colocando a vida nas suas mãos. Pois nEle a gente pode e deve confiar.
quarta-feira, 2 de julho de 2008
A Crucificação de Jesus – Mateus 27.32-66 e Marcos 15.21-41
Após a sua prisão, Jesus sofreu muitas humilhações impostas pelos romanos e também pelos judeus. Foi julgado e condenado à morte pela Corte Suprema Judaica (Sinédrio) composta por 72 juízes judeus que não O reconheceram como o Messias.
Do Sinédrio, Jesus foi levado ao governador romano (Pôncio Pilatos) que administrava a Palestina. Embora não tenha encontrado crime algum cometido por Jesus, assinou a crucificação. Como pôde Pilatos assinar a crucificação de Jesus, se ele não encontrou crime algum praticado por Jesus?
Como Pilatos não entendia bem a religião dos judeus, muitos judeus influentes insuflaram o povo e Pilatos ficou em uma situação muito difícil. Como era um homem sem personalidade e querendo ser simpático aos judeus, entregou Jesus para ser crucificado por mãos pecadoras.
Era costume o condenado carregar o braço da cruz até o local da crucificação, porém com Jesus o obrigaram a carregar a parte mais pesada, a viga vertical. A caminhada foi dura e humilhante, passando por ruas apertadas e cheias de gente que riam e escarneciam dEle.
O local escolhido para a crucificação foi uma colina com formato de uma caveira ou cabeça humana conhecida como Gólgota (palavra aramaica que significa caveria ou cabeça). Muita gente chama o Gólgota de Calvário porque Calvário é a tradução latina de Caveira.
O local ficava perto de uma das portas da cidade por onde passavam muitas pessoas, para que pudessem presenciar aquela execução pública e assim temessem cada vez mais os seus romanos que governavam o mundo na época.
Por costume, as roupas das vítimas ficavam com os executores. No caso de Jesus, todavai, lançaram sortes para saber com quem ficariam os despojos e assim se cumpriu a profecia do Salmo 22.18. (Salmo escrito 1000 anos antes de Jesus, portanto um Salmo profético e messiânico escrito por Davi.)
Em sendo crucificado entre dois salteadores, cumpriu-se o que está escrito no livro do profeta Isaías, capítulo 53, verso 12. “Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.”
Os passantes, com desdém, zombavam de Jesus grosseira e ignorantemente, meneando a cabeça. Não levando em consideração os sinais que fez para provar ao seu povo que Ele era realmente o Messias tão esperado.
A blasfêmia, o escárnio, a ironia e o abandono foram as respostas dadas pelos judeus para o sacrifício que Jesus estava fazendo por eles. Jesus salvou a muitos, continua salvando até a sua volta, quando levará para Si todos aqueles que creram, confessaram os pecados e reconheceram o sacrifício expiatório de Jesus, aceitando-O como Senhor e único Salvador. Os Seus discípulos estão pregando o Evangelho da Salvação por todos os países do mundo, pessoalmente e através dos meios de comunicação. Os que crerem estarão salvos e os que não, já estão condenados à morte espiritual.
Qual deve ser a resposta do homem para a cruz de Cristo? O que o homem tem que fazer? Ele deve se arrepender de tudo que fez de errado contra Deus e contra o seu próximo, confessar a Deus todos os seus pecados e passar a viver conforme Deus quer e não de acordo com sua maneira de viver, de acordo com os padrões do mundo sem Cristo. Tudo isso tem que ser feito em nome de Jesus Cristo.
Os soldados O guardavam para impedir que os Seus amigos O resgatassem da cruz, pensavam assim as autoridades. Jesus foi crucificado às noves horas e ao meio dia houve trevas em toda a terra até às 15 horas. Foi um acontecimento sobrenatural da parte de Deus, para mostrar que Aquele não era uma pessoa comum e sim o Seu Filho Amado. Aquele acontecimento jamais saiu da lembrança das pessoas que foram assistir a morte de um “transgressor”.
Os inimigos de Jesus dizem que foi um eclipse, mas não poderia haver eclípse durante a celebração da Páscoa.
As únicas palavras de Jesus na cruz são as do Salmo 22.1: “Deus me, Deus meu, por que me desamparaste?” Para provar que Ele não perdeu a fé nem tão pouco a confiança em Deus, pois ninguém cita as Escrituras quando perde a fé em Deus.
Temos que entender que a experiência da cruz estava sendo muito forte. A Sua identificação com o homem estava sendo desenvolvida de uma maneira muito penosa. (Ele estava percorrendo um caminho pelo qual todos homens vão ter que passar , eis aí a identificação). Ele estava sentindo que Deus deliberadamente O abandonara no Seu Cálice, isto é, não havai outro meio de libertar o homem do pecado.
O vinagre ou vinho azedo deve ter sido levado pelos soldados para o seu uso natural e dado a Jesus para dar seqüência à série de zombarias feitas anteriormente.
Jesus entregou o Seu Espírito e disse: “Está consumado”. Nessas palavras de Jesus, entendemos que estava terminado o Seu ministério aqui na Terra. Ele estava agradecido a Deus por ter concluido a missão, vencendo a morte a morte espiritual, e abrindo ao homem, que Deus tanto amou, as portas da Salvação, pois o preço foi pago.
Realmente, o homem está livre para escolher a Deus ou ao diabo. Jesus fez a Sua parte com muito sacrifício. O homem tem livre arbítrio para escolher o Céu ou o Inferno.
Desde o tempo do Sinai que o Templo era dividido em dois compartimentos divididos por um véu. A parte da frente era destinada a todos os fiéis, porém a parte mais íntima só era permitida a entrada do sacerdote, mesmo assim de ano em ano para falar com Deus no Dia da Expiação, quando sacrifícios eram oferecidos para remover a culpa do povo. Ali, naquele local chamado Santo dos Santos, considerava-se que Deus residia.
O véu rasgou-se de alto abaixo, Deus dizendo com isso que o acesso a Ele agora era livre. Não há mais necessidade de intermediário. Você pode falar com Deus a qualquer hora e em qualquer lugar, porque Jesus abriu o caminho, tirou todos os empecilhos, tirou todas as tranqueiras. O caminho entre a Terra e o Céu está desobstruído para qualquer pessoa que queria fazer as pazes com Deus. Há todavia ainda uma condição: tudo que se falar com Deus tem que ser em nome de Jesus. O homem não tem como usar seu próprio nome para se achegar a Deus. O homem pode confessar seus pecados, pedi perdão pelas suas faltas, fazer as suas petições e não ter vergonha de falar com Ele todas as suas fraquezas, suas aspirações, seus segredos por mais íntimos que sejam.
Aqueles santos ressuscitados foi um meio de Deus dizer que Jesus seria também ressuscitado. Nem só Ele mas nós também no Último Dia quando Jesus voltar para separar o joio do trigo.
Depois da escuridão total durante as três horas e da ressurreição dos santos, o centurião sentiu que aquele homem crucificado era de fato o Filho de Deus, o Messias.
Maria Madalena (da cidade de Magdala) e as outras mulheres sempre estavam ao lado de Jesus e dos apóstolos na Galiléia, servindo-O nos serviços domésticos. Eram mulheres convertidas ao Cristianismo e que foram muito úteis ao Senhor enquanto aqui na Terra e por isso mesmo foram salvas por Ele e vão viver eternamente ao Seu lado quando Ele voltar para levar a Sua Igreja. Amém.
Medite nessas palavras: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo Homem.” - I Timóteo 2.5
Do Sinédrio, Jesus foi levado ao governador romano (Pôncio Pilatos) que administrava a Palestina. Embora não tenha encontrado crime algum cometido por Jesus, assinou a crucificação. Como pôde Pilatos assinar a crucificação de Jesus, se ele não encontrou crime algum praticado por Jesus?
Como Pilatos não entendia bem a religião dos judeus, muitos judeus influentes insuflaram o povo e Pilatos ficou em uma situação muito difícil. Como era um homem sem personalidade e querendo ser simpático aos judeus, entregou Jesus para ser crucificado por mãos pecadoras.
Era costume o condenado carregar o braço da cruz até o local da crucificação, porém com Jesus o obrigaram a carregar a parte mais pesada, a viga vertical. A caminhada foi dura e humilhante, passando por ruas apertadas e cheias de gente que riam e escarneciam dEle.
O local escolhido para a crucificação foi uma colina com formato de uma caveira ou cabeça humana conhecida como Gólgota (palavra aramaica que significa caveria ou cabeça). Muita gente chama o Gólgota de Calvário porque Calvário é a tradução latina de Caveira.
O local ficava perto de uma das portas da cidade por onde passavam muitas pessoas, para que pudessem presenciar aquela execução pública e assim temessem cada vez mais os seus romanos que governavam o mundo na época.
Era costume dar à pessoa que ia ser crucificada um narcótico para aliviar a dor. Jesus recusou a mistura de vinho e fel. Preferiu conservar a consciência até o fim e sofrer toda a dor da crucificação por amor ao homem pecador. A bebdida foi provavelmente oferecida por amigos e simpatizantes ou pelas mulheres de Jerusalém, que costumavam fazer esse obséquio aos condenados.
Por costume, as roupas das vítimas ficavam com os executores. No caso de Jesus, todavai, lançaram sortes para saber com quem ficariam os despojos e assim se cumpriu a profecia do Salmo 22.18. (Salmo escrito 1000 anos antes de Jesus, portanto um Salmo profético e messiânico escrito por Davi.)
A prisão, julgamento e crucificação aconteceram de uma maneira muito rápida. Eram ainda nove horas da manhã e eles estavam ansiosos para O crucificarem, temendo uma contra-ordem ou uma reviravolta. O motivo da execução de um criminoso era posto bem à vista, para que todos pudessem tomar conhecimento. Então, Pilatos mandou colocar a epígrafe INRI (Jesus Nazareno Rei dos Judeus) para mostrar o crime praticado por Jesus, bem como para provocar os judeus, pois eles não O queriam por Rei. Sem querer, Pilatos escreveu uma das maiores verdades, pois Jesus era, é e será o Rei não só dos judeus, mas também de todos os povos, espiritualmente falando.
Em sendo crucificado entre dois salteadores, cumpriu-se o que está escrito no livro do profeta Isaías, capítulo 53, verso 12. “Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.”
Os passantes, com desdém, zombavam de Jesus grosseira e ignorantemente, meneando a cabeça. Não levando em consideração os sinais que fez para provar ao seu povo que Ele era realmente o Messias tão esperado.
A blasfêmia, o escárnio, a ironia e o abandono foram as respostas dadas pelos judeus para o sacrifício que Jesus estava fazendo por eles. Jesus salvou a muitos, continua salvando até a sua volta, quando levará para Si todos aqueles que creram, confessaram os pecados e reconheceram o sacrifício expiatório de Jesus, aceitando-O como Senhor e único Salvador. Os Seus discípulos estão pregando o Evangelho da Salvação por todos os países do mundo, pessoalmente e através dos meios de comunicação. Os que crerem estarão salvos e os que não, já estão condenados à morte espiritual.
Qual deve ser a resposta do homem para a cruz de Cristo? O que o homem tem que fazer? Ele deve se arrepender de tudo que fez de errado contra Deus e contra o seu próximo, confessar a Deus todos os seus pecados e passar a viver conforme Deus quer e não de acordo com sua maneira de viver, de acordo com os padrões do mundo sem Cristo. Tudo isso tem que ser feito em nome de Jesus Cristo.
Os soldados O guardavam para impedir que os Seus amigos O resgatassem da cruz, pensavam assim as autoridades. Jesus foi crucificado às noves horas e ao meio dia houve trevas em toda a terra até às 15 horas. Foi um acontecimento sobrenatural da parte de Deus, para mostrar que Aquele não era uma pessoa comum e sim o Seu Filho Amado. Aquele acontecimento jamais saiu da lembrança das pessoas que foram assistir a morte de um “transgressor”.
Os inimigos de Jesus dizem que foi um eclipse, mas não poderia haver eclípse durante a celebração da Páscoa.
Espero que aquele fenômeno sobrenatural tenha servido para fazer com que as mesmas pessoas que zombaram e escarneceram de Jesus tenha se arrependido e se prostado aos Seus pés pedindo perdão para os seus atos.
As únicas palavras de Jesus na cruz são as do Salmo 22.1: “Deus me, Deus meu, por que me desamparaste?” Para provar que Ele não perdeu a fé nem tão pouco a confiança em Deus, pois ninguém cita as Escrituras quando perde a fé em Deus.
Temos que entender que a experiência da cruz estava sendo muito forte. A Sua identificação com o homem estava sendo desenvolvida de uma maneira muito penosa. (Ele estava percorrendo um caminho pelo qual todos homens vão ter que passar , eis aí a identificação). Ele estava sentindo que Deus deliberadamente O abandonara no Seu Cálice, isto é, não havai outro meio de libertar o homem do pecado.
O vinagre ou vinho azedo deve ter sido levado pelos soldados para o seu uso natural e dado a Jesus para dar seqüência à série de zombarias feitas anteriormente.
Jesus entregou o Seu Espírito e disse: “Está consumado”. Nessas palavras de Jesus, entendemos que estava terminado o Seu ministério aqui na Terra. Ele estava agradecido a Deus por ter concluido a missão, vencendo a morte a morte espiritual, e abrindo ao homem, que Deus tanto amou, as portas da Salvação, pois o preço foi pago.
Realmente, o homem está livre para escolher a Deus ou ao diabo. Jesus fez a Sua parte com muito sacrifício. O homem tem livre arbítrio para escolher o Céu ou o Inferno.
Desde o tempo do Sinai que o Templo era dividido em dois compartimentos divididos por um véu. A parte da frente era destinada a todos os fiéis, porém a parte mais íntima só era permitida a entrada do sacerdote, mesmo assim de ano em ano para falar com Deus no Dia da Expiação, quando sacrifícios eram oferecidos para remover a culpa do povo. Ali, naquele local chamado Santo dos Santos, considerava-se que Deus residia.
O véu rasgou-se de alto abaixo, Deus dizendo com isso que o acesso a Ele agora era livre. Não há mais necessidade de intermediário. Você pode falar com Deus a qualquer hora e em qualquer lugar, porque Jesus abriu o caminho, tirou todos os empecilhos, tirou todas as tranqueiras. O caminho entre a Terra e o Céu está desobstruído para qualquer pessoa que queria fazer as pazes com Deus. Há todavia ainda uma condição: tudo que se falar com Deus tem que ser em nome de Jesus. O homem não tem como usar seu próprio nome para se achegar a Deus. O homem pode confessar seus pecados, pedi perdão pelas suas faltas, fazer as suas petições e não ter vergonha de falar com Ele todas as suas fraquezas, suas aspirações, seus segredos por mais íntimos que sejam.
Não conte seus problemas a ninguém. Além da pessoa não fazer nada por você, ainda conta para outras pessoas. Deus não faz isso. Ele ouve e resolve tudo e ninguém fica sabendo de nada. Caso você queira contar a bênção recebida das mãos do Senhor, é bom. É bom porque aumenta a convicção dos fiéis e enaltece o nome de Deus. E também para provar aos descrentes como o nosso Deus nos ama e resolve nossos problemas.
No momento da morte de Jesus, as catatumbas se abriram e muitos corpos de santos ressuscitaram, isto é, pessoas que dormiram no Senhor. Dormir no Senhor significa os que já haviam morrido e que eram crentes no Senhor.
Aqueles santos ressuscitados foi um meio de Deus dizer que Jesus seria também ressuscitado. Nem só Ele mas nós também no Último Dia quando Jesus voltar para separar o joio do trigo.
Depois da escuridão total durante as três horas e da ressurreição dos santos, o centurião sentiu que aquele homem crucificado era de fato o Filho de Deus, o Messias.
Maria Madalena (da cidade de Magdala) e as outras mulheres sempre estavam ao lado de Jesus e dos apóstolos na Galiléia, servindo-O nos serviços domésticos. Eram mulheres convertidas ao Cristianismo e que foram muito úteis ao Senhor enquanto aqui na Terra e por isso mesmo foram salvas por Ele e vão viver eternamente ao Seu lado quando Ele voltar para levar a Sua Igreja. Amém.
Medite nessas palavras: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo Homem.” - I Timóteo 2.5